sexta-feira, 31 de julho de 2020

Ordens de construção de porta-contêineres atingem mínimo histórico em julho


          A carteira global de encomendas para construção de navios porta-contêineres, como porcentagem da frota global, caiu para um nível recorde este mês, continuando a tendência de queda dos últimos anos. Segundo os dados de julho da Alphaliner, a proporção de pedidos em relação à frota agora é de apenas 9,4%, ou 2,21 MTEUs.
          Pela primeira vez em mais de 20 anos, as novas construções globais ficaram abaixo do limite de 10%. Embora grande parte do declínio na década passada tenha sido principalmente um efeito colateral estatístico de uma crescente frota global, isso mudou fundamentalmente nos últimos anos.
          Ao longo dos primeiros seis anos após as recessões de 2008 a 2009 e após um hiato inicial de 20 meses em termos de pedidos, eles continuaram a chegar e o fluxo permaneceu estável em termos absolutos em torno da marca de 4 MTEUs. Naquela época, muitas transportadoras e armadores continuavam acreditando em uma recuperação relativamente rápida na economia mundial e tentavam investir contraciclicamente para aproveitar os preços mais atraentes.

Portos públicos movimentam 6,6% a mais de cargas no primeiro semestre de 2020


          A carga mobilizada pelos portos públicos do Brasil no primeiro semestre de 2020 atingiu 168,8 milhões de toneladas, o que implicou um crescimento de 6,6% em relação ao mesmo período de 2019, quando 158,4 foram atingidos. milhões de toneladas.
          Os dados foram obtidos de uma pesquisa realizada pelo Ministério de Infraestrutura a oito autoridades portuárias, que concentram cerca de 80% dos contratos de licitação nos portos nacionais.
          Mesmo durante a crise de saúde causada pelo coronavírus (Covid-19), cinco autoridades portuárias viram um aumento na carga mobilizada. Primeiro, a Companhia Docas do Pará, com um crescimento de 6,5%. É seguido pelo Porto de Suape, com um aumento de 16,7%; Portos do Paraná, com aumento de 12,6%; a Autoridade Portuária de Santos, com aumento de 12%; e Emap, com variação positiva de 5,1%.
          Entre as cargas mobilizadas, destacam-se o volume movimentado no Porto de Suape, com aumento de 28,5%; a movimentação de granéis líquidos no Porto de Suape, que registrou um aumento de 22,1%; e a carga geral no porto do Paraná, com aumento de 9,4%.
          O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou que "os números mostram que, mesmo com a pandemia, o setor portuário continua funcionando bem e cumpre sua função de disponibilizar seus produtos para outros países, colaborando com a balança comercial brasileira. É importante" salientar que o cenário geral ainda é de crescimento e resistência ".
          Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquáticos (ANTAQ), até maio de 2020, o setor portuário, em geral, mobilizou 436 milhões de toneladas, um aumento de 3,98% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados incluem portas públicas e terminais de uso privado (TUP). A mobilização de granéis líquidos e gasosos impactou os números, com aumento de 16,5% no período.

China habilita mais três frigoríficos brasileiros para exportação de pescados

          A embaixada da China no Brasil anunciou a habilitação de mais três plantas brasileiras para exportação de pescados ao país asiático. Com isso, a lista de estabelecimentos brasileiros que poderão exportar pescados para China chegou a 110 empresas.
          As negociações para a habilitação envolveram a Secretaria de Aquicultura e Pesca, a Secretaria de Defesa Agropecuária e a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
           “Essa demanda, que há muito não evoluía, agora se tornou realidade, trazendo possibilidades de mais comércio, empregos e renda para milhares de trabalhadores da aquicultura e pesca nacional”, comemorou o secretário de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif.

