O volume de recursos desembolsados pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2017 foi de R$ 70,751
bilhões, o que representou uma queda de 20% em comparação ao montante
desembolsado no ano anterior. Os dados, divulgados hoje (30), mostram
que o setor da indústria obteve em desembolsos R$ 15 bilhões em 2017,
uma queda de 50% em relação ao ano anterior.
“São números muito
fortes e que refletem o nível agudo da recessão que nós sofremos. Nós
tivemos uma doença grave na nossa macro economia, na economia do país e
já estamos convalescendo, mas não devemos abusar, no sentido que os
últimos números do nosso exame médico ainda apontam números vermelhos”,
disse o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro (foto).
Além da
indústria, o setor de comércio e serviços teve queda de 21% nos
desembolsos do banco. Agropecuária teve aumento de 3% e infraestrutura,
de 4%.
Sobre a distribuição geográfica dos desembolsos, a única
região que obteve aumento foi o Nordeste, com alta de 24%. No entanto,
as regiões Norte, Sudeste, Sul e Centro-Oeste sofreram quedas de 16%,
33%, 21%, e 18% respectivamente. “Nós não estamos como um balão apagado,
nós só voltamos a patamares de períodos históricos mais difíceis, mas
vamos sair dele”, disse o presidente do BNDES.
Em relação ao
porte, as grande empresas obtiveram um volume 33% menor de desembolsos
em 2017 em relação ao ano anterior. As empresas médias, ao contrário,
tiveram aumento de 98%. As pequenas empresas tiveram acréscimo de 10%.
Já as micro-empresas sofreram queda de 35%.
“Parte do desempenho
expressivo das MPME [micro, pequenas e médias empreses] no BNDES deve-se
ao financiamento a capital de giro, que o banco intensificou no ano
passado para ajudar as empresas, sobretudo de menor porte, a atravessar o
momento de crise”, destacou o banco, em nota.
O
presidente do BNDES voltou a pedir que o governo autorize o banco a
emitir letras de crédito imobiliários e agrícolas para compensar a
devolução de R$ 130 bilhões que o BNDES terá de fazer ao Tesouro em
2018.
“Nos temos que meditar que nossa missão principal é de
investimentos. E como é de investimentos, nós temos que buscar fundos
alternativos que reponham o caixa dessa vultosa devolução. E são essas
letras imobiliárias, agrícolas. O banco tem todas as condições de fazer
isso, mas não tem autorização. Nós estamos pedindo é que a caneta do
governo funcione para nos compensar pela dificuldade imprevista que nós
vamos assumir que é essa devolução antecipada”, disse.
Castro
ainda queixou-se de o BNDES ser obrigado a pagar imposto de renda e
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). “O BNDES paga vultosos
recursos de imposto de renda e IOF. Na conta, o banco tem cedido mais
recursos ao acionista [governo federal] do que o acionista dado para
capitalizar o banco. O banco está de parabéns e o acionista tem que
botar um pouco a cabeça no travesseiro”.
quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
MRS transporta contêineres em vagões gôndola
A busca por soluções e alternativas para atender à demanda dos
clientes tem sido constante e intensa na MRS. Recentemente, a empresa
inaugurou uma nova forma de transporte ferroviário de contêineres. Eles
foram posicionados em vagões gôndola, especialmente, adaptados para
receber a carga. Doze vagões passaram por
essa transformação e 10 teus foram transportados do terminal da MTO, no
pátio do Arará (RJ), até o terminal da Tora, em Belo Horizonte (MG).
“Com esta adaptação, conseguimos incrementar nossa capacidade e geramos valor para os clientes. É mais um ótimo exemplo de que pensar fora da caixa pode trazer bons resultados, um pensamento que continuará nos acompanhando durante todo o ano de 2018”, completa o gerente de Contas Comerciais – Pós Venda, Rodrigo Carneiro, confiante no trabalho estruturado para este ano.
A adaptação pela qual os vagões passaram foi de soldagem de anteparos para fixação do contêiner no vagão e bloqueio de abertura da porta do contêiner, o que garante a segurança da carga. A operação, que não elimina a possibilidade de transportar outros tipos de carga com os mesmos vagões, foi realizada na rota Rio de Janeiro-Belo Horizonte, uma das regiões mais industrializadas do país que, hoje, ainda não usufrui plenamente do potencial e dos atributos que a ferrovia oferece, como custo, aproximadamente, 20% inferior, maior segurança operacional e da carga, menor footprint, entre outros.
“Para que se tenha uma ideia, a MRS atingiu, em 2017, volume próximo a 17 milhões de toneladas somente de Carga Geral própria, aquela proveniente de contratos diretos com a empresa. Isto representa um aumento aproximado de 11% com relação ao ano anterior. Se considerarmos apenas as cargas conteinerizadas, o incremento foi de quase 10% no mesmo período, alcançando 84 mil teus, resultado que coloca a MRS entre as maiores operadoras terrestres de contêineres do país. Esses números são uma evidência bem clara de que a MRS tem sido procurada, cada vez mais, por nossa capacidade de estruturar soluções integradas, confiáveis e seguras para nossos clientes”, finaliza Guilherme Alvisi, gerente geral de Negócios – Carga Geral da MRS.
“Com esta adaptação, conseguimos incrementar nossa capacidade e geramos valor para os clientes. É mais um ótimo exemplo de que pensar fora da caixa pode trazer bons resultados, um pensamento que continuará nos acompanhando durante todo o ano de 2018”, completa o gerente de Contas Comerciais – Pós Venda, Rodrigo Carneiro, confiante no trabalho estruturado para este ano.
A adaptação pela qual os vagões passaram foi de soldagem de anteparos para fixação do contêiner no vagão e bloqueio de abertura da porta do contêiner, o que garante a segurança da carga. A operação, que não elimina a possibilidade de transportar outros tipos de carga com os mesmos vagões, foi realizada na rota Rio de Janeiro-Belo Horizonte, uma das regiões mais industrializadas do país que, hoje, ainda não usufrui plenamente do potencial e dos atributos que a ferrovia oferece, como custo, aproximadamente, 20% inferior, maior segurança operacional e da carga, menor footprint, entre outros.
“Para que se tenha uma ideia, a MRS atingiu, em 2017, volume próximo a 17 milhões de toneladas somente de Carga Geral própria, aquela proveniente de contratos diretos com a empresa. Isto representa um aumento aproximado de 11% com relação ao ano anterior. Se considerarmos apenas as cargas conteinerizadas, o incremento foi de quase 10% no mesmo período, alcançando 84 mil teus, resultado que coloca a MRS entre as maiores operadoras terrestres de contêineres do país. Esses números são uma evidência bem clara de que a MRS tem sido procurada, cada vez mais, por nossa capacidade de estruturar soluções integradas, confiáveis e seguras para nossos clientes”, finaliza Guilherme Alvisi, gerente geral de Negócios – Carga Geral da MRS.
Movimentação de cargas cresce 7% no Porto de Vitória
O Porto de Vitória (ES) fechou 2017 com aumento de 7% na movimentação
total de cargas e de 4% na arrecadação. Os dados foram comparados com os registrados no ao ano anterior.
O resultado mostrou que mesmo num período economicamente difícil o terminal conseguiu ampliar os negócios, graças às novas parcerias e aos investimentos em infraestrutura e operação. Os granéis sólidos e os contêineres apresentaram significativos crescimentos.
Comparando os acumulados das naturezas de carga de 2017 com 2016, houve expansão de 21% de granéis sólidos e 1% de carga geral. No total, foram movimentadas 6.913.846 toneladas no ano passado, contra 6.447.236 toneladas no período anterior.
A arrecadação igualmente cresceu no ano passado. No comparativo com 2016, o exercício registrou um aumento de 4% no complexo portuário da capital capixaba
O resultado mostrou que mesmo num período economicamente difícil o terminal conseguiu ampliar os negócios, graças às novas parcerias e aos investimentos em infraestrutura e operação. Os granéis sólidos e os contêineres apresentaram significativos crescimentos.
Comparando os acumulados das naturezas de carga de 2017 com 2016, houve expansão de 21% de granéis sólidos e 1% de carga geral. No total, foram movimentadas 6.913.846 toneladas no ano passado, contra 6.447.236 toneladas no período anterior.
