O ministro do Interior da Jordânia, Mazen Faraya, revelou que o comitê que investigou a tragédia no porto de Aqaba, na segunda-feira, 27 de junho, confirmou que um ISOtank caiu de um guindaste portuário, no meio de uma manobra de carregamento, no convés de um navio, desencadeando uma gigantesca explosão que causou a morte de 13 pessoas, deixando pelo menos 260 feridas. Segundo ele, “a investigação apontou a verdade e responsabilizará os responsáveis para que isso não torne a acontecer no futuro”.
Faraya disse a repórteres, em Amã, que a causa direta do acidente em Aqaba foi a força "inadequada" do cabo de aço usado para o peso do ISOtank, que é estimado em três vezes sua capacidade de carga, fazendo com que ele se estique, corte e caia para o convés, finalmente desencadeando uma explosão.
O ministro explicou que uma das causas indiretas do acidente foi o fato de não ter tomado as precauções necessárias para a segurança pública no manuseio de cargas tão perigosas e não ter utilizado os protocolos correspondentes.
Faraya acrescentou que a investigação mostrou a existência de imprudência, negligência e indiferença por parte dos envolvidos na gestão da carga, na causa do incidente e na atribuição de algumas tarefas a funcionários não especializados. Indicou ainda que os funcionários de nível superior e médio da Empresa de Operação e Gestão do Porto de Aqaba careciam de práticas de liderança.
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