A Agência Nacional de Infraestrutura (ANI) do governo colombiano desistiu da concessão à Sociedad Promotora Proyecto Arquímedes S.A. para o projeto de construção do porto do Golfo de Tribugá, no setor do Chocó (Oceano Pacífico), devido ao impacto ambiental que comprometeria na área e foi comparado com o porto de Buenaventura, informou a EFE.
A extinção do plano responde ao facto de “ao não cumprir os requisitos que constituem um imperativo legal para a continuação do projecto, em aplicação da regulamentação pertinente, a ANI declarar a desistência tácita do pedido de concessão portuária”, disse a entidade.
Os obstáculos que surgem são principalmente ambientais e o assessor de Relações Internacionais do WWF da Colômbia, Mauricio Cabrera, explicou que a construção implicaria na construção de uma rodovia de mais de 70 quilômetros através da Serranía de Baudo, além de 100 quilômetros de estradas que deveriam ser adequado para permitir o acesso de veículos.
Enquanto isso, o gestor referiu-se ao desmatamento para a construção do Porto de Buenaventura e explicou que apesar de movimentar 60% das mercadorias que entram e saem do país, a construção “certamente levaria à construção dessa nova rodovia e desta nova infraestrutura ".
Por último, acrescentou que “segundo as estimativas de capacidade portuária, existe subutilização no porto de Buenaventura, o que implica que fazer investimentos públicos neste tipo de infra-estruturas não seja considerado relevante ou viável nas actuais condições do país”.
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