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Cosco, Evergreeen e X-Press consolidam serviços feeder no Pacífico centro-americano


          A Cosco Shipping, Evergreen e X-Press Feeders consolidarão dois serviços de alimentação semanal na costa do Pacífico da América Central, que atualmente são operados com dois navios em itinerários de ida e volta de duas semanas, a fim de realizar uma única operação que terá três navios em um itinerário de três semanas, conforme relatado pela Alphaliner.
          Os serviços atuais ('MCX1' e 'MCX2' / 'WCA2') serão mesclados em um único serviço que a Evergreen chama de 'Latin America Express' (LAE). Os alimentadores COSCO e X-Press ainda não nomearam esse serviço consolidado. Programada para ser lançada em 21 de agosto com uma primeira partida em Balboa, a nova operação inclui aterrissagens em Puerto Caldera (Costa Rica), Corinto (Nicarágua), San Lorenzo (Honduras), Acajutla (El Salvador), Puerto Quetzal (Guatemala) Lázaro Cárdenas e Manzanillo em direção ao norte, antes de retornar a Balboa após pousos em Puerto Quetzal, Acajutla e Puerto Caldera.
          O serviço semanal terá três navios de 1.700 a 2.500 TEUs, todos dos dois serviços atuais. A participação nos dois serviços atuais é composta por navios da Cosco Shipping (dois navios), X-Press Feeders e Evergreen (um navio respectivamente), e espera-se que a nova configuração use um navio de cada parceiro, provavelmente liberando o navio fretado " Sevilha "de 1.795 TEUs.
          A Hapag-Lloyd, CM CGM e APL, que ocupam espaços nos dois serviços atuais, devem renovar seus contratos com o serviço consolidado, embora isso ainda não tenha sido confirmado.
De acordo com o Alphaliner, a atualização do serviço pode ser resumida da seguinte forma:
          -Serviço 'MCX1': operado pela Cosco e X-Press Feeders (que será substituído pelo serviço consolidado) tem ligações para: Manzanillo (Mex), Lázaro Cárdenas, Acajutla, San Lorenzo, Puerto Quetzal, Manzanillo (Mex). Seu itinerário é de duas semanas, com dois navios, com uma média de 1.750 TEUs.
          -O serviço atual 'MCX2' / 'WCA 2': operado pela Cosco e Evergreen (que também será substituído pelo serviço consolidado) tem ligações para: Lázaro Cárdenas, Manzanillo (Mex), Puerto Caldera, Corinto, Lázaro Cárdenas. Sua rotação é de duas semanas com dois navios com uma média de 2.150 TEUs.


Minfra aprova plano de desenvolvimento e zoneamento para modernizar complexo portuário santista


          O Ministério da Infraestrutura (Minfra) aprovou o novo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto de Santos, que permitirá a modernização do complexo por meio de planejamento estratégico da ocupação de áreas públicas pelos próximos 20 anos. O plano aumentará a capacidade do porto em aproximadamente 50% até 2040, atingindo 240,6 milhões de toneladas.
          O instrumento foi desenvolvido em 2019 pela Autoridade Portuária de Santos (SPA), com base em diretrizes para eficiência operacional e integração porto-cidade. A nova PDZ atualiza a versão de 2006 para fornecer um fluxo eficiente de carga identificado no Plano Diretor.
          Em relação à eficiência operacional, o plano prevê a mobilização de 100% da carga na região de influência do porto, a consolidação de áreas para o agrupamento de cargas e o aumento da participação do modal ferroviário. Em relação à integração com a cidade, inclui soluções para a interferência do acesso ferroviário e o destino do píer de Valongo para a movimentação de passageiros em navios de cruzeiro.
          Enquanto isso, as instalações de contêineres terão um dos maiores crescimentos de capacidade entre todas as cargas, com um aumento de 64%, de 5,4 milhões de TEUs para 8,7 milhões de TEUs, com um novo terminal dedicado na região de Saboó. Da mesma forma, haverá um aumento na oferta de todos os tipos de carga até 2040. Entre eles estão: