segunda-feira, 14 de julho de 2014

China quer investir no Brasil, mas utilizando mão de obra asiática

Os chineses estão balançando os corações e mentes de lideranças políticas do Palácio do Planalto, oferecendo parceria com o Brasil que envolveria investimentos girando em torno de US$ 30 bilhões. A soma, quase impensável, seria aplicada nos mais diversos segmentos, como ferroviário, rodoviário, aeroportuário, portuário e na geração e transmissão de energia. É grana para mudar radicalmente a infraestrutura do país. Parece bom demais para ser verdade. E, realmente, tem um enorme senão. As contrapartidas exigidas por Pequim estão assombrando Brasília. O presidente da segunda maior economia do mundo, Xi Jiupiang, deverá dizer a sua colega brasileira, Dilma Rousseff, durante encontro esta semana, em Fortaleza (CE), que em troca deste amontoado de recursos, seja importado para executar as obras um verdadeiro batalhão de milhares de trabalhadores asiáticos. Segundo fontes diplomáticas, não está no script do líder oriental, discutir a eventual contratação de mão de obra local para participar dos projetos. A posição causa calafrios no governo petista, diante das esperadas reações críticas, especialmente em plena campanha eleitoral em busca da reeleição para mais um mandato presidencial. É a velha história: se ficar, o bicho come, se correr, o bicho pega.

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