terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Participação em feira na Colômbia rende quase US$ 3 milhões em exportações para calçadistas do Brasil


         A recente desvalorização do dólar sobre o real e o aumento do IVA cobrado na Colômbia não foram páreos para a qualidade do calçado brasileiro apresentado na International Footwear and Leather Show – IFLS, mostra que reuniu mais de 600 fabricantes de todo o mundo entre os dias 8 e 10 de fevereiro, em Bogotá, na Colômbia.
        A participação de 30 marcas verde-amarelas foi viabilizada por meio do Brazilian Footwear, programa de apoio às exportações de calçados mantido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
        Dados do relatório da Abicalçados apontam que, durante a mostra, foram fechados negócios na ordem de US$ 2,88 milhões (129 mil pares), sendo que a previsão é de chegar a mais US$ 18,47 milhões (2,97 milhões de pares) em vendas que foram alinhavas durante o evento. O número é 2,5% superior ao registrado no ano passado.

       Segundo a analista de Promoção Comercial da Abicalçados, Maria Patrícia de Freitas, as empresas, de maneira geral, estavam satisfeitas com os resultados alcançados. “O matchmaking realizado pela Abicalçados foi muito elogiado, pela qualidade dos contatos, o que possibilitou a geração de novos negócios”, avalia. Para a analista, o resultado só não foi mais positivo pela questão preço, já que a recente desvalorização do dólar encareceu o produto brasileiro no exterior, e também em função do aumento do IVA de 16% para 19% na Colômbia, o que inibiu os compradores locais.
       Para Cristiano Moreira Rezende, diretor comercial da Akazzo, empresa que participou pela primeira vez do evento colombiano, a feira gerou bons contatos. “Conseguimos nos reunir com uma das maiores redes de lojas da Colômbia, que possibilitou a expectativa de negócios futuros. O trabalho prévio realizado pelo Brazilian Footwear, de matchmaking, foi fundamental para chegarmos a esse resultado”, comemora Rezende.
       Já para Felipe Souto, gerente de Comércio Exterior da Klin, os resultados foram melhores do que o esperado, especialmente pela qualificação dos compradores, já que a visitação não foi tão grande quanto em edições anteriores. “Os lojistas estavam focados e conseguimos gerar negócios com nossa marca em uma das maiores redes de lojas da Colômbia”, destaca.
 
 

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