A Antaq (Agência Nacional de Transporte Aquaviário) realizou, na última sexta-feira (16), reunião de balanço das suas ações em 2016 e das perspectivas para o ano que vem. Participaram do
encontro o diretor-geral do órgão, Adalberto Tokarski, e os
superintendentes, que abordaram diversos temas, entre eles,
desburocratização das outorgas, fiscalização, potencialização dos
estudos elaborados e licitações simplificadas.
Segundo Tokarski, a Antaq trabalhará em diversas frentes em 2017. Uma delas é a
implementação da outorga de autorização eletrônica, uma ação que
envolverá quatro áreas da Agência: Superintendência de Regulação,
Superintendência de Outorgas, Secretaria Geral e Secretaria de
Tecnologia da Informação. A ideia é que esse projeto seja colocado em
prática até o primeiro trimestre. “Precisamos desburocratizar ainda mais
a emissão de outorgas”, disse o diretor-geral da Agência.
Outro ponto levantado durante a reunião é que a Agência defenderá
licitações simplificadas em áreas dos portos organizados. “É necessária a
licitação de áreas de menor porte, como, por exemplo, galpões, pequenos
berços e terrenos restritos. Nestes casos, através de um processo de
licitação simplificada. A ideia é que áreas paradas voltem a ser
utilizadas pelas empresas, pois o conceito de porto público é para todas
as empresas. Precisamos viabilizar as pequenas empresas exportadoras e
importadoras”, apontou Tokarski, informando que a Superintendência de
Outorgas já está fazendo um levantamento dessas áreas.
O diretor-geral lembrou, ainda, que em 2017 haverá os leilões para
arrendamento de duas áreas e infraestruturas públicas para movimentação e
armazenagem de granéis líquidos, localizadas dentro do Porto Organizado
de Santarém, no Pará. A sessão pública acontecerá no dia 23 de março,
na BM&F Bovespa, em São Paulo. Os leilões para os arrendamentos do
terminal de trigo, no Rio de Janeiro, e para áreas de Paranaguá e Itaqui
também devem ser realizados no ano que vem.
Tokarski destacou também
o Índice de Desempenho Ambiental, que tem o objetivo de avaliar as
ações das autoridades portuárias com vistas ao atendimento da legislação
ambiental e à redução dos impactos ambientais das operações realizadas
em suas áreas de administração. O diretor-geral disse que em 2017 haverá
mais uma edição do Prêmio ANTAQ de Sustentabilidade Ambiental
Aquaviária.
Foi apresentado, ainda, pela Superintendência de Fiscalização e
Coordenação das Unidades Regionais um projeto piloto de fiscalização de
serviço adequado na Região Norte, cuja a ideia é conhecer a real
situação da qualidade do serviço prestado a bordo das embarcações. Os
dados definitivos desse levantamento serão divulgados em breve e levarão
em conta os seguintes critérios: acessibilidade, atualidade, conforto e
higiene, cortesia, pontualidade e preservação do meio ambiente. Com
esse “checklist”, a Antaq pretende padronizar procedimentos na
fiscalização, dar importante subsídio ao setor de regulação da Agência
para a elaboração de normas e, além disso, melhorar a qualidade do
serviço prestado para a sociedade. (imagem do Porto do Rio de Janeiro)
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