segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Complexo portuário santista terá R$ 800 milhões para otimizar transporte ferroviário

         Cerca de 75 quilômetros de linhas férreas atendem a 30 terminais na Margem Direita do Porto de Santos, com dez locomotivas de manobra. Toda essa estrutura, que inclui a atuação de três concessionárias e dois centros de controle operacional, forma um sistema complexo, com diversos intervenientes. São muitos os gargalos e para resolvê-los, a Rumo conta com vários projetos ferroviários no cais santista.
         “É uma região que tem um conflito rodoferroviário enorme. Só na área do Porto Organizado são 22 passagens de nível. Se for somar a área da (concessionária ferroviária) MRS em Cubatão, esse número passa de 35. Não é um quadro comum se você o compara com outros portos brasileiros. Em função desse adensamento urbano muito próximo ao Porto, o conflito é enorme”, destaca o gerente-executivo da área de Projetos e Relações Corporativas da Rumo, Rafael Agostinho Langoni.
         Mesmo com toda essa complexidade, o desafio é aumentar a participação do modal ferroviário no transporte de cargas em direção ao Porto. Em 2000, menos de 1 milhão de toneladas de mercadorias utilizavam os trilhos no acesso ao cais santista. Em 2016, esse volume saltou para 30 milhões de toneladas.

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