terça-feira, 28 de outubro de 2014

Presidente do Bradesco é um dos nomes cotados para substituir Mantega na Fazenda

A candidata Dilma Rousseff (PT) não teve nenhum constrangimento em atrelar o seu oponente, Aécio Neves (PSDB), como representante dos banqueiros, durante a campanha eleitoral, insinuando, pelo tom empregado nos discursos, que o segmento atuaria de forma inadequada aos interesses da maioria da população mais carente. Poderia ter acrescentado que, nos seus primeiros quatro anos no comando do Palácio do Planalto, os bancos conseguiram lucros como nunca antes tinham amealhado na história deste país. Nenhuma medida destinada a reduzir supostos ganhos excessivos foi tomada na sua gestão. Curioso é que, passado apenas um dia da vitória petista nas urnas, surgiu com força na mídia, no mercado e entre lideranças governistas o nome de Luiz Trabuco como concorrente à vaga de substituto do claudicante Guido Mantega, no Ministério da Fazenda. Executivo respeitado, com uma carreira de quatro décadas na área financeira, vai completar 65 nos de idade nos próximos meses, quando se aposentará. A propósito, trata-se do presidente do Bradesco, um dos maiores conglomerados financeiros do Brasil. 

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