A arrecadação igualmente cresceu no ano passado. No comparativo com 2016, o exercício registrou um aumento de 4% no complexo portuário da capital capixaba
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
TCP Log faz movimentação de 7 mil toneladas de trilhos
A TCP Log, subsidiária logística da
TCP (empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá), realizou a
movimentação de 7 mil toneladas de trilhos originários da Áustria, que serão
utilizados para a malha ferroviária da região Sul do Brasil pela Rumo Logística
(Concessionária de ferrovias no Brasil). Os trilhos chegaram ao Brasil a bordo
do M/V Freya, um navio break bulk, em uma operação que demorou menos de três
dias para ser concluída.
Os trilhos foram retirados com o
auxílio dos equipamentos de bordo do navio e trasladados para o cais, onde
foram acomodados em caminhões e encaminhados para armazenagem ainda em área
primária. “A TCP Log tem todo a experiência necessária para a operação de
cargas de projeto, inclusive somos referência neste tipo de operação. São peças
que têm como características peso e dimensões acima do permitido para embarque
em contêineres. Normalmente, são peças que ultrapassam os 12 metros de extensão
e dois metros de altura”, explica Juarez Moraes e Silva, diretor superintendente Comercial do Terminal.
O executivo destaca que se tratou de
uma operação com alta produtividade, já que o navio atracou no final da noite
do último dia 15 e a operação terminou no fim da manhã do dia 18 de janeiro. “A
TCP Log realizou uma operação rápida e eficiente, o que permitiu que o navio
continuasse viagem em curto espaço de tempo”, diz.
“A armazenagem na área da TCP também é
uma vantagem para o importador, já que se trata de uma área totalmente segura,
com monitoramento 24 horas por dia”, ressalta Moraes e Silva. Além do traslado
e da armazenagem, a TCP Log também será responsável pela operação de carregamento
e descarregamento das peças no pátio da Rumo no KMS.
Quatorze empresas assinam 32 contratos da 14ª Rodada para exploração de petróleo e gás
Quatorze empresas assinaram, nesta segunda-feira (29/1), 32 contratos
de concessão da 14ª Rodada de Licitações, realizada em setembro de
2017. Além dos executivos das empresas, a cerimônia contou com a
presença do secretário de Óleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do
Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, e dos diretores da ANP
Décio Oddone, Dirceu Amorelli, Felipe Kury e José Cesário Cecchi.
Os contratos assinados hoje resultarão em investimentos mínimos em torno de R$ 845 milhões somente na primeira fase do contrato (fase de exploração) e somam R$ 3,8 bilhões em bônus de assinatura.
Segundo o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, a assinatura dos contratos representa o final de dois ciclos. “O ano de 2017 foi histórico para o setor de petróleo e gás, e a assinatura dos contratos fecha esse ciclo do início da retomada do setor. Mas fecha também o ciclo da forma de ofertar áreas de exploração e produção. A 14ª Rodada foi a última em que oferecemos áreas muito diferentes num mesmo leilão. Em 2018, entramos em um novo modelo. Na 15ª Rodada e próximas de concessão, serão ofertadas áreas de nova fronteira e áreas offshore. Áreas maduras e que já foram ofertadas no passado passam à oferta permanente. Isso incentivará a vinda de pequenas e médias empresas para o Brasil, mas também a criação de empresas nacionais”.
Os contratos assinados hoje resultarão em investimentos mínimos em torno de R$ 845 milhões somente na primeira fase do contrato (fase de exploração) e somam R$ 3,8 bilhões em bônus de assinatura.
Segundo o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, a assinatura dos contratos representa o final de dois ciclos. “O ano de 2017 foi histórico para o setor de petróleo e gás, e a assinatura dos contratos fecha esse ciclo do início da retomada do setor. Mas fecha também o ciclo da forma de ofertar áreas de exploração e produção. A 14ª Rodada foi a última em que oferecemos áreas muito diferentes num mesmo leilão. Em 2018, entramos em um novo modelo. Na 15ª Rodada e próximas de concessão, serão ofertadas áreas de nova fronteira e áreas offshore. Áreas maduras e que já foram ofertadas no passado passam à oferta permanente. Isso incentivará a vinda de pequenas e médias empresas para o Brasil, mas também a criação de empresas nacionais”.
segunda-feira, 29 de janeiro de 2018
Mercado reduz para 2,66% estimativa de crescimento do PIB em 2018
O mercado financeiro reduziu a estimativa de crescimento do Brasil em
2018 para 2,66%. Até a semana passada, a projeção do crescimento do
Produto Interno Bruto (PIB) para este ano era de 2,7%.
A projeção consta do boletim Focus, publicação divulgada nesta segunda-feira (22) no site do Banco Central (BC) com projeções para os principais indicadores econômicos. Há quatro semanas, a expectativa estava mantida em um crescimento de 2,7% para 2018. A projeção do mercado está abaixo do crescimento estimado pelo governo, de 3% para este ano.
Já a projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi mantida em 3,95% para este ano, a mesma estimada na semana passada.
Para a taxa básica de juros da economia, a Selic, a estimativa é 6,75% ao ano, projeção mantida há quatro semanas. No ano passado, a Selic atingiu a mínima histórica, de 7% e houve sinalização de redução para este ano. A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que define a taxa, será na semana que vem, nos dias 6 e 7 de fevereiro.
O Boletim Focus traz também estimativas para 2019. Nesta edição, a estimativa de crescimento aumentou de 2,99% para 3%, em relação à última semana. O IPCA foi mantido em 4,25%.
O boletim Focus é divulgado todo início de semana e traz a média das expectativas de bancos, instituições financeiras, consultorias e empresas sobre os principais indicadores relacionados à economia brasileira, como os diversos índices de inflação, o PIB, a taxa de câmbio e a taxa básica de juros da economia, a Selic.
A projeção consta do boletim Focus, publicação divulgada nesta segunda-feira (22) no site do Banco Central (BC) com projeções para os principais indicadores econômicos. Há quatro semanas, a expectativa estava mantida em um crescimento de 2,7% para 2018. A projeção do mercado está abaixo do crescimento estimado pelo governo, de 3% para este ano.
Já a projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi mantida em 3,95% para este ano, a mesma estimada na semana passada.
Para a taxa básica de juros da economia, a Selic, a estimativa é 6,75% ao ano, projeção mantida há quatro semanas. No ano passado, a Selic atingiu a mínima histórica, de 7% e houve sinalização de redução para este ano. A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que define a taxa, será na semana que vem, nos dias 6 e 7 de fevereiro.
O Boletim Focus traz também estimativas para 2019. Nesta edição, a estimativa de crescimento aumentou de 2,99% para 3%, em relação à última semana. O IPCA foi mantido em 4,25%.
O boletim Focus é divulgado todo início de semana e traz a média das expectativas de bancos, instituições financeiras, consultorias e empresas sobre os principais indicadores relacionados à economia brasileira, como os diversos índices de inflação, o PIB, a taxa de câmbio e a taxa básica de juros da economia, a Selic.
Expodireto abre inscrições para projetos internacionais
Estão abertas inscrições para o Agribusiness Investor Road Show
e Projeto Comprador, ações que o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa) promove no âmbito da Expodireto/Cotrijal, ambas
voltadas para o comércio externo. A feira acontecerá entre 5 e 9 de março, em
Não-Me-Toque (RS).
O Agribusiness Investor Road Show – Expodireto/Cotrijal, segunda
edição organizada pelo Mapa, acontecerá nos dias 5 e 6 no pavilhão
internacional. O evento consiste em rodadas de investimentos entre empresas
brasileiras do agronegócio e investidores estrangeiros. O evento é
iniciativa da Secretária de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) e faz
parte do Programa Agro+ Investimentos. O programa de acordo com o secretário de
Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Odilson Silva “é uma ação
arrojada para atrair investimentos externos e identificar oportunidades de
investimento no país”.
O Projeto Comprador, nos dias 7 e 8, realizado em parceria com o
Sebrae no estado, também será no pavilhão internacional da Expodireto. Em
rodadas de negócio, haverá reuniões individualizadas entre importadores,
traders e adidos comerciais com empresários brasileiros interessados em
estabelecer relações de comércio.
