quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Crise no setor de autopeças se agrava no primeiro semestre

Exportações quase paradas e importações que não param de crescer, especialmente da China e da Coréia do Sul, que produzem itens de qualidade duvidosa, mas de baixo custo, que inundam o mercado brasileiro, deixaram um rombo de US$ 5,7 bilhões no primeiro semestre, segundo levantamento divulgado pela FEE (Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul). As dificuldades do segmento vêm desde 2001, a partir do redutor de imposto incidente sobre alíquotas de importação que é de 40%. A tarifa reduzida foi estendida até o final de 2013, tendo em 2010 caído para 2% em linhas de autopeças nacionais, provocando a diminuição dos investimentos em componentes locais para fabricação dos veículos no Brasil. O Programa Inovar-Auto, em vigor desde 2013, procura elevar o índice de nacionalização da produção automotiva, isenta os fabricantes da alíquota do IPI, no entanto, existem problemas referentes à nacionalização, porque as autopeças são facilmente disfarçadas por componentes externos e recebidas pelas montadoras como sendo 100% nacionais.

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