quarta-feira, 30 de junho de 2021

Maersk decide começar suas operações de carga aérea no Brasil


A Maersk decidiu iniciar suas operações de carga aérea no Brasil. A expansão da rede intermodal, que oferece soluções logísticas terrestres, marítimas e agora aéreas, é uma das estratégias globais da empresa e posiciona-a novamente na vanguarda do setor logístico, visando o crescimento em vários mercados, informou a SgasPotting.

A companhia levou em consideração para a decisão os principais problemas dos utilizadores que já utilizavam a modalidade aérea, que os resolveram e assim, com base nestas referências, conseguirem garantir um serviço de excelência nas suas próximas operações.

Mauricio Coelho, gerente de Carga Aérea da empresa para a Costa Leste da América do Sul, disse que “a carga aérea atenderá os clientes da Maersk que já operam em outros modais e para aqueles que só precisam dessa solução. Ao contrário do que alguns possam pensar, o serviço atende a diferentes perfis de volume. De remessas menores a grandes motores, turbinas e carga ", disse ele.

“O serviço complementa o portfólio de experiência do grupo com uma opção voltada principalmente para quem busca menor transit time. Operado em voos comerciais de carga e passageiros, o frete aéreo da Maersk será a solução em situações com prazos críticos, devido à velocidade inerente ao modal "destacou Coelho.

Ressalta-se que, para que empresas como a Maersk atendam às demandas, devem ser levados em consideração os seguintes fatores: contratação de um único fornecedor com experiência e ampla gama de soluções, capacidade de atender mercados globais com estrutura própria, problemas com tempos de espera e atrasos, mudanças no planejamento e na demanda, atrasos ou perdas. no processo produtivo, lançamentos de produtos, transporte de mercadorias valiosas com volume reduzido e redução de estoques em trânsito, entre outros.

 

Operadores logísticos da Argentina temem o déficit hídrico na Hidrovia do rio Paraná

O Instituto Nacional de Águas (INA)da Argentina realizará uma medição inédita no rio Paraná no final deste mês. A previsão é que o índice deve estar em 0,25 metros de profundidade para o hidrômetro do Porto de Santa Fé e 0,00 metros para o instalado no Porto de Rosário. Este é um cenário extremamente crítico tanto para o transporte marítimo comercial quanto para o ecossistema como um todo, que há muito não experimentava uma calha tão profunda, adverte o governo provincial

O INA já havia previsto em abril que para o mês de julho deste ano a hidrovia seria de 1,38 metros no cais de Rosário.“Os fatos indicam que estamos mais de um metro abaixo do que o INA previa para estas datas. É uma condição muito crítica a que estamos convivendo com a altura do rio no baixo Paraná ”, previu o secretário técnico da Comissão de Transportes da Bolsa de Valores de Rosário, Alfredo Sesé.

“Estamos falando do 1,38 metros referidos em abril, que foi um valor bem abaixo da média. Nas últimas horas o nível da água oscilou entre 13 e 15 centímetros em Rosário, podendo haver uma queda ainda mais abrupta” , calcula Sesé. Ele diz que suas avaliações são sempre seguindo as estimativas do INA que são atualizadas dia a dia de acordo com as medições que são feitas a montante.

Com todos esses dados, ninguém se atreve a definir quando pode se refletir uma melhora no nível de vazão, mesmo por motivos mais que sazonais na primavera e no verão ocorrem maiores chuvas nas bacias altas do Paraná, que são as que realmente afetar nas flutuações da hidrovia.

 

terça-feira, 29 de junho de 2021

Canal do Panamá duplicado completa cinco anos de operações


O Canal do Panamá Ampliado completou cinco anos de operação em 26 de junho, “sua contribuição para fortalecer as contribuições da rota interoceânica ao país é clara e indiscutível, além de ter consolidado a competitividade da rota panamenha ao facilitar o trânsito de navios de um tamanho maior com um serviço seguro, contínuo e confiável ”, disse o Canal do Panamá por meio de um comunicado.