Segundo o Diretor do Departamento de Promoção Internacional do
Agronegócio, Evaldo da Silva Junior, “o Agronegócio Brasileiro apresenta todas
as condições para que investidores e compradores estrangeiros, realizem
negócios e parcerias estratégicas”.
A Expodireto/Cotrijal é uma das maiores e principais feiras de
agronegócio do país, com mais de 500 expositores em 84 hectares do parque de
exposições. Em 2017, os expositores fecharam R$ 2,12 bilhões em negócios. A
participação internacional foi destaque, com a presença de representantes de
mais de 70 países.
Para participar do “Agribusiness Investor Road Show –
Expodireto/Cotrijal”, acesse o hotsite no link abaixo e inscreva-se!
http://www.agricultura.gov.br/expodiretocotrijal
Para participar do Projeto Comprador, acesse o link abaixo e inscreva-se!
Para participar do Projeto Comprador, acesse o link abaixo e inscreva-se!
Codesp libera embarque de bovinos em Santos
O Terminal Ecoporto Santos, que fica no Cais do Saboó, no Porto de
Santos, está autorizado a iniciar o embarque de aproximadamente 27 mil
bois com destino à Turquia. Isto aconteceu após a diretoria da Agência
Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) divulgar posicionamento
favorável à operação. Com isso, a Companhia Docas do Estado de São Paulo
(Codesp) liberou os trabalhos, que estavam suspensos desde o último dia
10.
Assim como aconteceu em novembro do ano passado, os garrotes, touros jovens com menos de 250 quilos, terão como destino o Porto de Iskenderum, na Turquia. A carga é de propriedade da Minerva Foods, um dos grandes grupos pecuaristas do Brasil.
A operação estava suspensa após um parecer da área jurídica da Antaq, que apresentava ressalvas em relação ao embarque dos bovinos. Ao recebê-lo, a diretoria da Autoridade Portuária decidiu suspender temporariamente a operação até que a questão fosse definida pela agência reguladora.
Assim como aconteceu em novembro do ano passado, os garrotes, touros jovens com menos de 250 quilos, terão como destino o Porto de Iskenderum, na Turquia. A carga é de propriedade da Minerva Foods, um dos grandes grupos pecuaristas do Brasil.
A operação estava suspensa após um parecer da área jurídica da Antaq, que apresentava ressalvas em relação ao embarque dos bovinos. Ao recebê-lo, a diretoria da Autoridade Portuária decidiu suspender temporariamente a operação até que a questão fosse definida pela agência reguladora.
sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
CMN volta a flexibilizar regras de investimentos dos fundos de pensão no exterior
O Conselho Monetário Nacional (CMN) voltou a flexibilizar as regras e
reduziu novamente as restrições, dois meses depois de simplificar os investimentos de fundos de pensão no exterior. De acordo com o Ministério da Fazenda,
as novas mudanças facilitarão o acesso dos fundos de pensão a fundos de
investimentos consolidados no exterior.
As principais mudanças foram a redução, de 25% para 15%, do limite máximo para a compra de cotas de um fundo internacional pelo fundo de pensão. O CMN também aboliu a exigência de que os ativos do fundo estrangeiro tenham grau de investimento – garantia de que o fundo não corra risco de dar calote – conferido por, pelo menos, uma agência de classificação de risco.
Em nota, o Ministério da Fazenda informou que as regras aprovadas em novembro ainda eram restritivas e dificultavam a aplicação de recursos dos fundos de pensão no exterior. “Após a análise conjunta com o mercado, verificou-se a necessidade de ajustes adicionais, objeto da presente resolução, porque as regras existentes limitariam o acesso a uma grande quantidade de fundos de investimento no exterior”, destacou o comunicado.
Autorizados a aplicar até 10% do patrimônio no exterior, os fundos de pensão brasileiros só podiam investir no mercado internacional se achassem três parceiros para constituir um fundo intermediador de investimentos. Em novembro do ano passado, o CMN permitiu que cada fundo de pensão montasse um fundo exclusivo (100% controlado por ele) para aplicar no mercado estrangeiro. Na ocasião, o Conselho Monetário havia simplificado os investimentos, algo que voltou a ser feito hoje.
As principais mudanças foram a redução, de 25% para 15%, do limite máximo para a compra de cotas de um fundo internacional pelo fundo de pensão. O CMN também aboliu a exigência de que os ativos do fundo estrangeiro tenham grau de investimento – garantia de que o fundo não corra risco de dar calote – conferido por, pelo menos, uma agência de classificação de risco.
O
CMN também desistiu do limite para os investimentos em empresas no
exterior. Desde novembro, os fundos de pensão podiam aplicar até 5% do
patrimônio do fundo de investimento em títulos de empresas
internacionais.
Os fundos estrangeiros ainda precisam apresentar
capital mínimo de US$ 5 bilhões e serem geridos por profissionais com,
pelo menos, cinco anos de experiência. O Conselho Monetário, no entanto,
instituiu exigência de que os fundos internacionais tenham pelo menos
um ano de existência.Em nota, o Ministério da Fazenda informou que as regras aprovadas em novembro ainda eram restritivas e dificultavam a aplicação de recursos dos fundos de pensão no exterior. “Após a análise conjunta com o mercado, verificou-se a necessidade de ajustes adicionais, objeto da presente resolução, porque as regras existentes limitariam o acesso a uma grande quantidade de fundos de investimento no exterior”, destacou o comunicado.
Autorizados a aplicar até 10% do patrimônio no exterior, os fundos de pensão brasileiros só podiam investir no mercado internacional se achassem três parceiros para constituir um fundo intermediador de investimentos. Em novembro do ano passado, o CMN permitiu que cada fundo de pensão montasse um fundo exclusivo (100% controlado por ele) para aplicar no mercado estrangeiro. Na ocasião, o Conselho Monetário havia simplificado os investimentos, algo que voltou a ser feito hoje.
Petrobras destaca no Fórum Econômico Mundial substituição da dívida
A Petrobras reduziu de US$ 48,1 bilhões para US$ 27,6 bilhões as
dívidas com vencimento entre 2018 e 2020, informou o presidente da
empresa, Pedro Parente, presente em Davos para acompanhar a reunião do
Fórum Econômico Mundial e participar de encontros com dirigentes de
grandes grupos petrolíferos. Estavam previstos vencimentos de US$ 15,2
bilhões neste ano, US$ 11,3 bilhões em 2019 e US$ 12,5 bilhões em 2020.
Os novos valores são US$ 5,9 bilhões, US$ 11,3 bilhões e US$ 10,4
bilhões – posições indicadas em 30 de setembro. O custo médio das
dívidas foi reduzido de 6,2% para 5,9%.
No período recente de maiores dificuldades, a Petrobras teve acesso reduzido ao mercado financeiro internacional. O problema foi atenuado, por algum tempo, com empréstimos chineses. Vencida a pior fase da crise, a empresa retornou ao mercado. Crédito mais fácil e mais barato foi usado para substituir os empréstimos obtidos em piores condições. Com isso foi possível diminuir o custo e, ao mesmo tempo, alongar o perfil da dívida.
A presença da Petrobras em Davos, tradição mantida por muitos anos, foi abandonada no período de maiores dificuldades. O retorno de apenas um participante – no caso, o presidente – custou US$ 100 mil. A reunião do Fórum Econômico Mundial proporciona uma oportunidade especial de encontro, com discussões e troca de informações importantes, para executivos das maiores companhias do setor.
No período recente de maiores dificuldades, a Petrobras teve acesso reduzido ao mercado financeiro internacional. O problema foi atenuado, por algum tempo, com empréstimos chineses. Vencida a pior fase da crise, a empresa retornou ao mercado. Crédito mais fácil e mais barato foi usado para substituir os empréstimos obtidos em piores condições. Com isso foi possível diminuir o custo e, ao mesmo tempo, alongar o perfil da dívida.
A presença da Petrobras em Davos, tradição mantida por muitos anos, foi abandonada no período de maiores dificuldades. O retorno de apenas um participante – no caso, o presidente – custou US$ 100 mil. A reunião do Fórum Econômico Mundial proporciona uma oportunidade especial de encontro, com discussões e troca de informações importantes, para executivos das maiores companhias do setor.
quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
Meirelles diz em Davos que Brasil recebeu apoio dos EUA para entrar na OCDE
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (25) que
recebeu o apoio do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven
Mnuchin, para a integração do Brasil à Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo dos países mais
industrializados.
