quarta-feira, 10 de setembro de 2014

AG vai construir módulos na China e frustra polo naval no Jacuí

O Grupo paranaense Inepar está cada vez mais afundado na crise, mesmo depois de pedir recuperação judicial de suas empresas em vários estados. A situação é especialmente complicada na subsidiária gaúcha Iesa Óleo e Gás, responsável pela montagem de módulos para os replicantes da Petrobras. Esta semana, mais de um mil funcionários, já com salários atrasados e em greve, deverão ser colocados em férias coletivas, sem perspectivas de receberem sequer as férias e indenizações. Ameaçada de perder as encomendas por falta de condições de executá-las, a empresa foi obrigada a buscar um parceiro, a Andrade Gutierrez, para poder tocar o projeto. Mas a AG, que segundo fontes ligadas ao segmento, só entrou no negócio a pedido da estatal, e assumiu 75% do contrato, ao invés de solução está se tornando um novo pesadelo. A construtora, autorizada pela Petrobras, contrariando as normas da ANP (Agência Nacional de Petróleo) e determinação do governo federal, exigindo conteúdo local, vai mandar construir 16 módulos de quatro FPSOs na China, causando mal estar em Charqueadas (RS), sede do polo naval do Jacuí, se ele efetivamente vai sair. Na cidade, só não vale dizer que ela ficou a ver navios.

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