Desde o primeiro trânsito pelas eclusas Neopanamax, cerca de 13.700 embarcações já cruzaram o Canal, o que representa 28% dos trânsitos neste período. Esses trânsitos representaram 54% do volume de carga e 58% da receita de pedágio do Canal, o que reflete o valor que a expansão tem contribuído para a competitividade da rota através do Panamá.

“Nestes cinco anos, passamos da fase de aprendizado à fase de consolidação de um atendimento eficiente e seguro aos nossos clientes, ao mesmo tempo em que aumentamos nossas contribuições diretas ao país através do Governo Nacional em virtude da operação das novas eclusas”, afirmou. disse o administrador Ricaurte Vásquez Morales. “Nada disso teria sido possível sem o voto de confiança que os panamenhos deram ao Canal, por meio do referendo, para a realização do Programa de Expansão e do profissionalismo e comprometimento da equipe humana do Canal”, acrescentou.

Por sua vez, a administradora adjunta Ilya Espino de Marotta destacou também o compromisso do Canal e de cada um de seus colaboradores em continuar dando o melhor em benefício do país, o que se tem demonstrado nestes cinco anos de atuação: “Quando nós visualizar a expansão Acreditamos que a capacidade máxima dos porta-contêineres que atenderíamos seria de 12.000 contêineres, mas hoje transitamos navios com capacidade para carregar até pouco mais de 15.000 contêineres ”.

A adição de uma terceira faixa de trânsito com capacidade para navios de maior porte também fortaleceu a competitividade do serviço oferecido pelo Canal do Panamá, proporcionando economia de escala e atraindo novos mercados, como navios de gás natural liquefeito (GNL), a ponto de se posicionar como o o quarto em número de trânsitos nas fechaduras neopanamax.

 

Volkswagens faz entrega histórica do primeiro lote de cem caminhões elétricos à Ambev

O presidente e CEO da VWCO,Roberto Cortes, entregou à Rodrigo Figueiredo, vice-presidente de Sustentabilidade e Suprimentos da Ambev, as chaves do primeiro caminhão elétrico do lote de cem unidades adquiridas pela cervejaria. Essa é uma iniciativa histórica e pioneira realizada pela Ambev e VWCO, que possibilitará uma frota dessa dimensão de caminhões elétricos circulando pelas ruas do país até o fim de 2021. 

Os veículos fazem parte do plano da Ambev de ter 1.600 modelos VW com essa tecnologia zero emissões na sua frota parceira até 2025. Este será o primeiro caminhão elétrico Volkswagen a operar nas ruas, não mais como um protótipo. Trata-se de um e-Delivery 14 toneladas 6x2.
 

Todos os modelos anteriores ainda estavam em fase de desenvolvimento e validação da tecnologia concebida pela montadora. Com a parceria com a Ambev, foram mais de 45 mil quilômetros rodados nesses testes, deixando de emitir mais de 34 toneladas de CO2 e de consumir mais de 10.000 litros de diesel. O ciclo também confirmou um potencial de regenerar cerca de 40% da energia desprendida na frenagem ou mesmo em desacelerações do veículo e, assim, alimentar as baterias.
 

Para Rodrigo Figueiredo, vice-presidente de Sustentabilidade e Suprimentos da Ambev, “A jornada de economia de baixo carbono da Ambev teve início há quase 20 anos, com foco na eficiência energética e mudanças da nossa matriz para biomassa e gás natural. De lá para cá, temos um imenso orgulho das nossas conquistas e iniciativas pioneiras para que, do campo ao copo, as nossas metas ambientais ambiciosas sejam alcançadas com rapidez. Desde 2003, já reduzimos 63% das nossas emissões como um todo.”
 

Rodrigo ressalta ainda que “a logística é parte essencial nessa jornada, com o fomento de uma tecnologia 100% brasileira em parceria com a Volkswagen Caminhões e Ônibus, estamos inovando juntos e criando soluções para compartilhar com todo o mercado e outras empresas.”
 