Segundo Meirelles, ainda é preciso que Mnuchin converse com as autoridades responsáveis pelo assunto no governo de Donald Trump, mas o nível de “entusiasmo” e as declarações públicas de apoio à entrada do Brasil no bloco é “muito grande”. As declarações de Meirelles foram dadas durante entrevista em Davos, na Suíça, onde o ministro participa do Fórum Econômico Mundial.
“Alguns setores do governo americano já tinham manifestado resistência à entrada do Brasil, não por causa do Brasil, mas certa objeção ao aumento no número de participantes, à entrada de outros países. Ele [Mnuchin] manifestou um forte apoio pessoal à entrada do Brasil”, afirmou Meirelles.
Em julho do ano passado, o governo do Reino Unido também manifestou apoio à integração brasileira à OCDE . “Evidentemente, o voto americano não é o único, mas temos já uma maioria enorme de países que estão manifestando apoio à entrada do Brasil”, afirmou Meirelles.
Segundo Meirelles, ainda é preciso que Mnuchin converse com as autoridades responsáveis pelo assunto no governo de Donald Trump, mas o nível de “entusiasmo” e as declarações públicas de apoio à entrada do Brasil no bloco é “muito grande”. As declarações de Meirelles foram dadas durante entrevista em Davos, na Suíça, onde o ministro participa do Fórum Econômico Mundial.
“Alguns setores do governo americano já tinham manifestado resistência à entrada do Brasil, não por causa do Brasil, mas certa objeção ao aumento no número de participantes, à entrada de outros países. Ele [Mnuchin] manifestou um forte apoio pessoal à entrada do Brasil”, afirmou Meirelles.
Em julho do ano passado, o governo do Reino Unido também manifestou apoio à integração brasileira à OCDE . “Evidentemente, o voto americano não é o único, mas temos já uma maioria enorme de países que estão manifestando apoio à entrada do Brasil”, afirmou Meirelles.
ANP divulga pré-edital e minuta de contrato da 4ª Rodada de Partilha do Pré-Sal
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
divulgou hoje (25) o pré-edital e as minutas dos contratos relativos à
4ª Rodada de Partilha de Produção no Pré-Sal, prevista 7 de junho. No
leilão, serão ofertados os blocos Três Marias, Dois Irmãos, Uirapuru,
Saturno e Itaimbezinho, todos localizados nas bacias de Campos e Santos.
Os documentos ficarão em consulta pública até o dia 15 de fevereiro, e a audiência pública ocorrerá no dia 22. Os processos têm como objetivos “obter subsídios e informações sobre o pré-edital e a minuta do contrato, propiciar aos agentes econômicos e aos demais interessados a possibilidade de encaminhamento de comentários e sugestões, além de dar publicidade, transparência e legitimidade às ações da agência reguladora”.
O pré-edital traz as áreas em oferta, as regras e os procedimentos para participação na rodada, além do cronograma preliminar. Segundo a ANP, o documento mantém as regras da reabertura, ao final da rodada, das ofertas dos blocos não arrematados, que já constaram dos editais da 2ª e 3ª Rodadas de Partilha realizadas no fim do ano passado. Entre as novidades para essa rodada, as minutas de contrato trazem a revisão da cláusula que trata de arbitragem.
Segundo a ANP, considerando a manifestação de interesse da Petrobras em participar como operadora nas áreas de Dois Irmãos, Três Marias e Uirapuru, foram elaboradas duas minutas de contrato de partilha de produção, “sendo uma com a participação obrigatória de 30% da empresa, como operadora, e a outra sem a sua participação como operadora”.
Os documentos ficarão em consulta pública até o dia 15 de fevereiro, e a audiência pública ocorrerá no dia 22. Os processos têm como objetivos “obter subsídios e informações sobre o pré-edital e a minuta do contrato, propiciar aos agentes econômicos e aos demais interessados a possibilidade de encaminhamento de comentários e sugestões, além de dar publicidade, transparência e legitimidade às ações da agência reguladora”.
O pré-edital traz as áreas em oferta, as regras e os procedimentos para participação na rodada, além do cronograma preliminar. Segundo a ANP, o documento mantém as regras da reabertura, ao final da rodada, das ofertas dos blocos não arrematados, que já constaram dos editais da 2ª e 3ª Rodadas de Partilha realizadas no fim do ano passado. Entre as novidades para essa rodada, as minutas de contrato trazem a revisão da cláusula que trata de arbitragem.
Segundo a ANP, considerando a manifestação de interesse da Petrobras em participar como operadora nas áreas de Dois Irmãos, Três Marias e Uirapuru, foram elaboradas duas minutas de contrato de partilha de produção, “sendo uma com a participação obrigatória de 30% da empresa, como operadora, e a outra sem a sua participação como operadora”.
DHL assume logística da Legos no Brasil
A DHL Supply Chain foi selecionada pela Lego® para gerenciar sua
logística no Brasil. O projeto inclui a gestão do Centro de Distribuição
(CD) principal em Louveira, a nacionalização dos produtos e a
distribuição para todo o país.
A operadora mantém um relacionamento de longa data com a marca em outros países, como nos Estados Unidos e México, fator importante para o fechamento da parceria no Brasil. Anualmente, o CD da Lego® no país movimenta mais de 2 milhões de peças, enviadas a mais de 300 distribuidores e varejistas.
Neste projeto, a DHL irá receber os produtos importados, proceder a etiquetagem de nacionalização e realizar a armazenagem. Além disso, fará a expedição dos pedidos e entrega por meio de sua malha de distribuição.
A operadora mantém um relacionamento de longa data com a marca em outros países, como nos Estados Unidos e México, fator importante para o fechamento da parceria no Brasil. Anualmente, o CD da Lego® no país movimenta mais de 2 milhões de peças, enviadas a mais de 300 distribuidores e varejistas.
Neste projeto, a DHL irá receber os produtos importados, proceder a etiquetagem de nacionalização e realizar a armazenagem. Além disso, fará a expedição dos pedidos e entrega por meio de sua malha de distribuição.
Firjan lança Mapa Estratégico Naval propondo novo panorama para o setor
A gerência de Petróleo, Gás e Naval (GPN) do Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) iniciou a
elaboração da construção do Mapa Estratégico Naval 2018. O documento
servirá de guia para todos os agentes do mercado e para atuação das
empresas fluminenses. O pontapé inicial ocorreu durante o Workshop
Panorama Naval realizado nesta terça-feira (23/1) na Regional Leste da
Federação, em Niterói, com a participação das principais entidades,
empresas e formadores de opinião ligados à indústria naval.
Segundo a gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, Karine Fragoso, o novo mapa é uma atualização da publicação divulgada em 2016, agora refletindo os objetivos, temas prioritários e desafios do segmento diante de uma realidade com dificuldades vivida pelos últimos anos no setor. Segundo ela, será constituído um grupo de trabalho com integrantes de todos os segmentos da cadeia produtiva, que terá a missão de consolidar os dados, as oportunidades e necessidades futuras para a retomada dessa importante indústria para o estado do Rio e para o país.
O encontro foi aberto pelo presidente da Regional Leste da Federação, Luiz Césio Caetano, que destacou a importância do documento para o desenvolvimento do mercado tanto para o polo naval de Niterói quanto de todo o estado. “A Firjan vem defendendo os principais pleitos dos empresários fluminenses e criando contribuindo para melhorar o ambiente de negócios do nosso estado”, afirmou.
Sob a orientação dos técnicos de GPN da Federação, a primeira discussão para a formulação do mapa estratégico naval contou com a participação de representantes de diversas entidades, de estaleiros e empresas do encadeamento produtivo da indústria naval como os estaleiros Mauá, Eisa, Mac Laren, Brasa, entre outros. Também estiveram presentes representantes da Transpetro e Emgepron, entre outras.
O secretário-executivo do Sinaval, Sérgio Leal, apresentou dados mostrando a crise profunda do mercado a partir de 2015, após uma retomada em meados da década passada. Segundo ele, em dezembro de 2014 haviam 82 mil postos de trabalho em todo o país, reduzidos hoje para menos de 35 mil. Leal ressaltou ainda que a crise se generalizou principalmente por dois fatores: crise da Petrobras e a não efetivação da Sete Brasil.
