quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Produtores de aço da América Latina esperam recuperação do setor somente em 2023

A Alacero (Associação Latino-Americana do Aço) divulgou dados apontando que em novembro de 2022, a produção de aço bruto atingiu mais de 4.900 mil toneladas, 8,8% a menos que em novembro anterior e 6,5% a menos que no mês anterior. A Colômbia se saiu melhor com crescimento de 2,6% em relação a novembro de 2021. Nos primeiros 11 meses de 2022 ficou 4,1% abaixo do mesmo período do ano anterior.

Na Colômbia, essa queda foi menor que na região, com -1,6% nos primeiros 11 meses. A produção de laminados atingiu 4.440 mil toneladas, sendo apenas 0,9% superior à do mesmo mês do ano anterior e 3,7% inferior à do mês anterior.

A Colômbia conseguiu se destacar da região com a maior variação ano a ano entre os países da região, alcançando 161,3 mil toneladas de laminados produzidos, o equivalente a 14,8% a mais que novembro de 2021. Nos primeiros 11 meses de 2022 ficou 2,9% abaixo do mesmo período do ano anterior. mês anterior. Nos primeiros 10 meses de 2022 (21.337 mil toneladas) ficou 11,4% abaixo do mesmo período do ano anterior.

Em relação às exportações, em outubro de 2022 foram registradas 663,2 mil toneladas, 25,1% a menos que no mesmo mês do ano anterior e 18,0% a menos que no mês anterior (setembro de 2022). Nos primeiros 10 meses de 2022 (9.104 mil toneladas) foi 31,1% superior ao mesmo período do ano anterior. Os laminados atingiram um consumo de 5.765 mil toneladas, valor 3,6% inferior ao de outubro anterior e 1,2% inferior ao do mês anterior.

No acumulado dos 10 primeiros meses de 2022 (58.508 mil t), ficou 8,1% abaixo do mesmo período do ano anterior. Destaque para os acumulados de: Chile (-29,2%); Colômbia (-14,0%); Brasil (-12,1%); México (-3,7%); Argentina (+1,8%); e Peru (+9,2%). Região foi mais resiliente Apesar da maior queda na América Latina, percebe-se que a região foi mais resiliente, consumindo os mesmos 46% da média mundial obtida naquele período por pessoa.

Por sua vez, o mundo deverá encolher apenas 3,7% em 2022 (226 kg/per capita), abaixo da média dos últimos dois anos anteriores à pandemia (228 kg/per capita). A expectativa de efetiva recuperação regional prevista para meados de 2022 só deve ocorrer a partir deste ano (+1,7%). em geral. Entretanto, paralelamente, a indústria latino-americana apresenta um cenário de queda moderada da demanda.

O consumo aparente da região, que em 2021 foi de 74,9 Mt (+25,8%), após os primeiros 8 meses do ano anterior, apontava uma queda esperada de 9,5%, devendo fechar em 67,8 Mt em 2022. Portanto , a região deve fechar 2022 com 105 kg/per capita, igual à média do período 2018-2019.

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