sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Porto de Antonina assina contrato de dois anos para exportação de açúcar do tipo VHP

O Porto de Antonina (PR), administrado pelo Grupo FTSPar, assinou contrato de dois anos, para as safras de 2024/2026, prevendo o embarque de 1,4 milhão de toneladas de açúcar VHP a granel, com a trading EDFMan.  Segundo a empresa, o acordo ainda tem a possibilidade de ser renovado por mais dois anos.

O contrato ocorreu após embarques pelo terminal ocorridos no segundo semestre deste ano. Em agosto foram exportadas 16 mil toneladas de açúcar VHP produzido no estado de São Paulo com destino à Venezuela. A produtividade no carregamento do navio Irvine Bay foi de 457 toneladas/ hora e aproximadamente 11 mil toneladas/dia.

O açúcar VHP (Very High Polarization) é o açúcar bruto, menos úmido e ainda com a camada de mel que cobre o cristal do açúcar, por isso sua cor assemelha-se a do mel. O açúcar VHP é usado como matéria-prima para o tipo refinado que é conhecido e comercializado em supermercados em todo o mundo.

De acordo com o presidente do Porto Ponta do Félix, Gilberto Birkhan, o novo contrato demonstra o potencial do terminal para este tipo de carga, que todas as vezes superou as metas de produtividade. "Mais uma carga para o portfólio do Porto Ponta do Félix, reforçando o seu diferencial como terminal para cargas customizadas no Brasil", afirma o presidente.

O diretor-presidente da ED&F MAN Brasil, responsável pela carga, Rodrigo Ostanello, elogiou a operação realizada pelo terminal paranaense. "A operação foi cheia de desafios, surpreendente e muito positiva", avaliou. Acrescentou que outros navios ainda estão previstos para este ano.

Entre as principais vantagens de operar pelo Porto Ponta do Félix, em Antonina, se destaca o tempo de operação, já que não há fila de atracação. Além disso, o porto contará com novos armazéns, que possibilitam o aumento de 85% da capacidade de armazenagem, passando de 280 mil toneladas para 520 mil toneladas, de forma gradativa.

Neste início de ano, o porto também completou os investimentos em novas defensas marítimas, equipamentos que proporcionam mais segurança durante a atracação dos navios. As defensas servem para amortecer o impacto resultante do encontro entre um navio e a estrutura de atracação, reduzindo os riscos de avarias.

 

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