quarta-feira, 8 de março de 2023

Sdaergs pede melhoria na infraestrutura logística do Rio Grande do Sul em reunião na Secretaria da Fazenda

 

O vice-presidente do Sdaergs (Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado do Rio Grande do Sul), Fábio Ciocca, defendeu “a ampliação do benefício fiscal concedido pelo governo estadual às importações de empresas estabelecidas no território gaúcho, principalmente na comparação com a legislação praticada por Santa Catarina”. Ele destacou também “a necessidade de melhoria na infraestrutura logística em todo o Rio Grande do Sul, permitindo mais fluidez nas operações e proporcionando o aumento das receitas”.

As colocações foram feitas durante reunião do Conselho de Boas Práticas Tributárias da Sefaz/RS, na sede da Secretaria, em Porto Alegre, nesta terça-feira, 7. Participaram do encontro, coordenado pelo presidente do Conselho, Ricardo Neves Pereira,representantes da PGE, Fecomércio/RS, Fiergs e outras entidades. Segundo Ciocca, as reinvindicações feitas em nome do Sdaergs foram “muito bem recebidas e consideras importantes para a economia do Estado.

Na reunião, o gerente da Portos/RS, que administra os principais portos gaúchos, incluindo o de Rio Grande, Fernando Estima, falou sobre as vantagens competitivas imediatas, entraves e melhorias no sistema logístico. “A potencialização da exploração das vias hidroviárias para o desenvolvimento do sistema logístico gaúcho  é uma necessidade fundamental”, argumentou o executivo.

O vice-presidente do Sdaergs ponderou que “muito embora o Porto de Rio Grande tenha que, efetivamente, ganhar competitividade para o Estado, e melhorias são bem-vindas, é preciso reconhecer que os portos catarinenses também são competitivos pelo grande número de zonas secundárias que oferecem, possibilitando a remoção de mercadorias para esses recintos com agilidade e redução de custos”.

Outro ponto citado por Ciocca foi que “Santa Catarina e Paraná já vêm trabalhando há vários anos na modernização dos seus portos e agora estão fazendo o mesmo nas suas fronteiras”. Na avaliação do dirigente, “a competividade de Santa Catarina se dá por meio da agressividade comercial das vendas de operações por conta e ordem de terceiros através de companhias trading”.   

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