O objetivo tanto da Ambev quanto da VWCO é somar forças para viabilizar a utilização da propulsão elétrica na distribuição urbana e criar uma referência em sustentabilidade para o mercado logístico global. A parceria entre as duas empresas vem de longa data para o desenvolvimento de novas tecnologias e essa sinergia culmina agora com a entrega do primeiro veículo zero emissões 100% desenvolvido pela engenharia nacional, elevando o nível de colaboração e transparência, para que fosse possível criar um modelo de negócio viável ao mercado em geral.
 

Concebido por um time dedicado de e-Mobility, o e-Delivery foi produzido na fábrica da VW Caminhões e Ônibus em Resende, que recentemente deu início à montagem em série desses modelos elétricos, tornando-se a primeira do país com essa operação em larga escala.
 

“O que estamos fazendo é histórico. Vamos colocar em operação junto com a Ambev uma frota de cem caminhões elétricos circulando pelas ruas do país até o fim de 2021. Estamos avançando no mesmo ritmo que a tecnologia se desenvolve em economias mais avançadas, como a europeia e a norte-americana, graças ao know-how de nossos engenheiros brasileiros. E não paramos por aí, em breve teremos mais novidades para anunciar sobre todo o ecossistema que criamos para viabilizar a introdução da mobilidade elétrica no Brasil”, afirma Roberto Cortes, presidente e CEO da VW Caminhões e Ônibus.  

Porto de Santos lança edital para exploração de duas áreas na Ponta da Praia

A Santos Port Authority (SPA) lançou edital de chamamento público para exploração comercial de duas áreas na Ponta da Praia, margem direita do Porto de Santos. O objetivo é identificar interessados em explorar os espaços para serviço de apoio portuário por meio de contrato de cessão de uso onerosa pelo prazo de 20 anos. No total, são 8,5 mil metros quadrados. O aviso de edital foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (28).

A Área 1 possui pouco menos de 2 mil metros quadrados e está localizada na esquina da Avenida Pedro Lessa com a Rua República do Equador. Até recentemente, foi sede do Sindicato dos Taxistas. A Área 2 tem 6,5 mil metros quadrados e fica na Avenida Mário Covas Junior. O local foi sede do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo).

As áreas estão classificadas no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto de Santos como não afetas às operações portuárias. “Com mais essa iniciativa, reiteramos o compromisso de evitar ociosidade no porto organizado, oportunizamos a exploração de atividades comerciais correlacionadas ao negócio portuário e ampliamos as fontes de receita da SPA, no melhor interesse da administração”, destacou o diretor de Desenvolvimento de Negócios e Regulação da SPA, Bruno Stupello.

Para este chamamento, são considerados serviços de apoio portuário aqueles que dão suporte às atividades de movimentação de passageiros e/ou de mercadorias e/ou armazenagem de mercadorias destinadas ou provenientes de transporte aquaviário. Não se enquadram neste chamamento estacionamento e atividades de características industriais, as quais são incompatíveis com a região, que é próxima a áreas residenciais.

O interessado deverá apresentar projeto conceitual contendo no mínimo: (i) descritivo dos serviços e instalações previstas, (ii) cronograma de implantação e operação empreendimento, (iii) proposta de remuneração devida à SPA pela ocupação da área com base no valor por metro quadrado (R$/m²), e (iv) descrição e estimativa de valores dos investimentos que pretende realizar, se houver. Quem tiver interesse em ambas as áreas deverá apresentar projetos conceituais independentes.

Se houver mais de um interessado por área, a SPA realizará processo seletivo para cessão de uso onerosa nos termos da Portaria do Ministério da Infraestrutura nº 51 de 23 de março de 2021.Interessados terão até 28 de julho para encaminhar o projeto conceitual e os documentos de qualificação listados no edital.