quarta-feira, 2 de junho de 2021

Bloqueios em portos e estradas da Colômbia, que acontecem há um mês, impactam diversos setores produtivos

Os protestos e bloqueios de estradas que acontecem há um mês na Colômbia estão afetando a agroindústria, sua capacidade de controle e monitoramento de pragas e doenças, a perda de safras e a interrupção das operações portuárias. Já o setor automotivo tem manifestado que está enfrentando uma nova crise devido à paralisia geral do país. entretanto, o Governo chegou a um acordo com uma parte das associações de transportes mobilizadas.

Segundo o diretor do Instituto Agropecuário da Colômbia (ICA), Alfonso Araujo, as regiões mais afetadas pelo atraso nos processos são as do sudoeste, especificamente as de Valle del Cauca, Nariño, Huila e Tolima. “Neste momento, no sudoeste, é onde temos algumas limitações de acesso aos territórios”, disse Araujo, acrescentando que não está claro até que ponto as exportações agrícolas foram afetadas, mas o maior porto do Pacífico no país - Buenaventura-, que ficou paralisada pelos protestos, afetou consideravelmente o setor.

Álvaro Palacio, presidente da associação horticultora colombiana Asohofrucol, alertou para o risco que correm as fruteiras, que podem ser facilmente afetadas pela mosca-das-frutas devido à falta de vigilância e controle, além da falta de insumos como pesticidas: ” O nível das exportações de longo prazo pode cair, não só pela falta de controle e fiscalização, mas também pela ausência de insumos como os agrotóxicos, que em sua maioria são importados e não têm conseguido chegar ao país ”.

 

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