segunda-feira, 3 de julho de 2023

Maersk investe em transporte maritimo sustentável para atender demanda da indústria da moda


A crescente pressão de compradores e reguladores para reduzir sua pegada climática está levando as marcas de moda a procurar alternativas mais sustentáveis ​​ao envio de roupas produzidas em países como China, Vietnã e Bangladesh para consumidores de todo o mundo. A Maersk informou que o setor representou 26% dos mais de 240.000 contêineres que mobilizou no ano passado usando biocombustíveis no âmbito de seus contratos de ECO Delivery, assumindo a maior participação no uso desses serviços.

Além disso, um em cada dez contêineres transportados por remessa para proprietários de marcas de moda em 2022 foi embarcado com biocombustíveis, tornando muitas empresas de vestuário pioneiras na adoção dessas medidas. Vale ressaltar que, enquanto a indústria marítima está empenhada em atingir a meta de zero emissões líquidas até 2050, a indústria têxtil é responsável por entre 2% e 8% das emissões globais de gases de efeito estufa, segundo relatório do Programa das Nações Unidas para o meio ambiente.

Empresas como H&M, Amazon e IKEA também estão tomando medidas para reduzir sua pegada climática. A H&M anunciou em 2022 que nos últimos dois anos comprou combustível verde para uma “parte significativa” de seus embarques. A Amazon e a IKEA se comprometeram a usar combustíveis com zero carbono totalmente até 2040.  

A necessidade da indústria da moda de alcançar um relacionamento mais amigável com o meio ambiente não seria superficial, já que a princesa herdeira da Dinamarca, patrona da agenda global da moda, deu início ao World Fashion Summit: Copenhagen 2023 Edition com um forte discurso de boas-vindas. Sob o tema "Ambição de Ação", ela exortou os participantes a transformarem suas ambições em ações concretas para impulsionar a indústria rumo a práticas mais sustentáveis, tanto social quanto ambientalmente.

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