Os TUPs (Terminais de Uso Privado), associados da ATP
(Associação de Terminais Portuários Privados), ampliaram as medidas protetivas
e preventivas para contribuir na luta contra a proliferação da Covid-19 no
Brasil. Adotadas estas iniciativas, estes portos podem continuar operando normalmente durante a crise.
Entre as principais ações dos portos privados estão a adoção
do teletrabalho para atividades administrativas, sistema de rodizio de
profissionais para funções essenciais, intensificação de medidas de
higienização com uso de álcool em gel e máscaras, restrição de reuniões
presenciais e uso de videoconferências e a suspensão de viagens nacionais e
internacionais, além de ações de comunicação interna e com stakeholders sobre
cuidados para evitar contágio e doações de equipamentos e cestas básicas para
comunidades vulneráveis.
De acordo com o presidente da ATP, Murillo Barbosa as
medidas atestam o compromisso dos TUPs com a saúde e bem-estar de seus
colaboradores e garantem a continuidade da operação dos portos, essencial para
o dia a dia da população no enfrentamento dessa crise sem precedentes causada
pela pandemia da Covid-19.
“A logística de transporte do país é estratégica para
garantir o abastecimento de insumos essenciais durante a pandemia. Pelos TUPs
passam os produtos utilizados nas casas, indústrias e, principalmente agora,
nos hospitais brasileiros. O objetivo é garantir que não falte nada para as
famílias neste momento. Tudo isso, com a saúde dos colaboradores em primeiro
lugar”, garante.
Os terminais privados atuam em diversas áreas, como minério,
siderurgia, agronegócio, granel líquido e movimentação de contêineres, além da
exportação de commodities e foram responsáveis por 66% da movimentação total de
cargas do ano passado no Brasil.
“Enquanto grande parte da população está isolada por
orientações das autoridades de saúde, os portos privados seguem operando
normalmente, o que representa mais uma demonstração de profissionalismo e da
importância desse segmento para a economia, logística e para sociedade durante
um período tão desafiador”, analisa.
Barbosa lembra que, além de ampliar as medidas preventivas,
os TUPs seguem rigorosamente os protocolos recomendados por órgãos como Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e OMS (Organização Mundial de
Saúde).
“Os portos operam normalmente, mas isso não significa que a
rotina não foi alterada. As empresas privadas e profissionais portuários estão
alertas para garantir a saúde e a segurança dos colaboradores enquanto
desempenham suas funções, além de contribuir significativamente para reduzir a
contaminação e para o combate à proliferação do vírus no Brasil”, completa.
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