Para Leal, o mercado de petróleo e gás é o mais qualificado para reagir a uma mudança de rumo e atrair novos investimentos. Ele disse, no entanto, que é inadiável a adoção de medidas, principalmente por parte do governo, para reverter os atuais entraves que paralisam a indústria, e ações para o desenvolvimento da cabotagem no país.
Presidente da Asscenon, Elízio Moreira da Fonseca confirmou que Niterói possui uma cadeia produtiva invejável, mas que é necessário haver uma ação em defesa desta indústria para que ela volte a ter a pujança de outrora. Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, Indústria Naval e Petróleo e Gás de Niterói, Luiz Paulino, destacou que o município vem adotando medidas para manter as empresas na cidade, assim como reativar a indústria naval na região. Ele acrescentou que o processo de produção do EIA-Rima, licença que permitirá a dragagem do canal São Lourenço já está em andamento e que espera que ele fique pronto até meados do ano.
O encontro contou ainda com a palestra do capitão de Mar e Guerra da Escola de Guerra Naval da Marinha do Brasil, Luciano Ponce, sobre a necessidade de ações de segurança e defesa do pré-sal brasileiro.
Segundo a gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, Karine Fragoso, o novo mapa é uma atualização da publicação divulgada em 2016, agora refletindo os objetivos, temas prioritários e desafios do segmento diante de uma realidade com dificuldades vivida pelos últimos anos no setor. Segundo ela, será constituído um grupo de trabalho com integrantes de todos os segmentos da cadeia produtiva, que terá a missão de consolidar os dados, as oportunidades e necessidades futuras para a retomada dessa importante indústria para o estado do Rio e para o país.
O encontro foi aberto pelo presidente da Regional Leste da Federação, Luiz Césio Caetano, que destacou a importância do documento para o desenvolvimento do mercado tanto para o polo naval de Niterói quanto de todo o estado. “A Firjan vem defendendo os principais pleitos dos empresários fluminenses e criando contribuindo para melhorar o ambiente de negócios do nosso estado”, afirmou.
Sob a orientação dos técnicos de GPN da Federação, a primeira discussão para a formulação do mapa estratégico naval contou com a participação de representantes de diversas entidades, de estaleiros e empresas do encadeamento produtivo da indústria naval como os estaleiros Mauá, Eisa, Mac Laren, Brasa, entre outros. Também estiveram presentes representantes da Transpetro e Emgepron, entre outras.
O secretário-executivo do Sinaval, Sérgio Leal, apresentou dados mostrando a crise profunda do mercado a partir de 2015, após uma retomada em meados da década passada. Segundo ele, em dezembro de 2014 haviam 82 mil postos de trabalho em todo o país, reduzidos hoje para menos de 35 mil. Leal ressaltou ainda que a crise se generalizou principalmente por dois fatores: crise da Petrobras e a não efetivação da Sete Brasil.
Para Leal, o mercado de petróleo e gás é o mais qualificado para reagir a uma mudança de rumo e atrair novos investimentos. Ele disse, no entanto, que é inadiável a adoção de medidas, principalmente por parte do governo, para reverter os atuais entraves que paralisam a indústria, e ações para o desenvolvimento da cabotagem no país.
Presidente da Asscenon, Elízio Moreira da Fonseca confirmou que Niterói possui uma cadeia produtiva invejável, mas que é necessário haver uma ação em defesa desta indústria para que ela volte a ter a pujança de outrora. Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, Indústria Naval e Petróleo e Gás de Niterói, Luiz Paulino, destacou que o município vem adotando medidas para manter as empresas na cidade, assim como reativar a indústria naval na região. Ele acrescentou que o processo de produção do EIA-Rima, licença que permitirá a dragagem do canal São Lourenço já está em andamento e que espera que ele fique pronto até meados do ano.
O encontro contou ainda com a palestra do capitão de Mar e Guerra da Escola de Guerra Naval da Marinha do Brasil, Luciano Ponce, sobre a necessidade de ações de segurança e defesa do pré-sal brasileiro.
Autoridades garantem que Porto de Santos está preparado para escoar a safra 2018
O Porto de Santos (SP) , principal terminal de exportação do país,
está preparado para o escoamento da safra de grãos deste ano. Mesmo assim, melhorias estejam no radar para garantir os embarques, disseram
autoridades em nota.
Os representantes se reuniram na terça-feira para discutir os planos relativos ao escoamento da safra de grãos deste ano, estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em quase 230 milhões de toneladas, a segunda maior da história.
No ano passado, o milho, o complexo soja (grão e farelo) e o açúcar responderam por 60,6% do total de exportações e 43,6 % do movimento geral de cargas operadas pelo complexo portuário paulista.
Os representantes se reuniram na terça-feira para discutir os planos relativos ao escoamento da safra de grãos deste ano, estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em quase 230 milhões de toneladas, a segunda maior da história.
No ano passado, o milho, o complexo soja (grão e farelo) e o açúcar responderam por 60,6% do total de exportações e 43,6 % do movimento geral de cargas operadas pelo complexo portuário paulista.
quarta-feira, 24 de janeiro de 2018
Julgamento de Lula faz bolsa disparar e dólar cair
O julgamento do ex-presidente Lula interferiu positivamente no
movimento dos mercados nesta quarta-feira (24). O Ibovespa registrou
marca recorde tanto no registro intradia (volume verificado em
determinado momento da sessão) quanto no fechamento do pregão. Já o
dólar marcou desvalorização de 2,44%, encerrando o dia cotado a R$
3,159, valor mais baixo desde outubro.
A bolsa começou a sessão aos 80.678 pontos e operava em alta moderada, mas registrou uma súbita evolução tão logo o desembargador Leandro Paulsen deu o segundo voto contra o recurso da defesa de Lula e confirmou sua condenação. O índice subiu rapidamente até os 83.567 pontos às 16h50, cerca de 15 minutos após o voto de Paulsen.
A sessão fechou em 83.680 pontos, o que representa alta de 3,72% sobre a véspera, maior crescimento em 15 meses. A pontuação é a maior da história da bolsa, superando em muito o recorde de fechamento anterior, de 81.680, alcançado na segunda-feira (22).
Os três desembargadores do TRF-4 (Tribunal Regional Federal), de Porto Alegre (RS), que abrange os três estados do Sul, confirmaram por unanimidade a condenação determinada pelo juiz Sérgio Moro, da Vara de Curitiba (PR). Além disso, aumentaram a pena de 9 anos e meio para 12 anos e um mês. A defesa do ex-presidente deve recorrer nos próximos dias.
A bolsa começou a sessão aos 80.678 pontos e operava em alta moderada, mas registrou uma súbita evolução tão logo o desembargador Leandro Paulsen deu o segundo voto contra o recurso da defesa de Lula e confirmou sua condenação. O índice subiu rapidamente até os 83.567 pontos às 16h50, cerca de 15 minutos após o voto de Paulsen.
A sessão fechou em 83.680 pontos, o que representa alta de 3,72% sobre a véspera, maior crescimento em 15 meses. A pontuação é a maior da história da bolsa, superando em muito o recorde de fechamento anterior, de 81.680, alcançado na segunda-feira (22).
Os três desembargadores do TRF-4 (Tribunal Regional Federal), de Porto Alegre (RS), que abrange os três estados do Sul, confirmaram por unanimidade a condenação determinada pelo juiz Sérgio Moro, da Vara de Curitiba (PR). Além disso, aumentaram a pena de 9 anos e meio para 12 anos e um mês. A defesa do ex-presidente deve recorrer nos próximos dias.
Dragagem no Porto de Sepetiba é suspensa por 15 dias depois da morte de botos
A Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca), vinculada à
Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro, suspendeu por 15
dias as atividades de dragagem no Porto de Sepetiba, para aprofundar as
investigações sobre a mortandade de botos na região.
Falando hoje (24) à Agência Brasil, o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marcus Lima, informou que a medida atende recomendação do Ministério Público Federal no estado (MPF-RJ) e foi tomada por precaução, uma vez que não há, até agora, dados que comprovem que a mortandade dos botos é causada pela atividade de dragagem.
A Ceca é um colegiado multidisciplinar, com vários representantes da sociedade, que decide pela concessão de licenças para dragagem no estado, entre outros assuntos ligados ao meio ambiente. O Inea analisa e envia à Comissão os pedidos de licença que são concedidos ou não pelo órgão, explicou Marcus Lima.
