As principais exportações da Coreia do Sul em maio tiveram queda de 15,2%, sendo os produtos destinados à América Central e do Sul os mais afetados, informa a Bloomberg. Além disso, as exportações para a China diminuíram 21% em relação ao ano anterior, porém, esta é a menor queda desde outubro. Um dos setores mais afetados por essa contração foi a exportação de chips, que teve queda de 36%, isso porque as fábricas chinesas continuam mantendo grandes estoques excedentes.
As exportações do país asiático são consideradas um barômetro do comércio internacional, já que comercializam produtos-chave como cavacos, telas e óleo refinado, que envolvem diversas linhas de abastecimento. Os embarques ajustados por diferenças de dias úteis registraram queda de 9,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados pela alfândega.
As importações também tiveram queda geral de 14%, resultando em déficit comercial de US$ 2,1 bilhões, o menor em um ano. O setor automotivo reflete um ponto positivo. As exportações de automóveis tiveram um aumento de 50%, graças à demanda dos Estados Unidos e da União Européia. Isso marcaria o décimo primeiro mês consecutivo de crescimento.
A persistente contração das exportações afetará a expansão econômica da Coréia do Sul, cuja previsão de crescimento do produto interno bruto (PIB) para 2023 foi reduzida para 1,4%. Refira-se que o won sul-coreano registou uma valorização de 0,5%, atingindo 1.319,55 por dólar. Apesar dessa recuperação, a moeda segue desvalorizando-se em 4% frente à moeda norte-americana neste ano, consolidando-se como uma das de pior desempenho na região asiática.
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