terça-feira, 15 de julho de 2014

Petrobras "lava as mãos" no embróglio do Polo Naval do Jacuí

O governador gaúcho Tarso Genro e a presidente da Petrobras, Graça Foster, reuniram-se no Palácio Piratini para encontrar uma saída confirmando o Polo Naval do Rio Jacuí, em Charqueadas, mas o encontro acabou em frustração. Graça apenas reafirmou o apoio da estatal para a manutenção do complexo, contudo, adiantou que a companhia não pode fazer nada, além de aguardar por um desfecho favorável, o que significa achar um parceiro para a Iesa Óleo e Gás, que vive situação crítica, e somente desta forma poderia tocar o projeto. A presidente da Petrobras não fez declarações no final da reunião, cabendo ao secretário do Desenvolvimento do Rio Grande do Sul, Mauro Knijnik, declarar, o que não é nenhuma novidade, que a expectativa é pela definição da entrada da Andrade Gutierrez no negócio. Como a construtora também não se manifesta, segue o baile, ou melhor, continua todo mundo sentado, porque não há dança no salão do complicado polo. O contrato com a petrofífera envolve a construção no local de quatro módulos de plataformas, no valor de R$ 800 milhões, que já deveriam ter sido entregues até este mês (somente um foi feito). A estatal também solicitou à Metasa, fornecedora da Iesa, que cesse a produção das estruturas dos módulos enquanto não surge uma solução para o embróglio.

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