Ao receber a recomendação do MPF-RJ, o Inea encaminhou o documento ao Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), conhecido como Instituto Maqua, de notório saber sobre cetáceos, para saber se existia de fato alguma relação de causa e efeito entre a mortandade dos botos e a atividade de dragagem.
Considerando a urgência do tema, o Maqua elaborou parecer confirmando que a morte dos botos é resultado de uma doença conhecida como morbilivirose. “Eles mandaram um laudo para a gente, confirmando que a morte [dos botos] é em função de um vírus”.
Em relação à dragagem, o laboratório informou que qualquer atividade que perturbe de alguma forma o ambiente marinho, em tese poderia causar algum estresse para as populações de peixes. “Em tese, há a possibilidade de que a redução das fontes de estresse para os animais nesses locais pode minimizar o efeito do vírus. Mas não existe uma comprovação técnica de que vai funcionar”. Lima admitiu que esse vírus vai, com certeza, matar mais botos do que os 170 que já morreram até agora.
Falando hoje (24) à Agência Brasil, o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marcus Lima, informou que a medida atende recomendação do Ministério Público Federal no estado (MPF-RJ) e foi tomada por precaução, uma vez que não há, até agora, dados que comprovem que a mortandade dos botos é causada pela atividade de dragagem.
A Ceca é um colegiado multidisciplinar, com vários representantes da sociedade, que decide pela concessão de licenças para dragagem no estado, entre outros assuntos ligados ao meio ambiente. O Inea analisa e envia à Comissão os pedidos de licença que são concedidos ou não pelo órgão, explicou Marcus Lima.
Ao receber a recomendação do MPF-RJ, o Inea encaminhou o documento ao Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), conhecido como Instituto Maqua, de notório saber sobre cetáceos, para saber se existia de fato alguma relação de causa e efeito entre a mortandade dos botos e a atividade de dragagem.
Considerando a urgência do tema, o Maqua elaborou parecer confirmando que a morte dos botos é resultado de uma doença conhecida como morbilivirose. “Eles mandaram um laudo para a gente, confirmando que a morte [dos botos] é em função de um vírus”.
Em relação à dragagem, o laboratório informou que qualquer atividade que perturbe de alguma forma o ambiente marinho, em tese poderia causar algum estresse para as populações de peixes. “Em tese, há a possibilidade de que a redução das fontes de estresse para os animais nesses locais pode minimizar o efeito do vírus. Mas não existe uma comprovação técnica de que vai funcionar”. Lima admitiu que esse vírus vai, com certeza, matar mais botos do que os 170 que já morreram até agora.
CNI diz que desempenho da indústria em dezembro mostra trajetória de recuperação
A utilização média da capacidade instalada da indústria brasileira
foi de 64% em dezembro do ano passado, divulgou hoje (24) a Confederação
Nacional da Indústria (CNI), que considerou os dados do fim do ano como
indicadores de uma trajetória de recuperação. O percentual foi superior
ao do mesmo mês de 2016, de 63%, e de 2015, 62%, mas ainda está abaixo
de 2014, quando foi de 68%.
O indicador mede a utilização da infraestrutura disponível nas fábricas para produzir, e, segundo a CNI, os principais problemas enfrentados pelo setor são a carga tributária, a falta de demanda interna e a inadimplência dos clientes. Para a CNI, os dados de dezembro sugerem "a manutenção do processo de recuperação da indústria no encerramento do ano". A confederação explica que é comum que a produção caia em dezembro, com o fim das encomendas para festas de fim de ano, mas, em 2017, a essa queda foi mais branda.
O índice que mede a variação da produção em relação ao mês anterior ficou em 42,4 pontos em dezembro, em uma escala de 0 a 100 em que qualquer valor abaixo de 50 pontos representa recuo. O resultado é o melhor para dezembro desde 2011, quando o índice foi de 42,6 pontos. Em 2015, dezembro ficou com 35,5 pontos e, em 2016, com 40,7 pontos.
Ainda segundo a CNI, a queda no índice que mede a variação no número de empregados foi a menor da série histórica, que começou em 2011. Assim como a produção, o número de empregados também costuma cair no mês de dezembro, de acordo com a confederação. A pesquisa também mostra que houve queda nos estoques, dentro do que foi planejado pelas empresas.
O índice que mede a satisfação financeira dos empresários com o desempenho de suas indústrias continua desfavorável, mas em trajetória de melhora. No fim de 2015, o indicador estava em 38,8 pontos, em uma escala em que apenas valores acima de 50 pontos indicam satisfação. No quarto trimestre de 2017, o índice chegou a 47,3 pontos. A insatisfação em relação ao lucro operacional também diminuiu neste mesmo período, de 33,2 pontos para 42,8 pontos, se for levado em conta que, quanto menor o indicador, pior é a percepção sobre o cenário.
O indicador mede a utilização da infraestrutura disponível nas fábricas para produzir, e, segundo a CNI, os principais problemas enfrentados pelo setor são a carga tributária, a falta de demanda interna e a inadimplência dos clientes. Para a CNI, os dados de dezembro sugerem "a manutenção do processo de recuperação da indústria no encerramento do ano". A confederação explica que é comum que a produção caia em dezembro, com o fim das encomendas para festas de fim de ano, mas, em 2017, a essa queda foi mais branda.
O índice que mede a variação da produção em relação ao mês anterior ficou em 42,4 pontos em dezembro, em uma escala de 0 a 100 em que qualquer valor abaixo de 50 pontos representa recuo. O resultado é o melhor para dezembro desde 2011, quando o índice foi de 42,6 pontos. Em 2015, dezembro ficou com 35,5 pontos e, em 2016, com 40,7 pontos.
Ainda segundo a CNI, a queda no índice que mede a variação no número de empregados foi a menor da série histórica, que começou em 2011. Assim como a produção, o número de empregados também costuma cair no mês de dezembro, de acordo com a confederação. A pesquisa também mostra que houve queda nos estoques, dentro do que foi planejado pelas empresas.
O índice que mede a satisfação financeira dos empresários com o desempenho de suas indústrias continua desfavorável, mas em trajetória de melhora. No fim de 2015, o indicador estava em 38,8 pontos, em uma escala em que apenas valores acima de 50 pontos indicam satisfação. No quarto trimestre de 2017, o índice chegou a 47,3 pontos. A insatisfação em relação ao lucro operacional também diminuiu neste mesmo período, de 33,2 pontos para 42,8 pontos, se for levado em conta que, quanto menor o indicador, pior é a percepção sobre o cenário.
Pecuaristas criticam suspensão de operações com cargas vivas em Santos
A Associação Nacional da Pecuária Intensiva – Assocon, entidade que
representa produtores que utilizam sistemas intensivos de produção em
gado de corte, recebeu com grande indignação a informação que a
Companhia Docas do Estado de São Paulo – Codesp suspendeu as operações
com o transporte de cargas vivas no Porto de Santos.
Essa decisão da Codesp ocorreu em atendimento a solicitação do Deputado Federal Ricardo Izar e não contemplou a devida consulta técnica ao setor pecuário. O Brasil é um importante produtor e exportador de proteína animal e por conta disso segue rígidos protocolos dos países importadores.
Esses protocolos incluem temas relacionados ao bem-estar animal na produção, transporte e abate. O Brasil também produz inúmeros trabalhos sobre o tema bem-estar animal. Citamos aqui os desenvolvimentos pelo Grupo ETCO – Grupo de Estudos e Pesquisas em Etologia e Ecologia Animal, pelo professor e pesquisador Dr. Mateus José Rodrigues Paranhos da Costa, da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV) na Unesp, campus de Jaboticabal.
É importante ressaltar que a iniciativa privada também tem relacionamento constante com a Comissão Técnica Permanente de Bem-estar Animal, no Ministério da Agricultura – MAPA. Um dos trabalhos desenvolvidos entre essa Comissão e membros do setor produtivo foi a Resolução nº 675, de 21/06/2017, que dispõe sobre o transporte de animais de produção ou interesse econômico, esporte, lazer ou exposição.
Como é possível observar, o setor produtivo é extremamente preocupado com o tema bem-estar animal e segue todas as orientações técnicas para promover as liberdades necessárias aos animais de produção. Destacamos também que o Brasil é signatário da OIE – Organização Internacional de Saúde Animal e, por conta disso, aplica as recomendações dessa organização sobre o tema bem-estar animal.
Além dos pontos colocados anteriormente, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o Brasil vem crescendo no mercado de exportação de bovinos vivos. No acumulado de 2017 foram exportadas 306,5 mil cabeças, alta de 35,3% em relação a 2016. Em 2016 o Brasil exportou 163,90 milhões de dólares e em 2017 (até novembro) 209,40 milhões de dólares em bovinos vivos. Os Portos do Estado de São Paulo são extremamente importantes para o escoamento dessa produção.
A Entidade solicita ao governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin por meio de ofício que os próximos embarques de cargas vivas, considerando o cumprimento dos rígidos protocolos relacionados ao bem-estar animal e das regras sanitárias nacionais e internacionais vigentes, sigam normalmente, seja no Porto de Santos ou através do Porto de São Sebastião.
Essa decisão da Codesp ocorreu em atendimento a solicitação do Deputado Federal Ricardo Izar e não contemplou a devida consulta técnica ao setor pecuário. O Brasil é um importante produtor e exportador de proteína animal e por conta disso segue rígidos protocolos dos países importadores.
Esses protocolos incluem temas relacionados ao bem-estar animal na produção, transporte e abate. O Brasil também produz inúmeros trabalhos sobre o tema bem-estar animal. Citamos aqui os desenvolvimentos pelo Grupo ETCO – Grupo de Estudos e Pesquisas em Etologia e Ecologia Animal, pelo professor e pesquisador Dr. Mateus José Rodrigues Paranhos da Costa, da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV) na Unesp, campus de Jaboticabal.
É importante ressaltar que a iniciativa privada também tem relacionamento constante com a Comissão Técnica Permanente de Bem-estar Animal, no Ministério da Agricultura – MAPA. Um dos trabalhos desenvolvidos entre essa Comissão e membros do setor produtivo foi a Resolução nº 675, de 21/06/2017, que dispõe sobre o transporte de animais de produção ou interesse econômico, esporte, lazer ou exposição.
Como é possível observar, o setor produtivo é extremamente preocupado com o tema bem-estar animal e segue todas as orientações técnicas para promover as liberdades necessárias aos animais de produção. Destacamos também que o Brasil é signatário da OIE – Organização Internacional de Saúde Animal e, por conta disso, aplica as recomendações dessa organização sobre o tema bem-estar animal.
Além dos pontos colocados anteriormente, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o Brasil vem crescendo no mercado de exportação de bovinos vivos. No acumulado de 2017 foram exportadas 306,5 mil cabeças, alta de 35,3% em relação a 2016. Em 2016 o Brasil exportou 163,90 milhões de dólares e em 2017 (até novembro) 209,40 milhões de dólares em bovinos vivos. Os Portos do Estado de São Paulo são extremamente importantes para o escoamento dessa produção.
A Entidade solicita ao governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin por meio de ofício que os próximos embarques de cargas vivas, considerando o cumprimento dos rígidos protocolos relacionados ao bem-estar animal e das regras sanitárias nacionais e internacionais vigentes, sigam normalmente, seja no Porto de Santos ou através do Porto de São Sebastião.
Novo cais de Atalaia consumirá investimento de R$ 180 milhões via PAC
O novo cais de Atalaia, berço 207, em Capuaba, Vila Velha, está com
sua primeira operação de navios prevista para abril deste ano, já que
conta com 140 metros prontos para atracação. O investimento aumentará em
quatro vezes a capacidade operacional da Codesa (Companhia Docas do Espírito Santo), que representará
20% a mais na movimentação de cargas no porto público. O cais contínuo
substituirá os antigos dolfins.
O terminal será multiuso para cargas: granéis líquidos e sólidos, além de cargas gerais. A Codesa movimenta, anualmente, cerca de 7 milhões de t. Com os novos investimentos que têm sido realizados no Porto de Vitória e com a conclusão das obras de Atalaia, a expectativa é movimentar mais de 10 milhões de t./ano.
Quando for concluída a obra, o novo cais contará com 278,9m de extensão, numa área total de 19.963 mil metros quadrados, sendo mais de 10 mil metros quadrados só de retroárea. Na conclusão, prevista para o segundo semestre deste ano, o cais contínuo terá 14 cabeços, 12 defensas e profundidade de 14,66 metros de calado, possibilitando a entrada de navios com maior capacidade de carga.
Estão prontas muitas fases importantes da obra, tais como projetos, fabricação dos pré-moldados, fabricação de camisas metálicas, reforço do muro da retroárea, remoção de pedras soltas, desmonte do maciço rochoso e a fabricação de defensas, elemento utilizado para proteção adequada entre o navio e a estrutura de atracação. Segundo informação do engenheiro da CODESA e fiscal do contrato, João Luiz Zaganelli, a obra está com 70% de sua estrutura física concluída.
Os investimentos somam R$180.000.000.00, cujos recursos são provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Quanto à superestrutura estão sendo feitos serviços de derrocagem, compreendendo a linha de pré-fissuramento, detonação e remoção de pedras na área de atracação, concretagem da laje do módulo 2, mobilização de equipamentos para execução das estacas escavadas e cravadas na rocha, além da recomposição da linha de acesso ao Terminal Portuário Peiú e limpeza da área”€ , explica Zaganelli.
O reinício da obra aconteceu no final de 2017, com a retomada da mobilização do canteiro e das máquinas, após paralisação em julho do ano passado, por iniciativa da própria empreiteira que pediu rescisão contratual por motivos financeiros.
O terminal será multiuso para cargas: granéis líquidos e sólidos, além de cargas gerais. A Codesa movimenta, anualmente, cerca de 7 milhões de t. Com os novos investimentos que têm sido realizados no Porto de Vitória e com a conclusão das obras de Atalaia, a expectativa é movimentar mais de 10 milhões de t./ano.
Quando for concluída a obra, o novo cais contará com 278,9m de extensão, numa área total de 19.963 mil metros quadrados, sendo mais de 10 mil metros quadrados só de retroárea. Na conclusão, prevista para o segundo semestre deste ano, o cais contínuo terá 14 cabeços, 12 defensas e profundidade de 14,66 metros de calado, possibilitando a entrada de navios com maior capacidade de carga.
Estão prontas muitas fases importantes da obra, tais como projetos, fabricação dos pré-moldados, fabricação de camisas metálicas, reforço do muro da retroárea, remoção de pedras soltas, desmonte do maciço rochoso e a fabricação de defensas, elemento utilizado para proteção adequada entre o navio e a estrutura de atracação. Segundo informação do engenheiro da CODESA e fiscal do contrato, João Luiz Zaganelli, a obra está com 70% de sua estrutura física concluída.
Os investimentos somam R$180.000.000.00, cujos recursos são provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Quanto à superestrutura estão sendo feitos serviços de derrocagem, compreendendo a linha de pré-fissuramento, detonação e remoção de pedras na área de atracação, concretagem da laje do módulo 2, mobilização de equipamentos para execução das estacas escavadas e cravadas na rocha, além da recomposição da linha de acesso ao Terminal Portuário Peiú e limpeza da área”€ , explica Zaganelli.
O reinício da obra aconteceu no final de 2017, com a retomada da mobilização do canteiro e das máquinas, após paralisação em julho do ano passado, por iniciativa da própria empreiteira que pediu rescisão contratual por motivos financeiros.
Proposta de fusão entre ADM e Bunge pode criar empresa do tamanho da Cargill
A proposta de fusão de US$ 30 bilhões entre a Archer Daniels Midland
(ADM) e sua rival Bunge chama a atenção para o quanto as condições mais
difíceis do mercado em uma geração obrigaram as maiores tradings de
grãos do mundo a repensar estratégias em relação a fusões e aquisições.
A ADM e a Bunge são duas das quatro maiores tradings de grãos do mundo, e usam redes de ativos de crescimento tentacular de armazenagem, transporte e processamento para transportar produtos agrícolas a granel das fazendas até os clientes ou para convertê-los em ingredientes. A ADM, sediada em Chicago, contatou a Bunge com uma oferta de tomada de controle no mês passado, dizem pessoas familiarizadas com o tema.
