sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Denúncias contra empresas brasileiras pode provocar invasão de companhias estrangeiras para atender demanda da Petrobras

Os escândalos envolvendo empresas denunciadas pelo ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, por superfaturamento e pagamento de propina a políticos e servidores da estatal, não param de gerar consequências negativas e podem provocar o surgimento de uma situação insólita para o setor. As companhias denunciadas correm o risco de não ter seus nomes no CRCC, o cadastro da estatal, determinado por lei, e imprescindível para o fechamento de contratos com a petrolífera. A quase totalidade das empresas de engenharia existentes no Brasil, capacitadas para levar à frente obras complexas que o futuro imediato exige estão nesse bolo. Entre as citadas, encontram-se gigantes como a Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiróz Galvão, Engevix, Mendes Júnior, Iesa, OAS, UTC e Toyo-Setal, além das que enfrentaram ou enfrentam dificuldades para cumprir os contratos assinados. Caso da Alusa, Jaraguá, Fidens, Contreras, GDK, Multitek, MPE, Tenace, Conduto, Produman, Ecmar, etc. Quem sobra nessa peneira? Quase nenhuma. Caso isso venha, de fato, a se confirmar, o país poderá sofrer uma invasão de companhias estrangeiras que devem associar-se a outras empresas brasileiras, dificilmente com as credenciais das mencionadas, para atender a demanda e permitir que a Petrobras cumpra o seu planejamento.

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