segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Oficiais de justiça tentam notificar a Iesa sobre suspensão das demissões em massa

Oficiais de justiça já fizeram quatro tentativas e farão outras ainda hoje, de notificar a Iesa Óleo e Gás sobre a liminar concedida pela juiza Luiza Lila Paula França, da Vara de Trabalho de São Jerônimo (RS), que proíbe a demissão em massa dos quase mil funcionários do estaleiro na cidade gaúcha de Charqueadas, programada para essa segunda-feira. A Iesa havia sido contratada pela Petrobras para construir módulos de compressão de gás para plataformas de petróleo, mas o contrato foi rompido pela estatal na semana passada em função do não cumprimento da entrega dos equipamentos pela empresa no prazo acordado e pelo envolvimento da empreiteira nas irregularidades apuradas pela Polícia Federal na Operação Lava-jato. O presidente da companhia, Valdir Lima Cettarico e o diretor Otto Garri do Sparenberg, foram presos em 14 de novembro e liberados quatro dias depois, mas estão proibidos de sair do país. A liminar da justiça do trabalho do Rio Grande do Sul atendeu à ação civil pública determinando a imediata suspensão das dispensas sob pena de multa de RS 100 milhões. Imagem do Polo Naval do Jacuí, ameaçado de ficar apenas na promessa.

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