Juntas, criariam uma empresa com quase US$ 110 bilhões em vendas anuais, em nível equiparável ao da Cargill, a líder no setor. Ambas sentem as dificuldades de atuar como tradings em uma época em que os agricultores ficaram mais seletivos sobre quando e a que preço venderão seus produtos.
A democratização dos dados do setor corroeu o valor das informações, no passado controladas pelas grandes tradings e usadas para prospectar oportunidades de arbitragem. Ao mesmo tempo, uma série de supersafras reduziu o poder de barganha das tradings com os clientes da indústria de alimentos.
A ADM e a Bunge são duas das quatro maiores tradings de grãos do mundo, e usam redes de ativos de crescimento tentacular de armazenagem, transporte e processamento para transportar produtos agrícolas a granel das fazendas até os clientes ou para convertê-los em ingredientes. A ADM, sediada em Chicago, contatou a Bunge com uma oferta de tomada de controle no mês passado, dizem pessoas familiarizadas com o tema.
Juntas, criariam uma empresa com quase US$ 110 bilhões em vendas anuais, em nível equiparável ao da Cargill, a líder no setor. Ambas sentem as dificuldades de atuar como tradings em uma época em que os agricultores ficaram mais seletivos sobre quando e a que preço venderão seus produtos.
A democratização dos dados do setor corroeu o valor das informações, no passado controladas pelas grandes tradings e usadas para prospectar oportunidades de arbitragem. Ao mesmo tempo, uma série de supersafras reduziu o poder de barganha das tradings com os clientes da indústria de alimentos.
Complexo de Santos registra novo recorde anual de movimentação
O Porto de Santos bateu novo recorde anual de movimentação de cargas
em 2017, atingindo o total de 129.865.022 toneladas, 14,1% a maior que o
verificado no ano anterior e 8,3% acima da então melhor marca anual,
ocorrida em 2015 (119.931.880 toneladas). O movimento superou em 6,4% a
estimativa inicial de janeiro passado, que apontava para um total de
122.014.481 toneladas.
A exportação, responsável por 72,04% do movimento físico geral, apresentou crescimento de 14,9%, impulsionada, principalmente, pelas altas de 79,8% do milho (14.280.349 toneladas), de 13,6% do chamado complexo soja ((21.733.202 toneladas), formado por grão e farelo, e de 1,9% do açúcar (20.631.811 toneladas). Somente estas commodities representaram 60,6% do total exportado e 43,6% do movimento geral de cargas operadas pelo Porto de Santos em 2017.
A importação atingiu crescimento de 12,1%, com destaque para as descargas de adubo, a de maior movimentação nesse fluxo, com 4.138.878 toneladas, registrando alta de 16,6%. Na sequência, com 48,2% de aumento, aparece óleo diesel e gasóleo (2.733.430 toneladas). Outra carga que obteve bom desempenho foi o enxofre (1.812.575 toneladas), largamente utilizado para produção de fertilizantes, com 4,6% de aumento.
A exportação, responsável por 72,04% do movimento físico geral, apresentou crescimento de 14,9%, impulsionada, principalmente, pelas altas de 79,8% do milho (14.280.349 toneladas), de 13,6% do chamado complexo soja ((21.733.202 toneladas), formado por grão e farelo, e de 1,9% do açúcar (20.631.811 toneladas). Somente estas commodities representaram 60,6% do total exportado e 43,6% do movimento geral de cargas operadas pelo Porto de Santos em 2017.
A importação atingiu crescimento de 12,1%, com destaque para as descargas de adubo, a de maior movimentação nesse fluxo, com 4.138.878 toneladas, registrando alta de 16,6%. Na sequência, com 48,2% de aumento, aparece óleo diesel e gasóleo (2.733.430 toneladas). Outra carga que obteve bom desempenho foi o enxofre (1.812.575 toneladas), largamente utilizado para produção de fertilizantes, com 4,6% de aumento.
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
Porto do Mucuripe tem contrato para dragagem publicado no DOU
O Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil publicou no Diário Oficial da União (DOU) o extrato
do contrato com a empresa Jan de Nul Brasil para execução dos serviços
de engenharia de dragagem no Porto de Mucuripe, em Fortaleza.
De acordo com a publicação, o documento foi assinado no dia 27 de dezembro do ano passado pelo ministro dos Transportes, Portos e Aviação, Maurício Quintella, e pelo representante da empresa responsável pelas obras, Bart Paul Maarten Leijnen.
A Jan de Nul foi anunciada como vencedora do edital em dezembro e irá realizar as execuções de dragagem do terminal cearense por R$ 21,5 milhões.
Após a conclusão dos trabalhos, que devem começar até o mês de março e serem finalizados em seis meses, embarcações maiores poderão aportar na Capital cearense.
De acordo com a publicação, o documento foi assinado no dia 27 de dezembro do ano passado pelo ministro dos Transportes, Portos e Aviação, Maurício Quintella, e pelo representante da empresa responsável pelas obras, Bart Paul Maarten Leijnen.
A Jan de Nul foi anunciada como vencedora do edital em dezembro e irá realizar as execuções de dragagem do terminal cearense por R$ 21,5 milhões.
Após a conclusão dos trabalhos, que devem começar até o mês de março e serem finalizados em seis meses, embarcações maiores poderão aportar na Capital cearense.
Fitch mantém nota de risco da Petrobras, com perspectiva negativa
A agência de classificação de risco Fitch Ratings reafirmou hoje (22) o nível de risco (rating)
da dívida corporativa da Petrobras em BB e manteve a perspectiva
negativa. A decisão foi divulgada por meio de comunicado ao mercado
nesta segunda-feira.
A Fitch considera que o nível de risco da estatal “está fortemente correlacionado com o risco soberano” do Brasil, por causa do controle acionário exercido pela União, segundo informou a Petrobras.
No dia 12, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) também manteve o nível de risco (rating) da dívida corporativa da Petrobras, neste caso em BB-, com perspectiva estável.
A Fitch considera que o nível de risco da estatal “está fortemente correlacionado com o risco soberano” do Brasil, por causa do controle acionário exercido pela União, segundo informou a Petrobras.
No dia 12, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) também manteve o nível de risco (rating) da dívida corporativa da Petrobras, neste caso em BB-, com perspectiva estável.
Feira calçadista na Colômbia terá presença de 23 marcas brasileiras
A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), por meio do Brazilian Footwear, programa de apoio às exportações de calçados mantido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), promove, entre os dias 30 de janeiro e 1º de fevereiro, a participação de 23 marcas na feira colombiana International Footwear and Leather Show (IFLS), em Bogotá.
A analista de Promoção Comercial da Abicalçados, Maria Patrícia de Freitas, ressalta que a expectativa da participação é positiva, levando em consideração o desgravação total das taxas de importação para calçados brasileiros na Colômbia. “A partir de janeiro, os calçadistas brasileiros não pagarão mais a tarifa de importação para entrar na Colômbia, o que deve ser mais um estímulo aos negócios”, comenta.
Na feira do ano passado foram gerados quase US$ 3 milhões em negócios imediatos, com expectativa de chegar a US$ 18,5 milhões nos meses seguintes por conta das vendas alinhavadas durante a feira. “A perspectiva é de aumentar esse número”, acrescenta Maria Patrícia, ressaltando ainda o trabalho de matchmaking – reuniões pré-agendadas com compradores locais - que foi realizado para a maior eficácia das negociações.
Antecedendo a feira, que contará com 570 expositores e deve receber mais de 11 mil visitantes, no dia 29 de janeiro o Brazilian Footwear promoverá um seminário preparatório sobre o mercado colombiano, que terá como tema as oportunidades do setor e a legislação local. No mesmo dia, o programa promoverá mais uma edição do Photocall, evento que reúne marcas brasileiras e jornalistas locais.
A Colômbia é o sétimo principal mercado internacional para o calçado brasileiro. No ano passado foram embarcados para o país 7,4 milhões de pares que geraram US$ 38,4 milhões.
Participam da IFLS as marcas Piccadilly, Beira Rio Conforto, Moleca, Vizzano, Molekinha, Modare Ultraconforto, Molekinho, Bottero, Verofatto, Sua Cia, Sandálias da Lua, Rider, Ipanema, Grendha, Zaxy, Cartago, Grendene Kids, West Coast, Cravo & Canela, Petite Jolie, Suzana Santos, Renata Mello e Invoice.
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