quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Latam Cargo inaugura expansão do terminal de Fortaleza

         A Latam Cargo Brasil inaugura nesta quarta-feira a expansão do seu terminal de cargas em Fortaleza. Foram investidos R$ 4,1 milhões no equipamento que é considerado, pela companhia, como o maior e mais moderno da Latam na região Nordeste. Destinado exclusivamente para cargas domésticas, o terminal cearense aumentou em 33% sua capacidade de armazenamento após a reforma. De 1,5 mil toneladas mensais, agora ele passa a comportar 2 mil toneladas mês e está localizado nos limites do Aeroporto Internacional Pinto Martins, com área total de 1.687 m².
         Luis Quintiliano, diretor-geral da Latam Cargo Brasil, diz que a nova estrutura dará mais agilidade às operações. “No antigo terminal tínhamos três posições de atendimento onde atendíamos entre 16 e 17 clientes. Com o novo terminal, teremos oito posições de atendimento com capacidade para atender 45 pessoas confortavelmente”, diz.
         Parte do investimento total de R$ 94 milhões em reformas dos 22 terminais de carga da empresa no Brasil, a Latam não descarta “adaptações” no equipamento de Fortaleza no longo prazo. “Considerando um estudo conservador de aquecimento da economia, a capacidade nos atenderá nos próximos cinco anos. No caso de uma evolução otimista do cenário econômico, faremos as adaptações necessárias antes desse período”.
         Diariamente, a Latam contabiliza 20 voos comerciais de passageiros saindo do Aeroporto Pinto Martins e mais 20 chegando. A companhia aproveita as operações comerciais para operar carga também. Em se tratando exclusivamente de aeronaves cargueiras, há uma operação por semana.
         O volume de exportação pelo terminal de cargas de Fortaleza é de 67%, sendo o de importação de 33%. Segundo Quintiliano, o tipo de carga que mais passa pelo terminal são commodities. Como exemplos ele cita produtos farmacêuticos, peixes e frutas. “Chegam cargas e partem de e para todo o Brasil”.
         As perspectivas para 2017 são de recuperação do mercado de cargas. O diretor-geral da Latam Cargo Brasil diz que não teve como escapar dos efeitos da crise econômica. Isso porque o setor sofreu com a queda da produção industrial brasileira. No ano, a indústria acumula baixa de produção de 7,1% e, em 12 meses, de 7,5%, conforme pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada no início de janeiro, com dados até novembro de 2016.
         “Para 2017, a minha perspectiva é de um momento de retomada da economia. Por isso que estamos investindo. Porque quero estar bem posicionado para agir quando ela passar. Como a gente acredita no futuro do transporte aéreo de cargas do Brasil, vamos continuar investindo. E, especificamente Fortaleza é um mercado importante para a gente em termos de importação e exportação”.

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