quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Exportações de máquinas compensam estagnação doméstica

As exportações brasileiras de máquinas alcançaram US$ 6 bilhões neste primeiro semestre, 20% a mais na comparação com os primeiros seis meses do ano passado, compensando, desta forma, a estagnação da demanda no mercado doméstico. A receita representou 44% do faturamento total do setor, ultrapassando com folga a média histórica de 32%. O presidente executivo da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), que forneceu os números, José Velloso, disse que "os fabricantes têm buscado mais clientes lá fora, com resultados positivos, porque precisam utilizar a capacidade de produção, expandida depois dos investimentos feitos nos últimos anos." O principal destino dos embarques seguiu sendo a América Latina, com um terço do total, mas a participação da região vem caindo nos últimos quatro anos, substituída pelos Estados Unidos e a Europa, que ampliaram as importações do país em dois dígitos no período. As máquinas que apresentaram crescimento mais expressivo nas vendas externas foram as que são usadas em infraestrutura, portos e nas indústrias de base, da construção civil, cimento, transmissão de energia, papel e celulose. "Essas são áreas em que o Brasil tem tradição em produzir", esclareceu Velloso.

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