O Estaleiro Atlântico Sul, e especialmente a população de Pernambuco, passou a
respirar um pouco mais aliviados. O Estado ganhou
encomendas para construção de oito navios tanques da Satco, com
investimento inicial de mais de R$ 2 bilhões. A FMM, a
instituição de fundos da Marinha Mercante, favoreceu esses investimentos
para que a empresa conseguisse esses navios. Essa medida vai garantir
fluxo de caixa e empregos no setor até 2020, pelo menos.
A South American Tanker Company Navegação( Satco) é uma companhia
nacional do ramo naval, que têm ligações de investimentos globais e
ligada a EPS, uma das maiores corporações da setor de navegações e
embarcações do mundo, que está alocada em Cingapura, atualmente. Como
essas embarcações, provavelmente, serão comodatadas pela Petrobras, há
uma expectativa muito positiva, já que, desde de 2015, a procura por
novos contratos tem sido árdua, já que a crise tem dificultado um pouco a
conseguir algo que suprisse as necessidades da EAS.
Esses contratos para as construção de navios no Estaleiro Atlântico
Sul (EAS) são a garantia certa de que os empregos serão mantidos e de
que ela se tornará uma referência global. Isso é um alívio, porque, para
tocar esses projetos, a EAS dependia muito da Transpetro, devido a ela
ser a maior requisitante das construções das embarcações no Brasil, em
todos os estaleiros. A crise chegou e a Transpetro simplesmente cancelou
a encomenda de 7 embarcações, essas que, por sua vez, faziam parte do
Programa de Expansão e Modernização da Frota (Promef).
Já que os contratos para a construção dessas embarcações foram
cancelados pela Transpetro, essas novas parcerias com a EPS irão repor o
fluxo de capital da EAS. Lembrando que, por conta da crise do país e o
cancelamento desses contratos, cerca de 3.000 postos de trabalhos
deixaram de ser gerados em Pernambuco.
Nas palavras do presidente do Porto de Suape, Thiago Norões, a maior
parte dos estaleiros nacionais não conseguiu passar pela crise, enquanto
os de Pernambuco aprenderam e se adaptaram à dura realidade,
maximizando e refazendo alianças contratuais com empresas, que antes
haviam sido extintas, inclusive com novos clientes, fora do território
nacional.
O fato é que, até 2020, haverá fluxo de empregos em Pernambuco no
setor, isso já certo e concessionado, e também abre precedentes para
novos contratos internacionais. Depois que a Petrobras perdeu a
obrigatoriedade de explorar dos os campos petrolíferos do Brasil, muitas
empresas estão chegando, aos poucos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário