O secretário ministerial regional de Obras Públicas de Antofagasta, Óscar Orellana, avançou alguns dos projetos que estão a ser promovidos para a implementação do corredor bioceânico que ligará o porto chileno à costa brasileira. Grande parte delas está relacionada à segurança nas rotas, e diversas facilidades que permitem absorver o aumento do fluxo de caminhões para os portos de Antofagasta e Mejillones, informou a Time Line Antofagasta.
“O MOP tem um papel muito importante porque primeiro tem que gerar condições de conectividade, isso significa melhorar a Rota 23 CH e a Rota 21 CH, que é a que vai para Ollagüe e Jama; também temos que melhorar os padrões de quem vai a Paso de Sico. Temos que gerar plataformas logísticas para os caminhões em San Pedro de Atacama, Baquedano, Sierra Gorda, também temos que pensar em como podemos promover os espaços onde os caminhões têm espaços adequados”, disse a autoridade.
Soma-se a isso o maior desafio: a convivência entre a crescente demanda por caminhões e a entrada definitiva no porto de Antofagasta, localizado no centro da cidade. Mas para isso, um projeto ambicioso já está sendo trabalhado.
“Estamos a trabalhar na geração de condições, primeiro por segurança, e outro porque os tempos de transferência desde a entrada aduaneira até ao respetivo porto são os mais eficientes. Ou seja, não ganhamos nada com eles chegando em Antofagasta e descendo a Rota B-26. Temos que ter uma melhor Rota B-400, melhorar a Rota B-28, mas isso vai de mãos dadas com a forma como facilitamos a chegada dos caminhões ao porto”, diz Orellana.
Um túnel subterrâneo e pista exclusiva
O MOP está a trabalhar num projeto que contempla que a passagem de camiões seja pela entrada norte de Antofagasta, à altura da atual rotunda, de onde se avalia acrescentar uma nova via à orla marítima, ganhando espaço em direção à linha de costa. , exclusivamente para o trânsito de caminhões com destino ao porto. No entanto, isso não é tudo.
Entre os planos está que essa nova via exclusiva se conecte posteriormente a um túnel subterrâneo que ficará na altura da Avenida Salvador Allende, por onde será acessado o porto. “Já existem estudos de pré-viabilidade e é preciso entrar na fase de projeto para saber a quantidade exata da solução, mas é preciso que antes da Salvador Allende, todos os caminhões transitem no subsolo, e depois sigam direto para o porto. Essa é a ideia com maior rentabilidade”, garantiu o Seremi.
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