sexta-feira, 17 de maio de 2024

Evergreen registra um dos benefícios mais elevaados da era post covid-19 no 1º trimestre


 

Os lucros do primeiro trimestre de 2024 da Evergreen estiveram entre os mais altos da era pós-Covid-19, registrando US$ 483 milhões em lucro antes de juros e impostos (EBIT). O resultado triplica os US$ 152 milhões do trimestre anterior e representa um aumento de 29% sobre o lucro operacional de 2023. Enquanto isso, a receita da companhia marítima aumentou 33% ano a ano, até US$ 2.759 milhões, e o lucro líquido foi de US$ 54,1 milhões, 245% a mais que no ano anterior.  
 
A Evergreen, que atualmente ocupa a sétima posição entre as companhias marítimas globais em capacidade, com uma quota de mercado global próxima dos 6%, não divulgou as suas taxas médias por TEU, mas o seu concorrente mais próximo, a HMM, que segue no ranking com o número 8, revelou que suas taxas aumentaram 27% ano a ano no trimestre. 
 
A Yang Ming, a segunda maior companhia marítima de Taiwan, registrou um forte lucro operacional de 243 milhões de dólares no primeiro trimestre, depois de a sua receita ter aumentado 33% em comparação com o último trimestre de 2022. A armadora, que opera uma frota de pouco menos de 710.000 TEUs, gerou receitas de US$ 1.663 milhões e lucro líquido final de US$ 298,4 milhões.  
 
Numa base anual, os lucros operacionais de Yang Ming aumentaram cinco vezes, enquanto os lucros líquidos triplicaram. A Yang Ming alertou sobre o contínuo excesso de oferta de navios e a incerteza geopolítica, mas observou uma melhoria gradual nos PMIs industriais para as principais economias, com os EUA e a Índia mostrando fortes sinais de recuperação. 
 
O crescimento econômico da China também deverá exceder as previsões. A taiwanesa Wan Hai Lines registrou seu maior lucro operacional desde o último trimestre de 2022, retornando ao lucro após cinco trimestres consecutivos de perdas. A empresa, com sede em Taipei, gerou um EBIT de US$ 68,7 milhões e uma receita de US$ 852,0 milhões. 
 
Este valor, que contrasta com a perda de 46,7 milhões de dólares em receitas de 781 milhões de dólares no último trimestre de 2023, demonstra a magnitude da mudança de tendência causada pela crise do Mar Vermelho. O lucro líquido da companhia marítima, que possui atualmente a décima primeira maior frota de contentores do mundo, foi de 143 milhões de dólares, face a um prejuízo de -65,3 milhões de dólares.

Porto de Rio Grande opera normalmente; os portos de Pelotas e Porto Alegre seguem com as operações suspensas

 

O Porto de Porto Alegre (RS) mantém suspensas as operações, em razão da manutenção do nível do Lago Guaíba acima da chamada cota de inundação. No de Pelotas, o embarque de toras de madeira segue suspenso e as atividades estão paralisadas no terminal.

O Porto do Rio Grande está operando normalmente. Os ventos de quadrante oeste atingiram os 14,4 km/h e a correnteza foi de vazante durante toda a madrugada desta quinta-feira (16), chegando a velocidade de 7,5 km/h em direção ao Oceano Atlântico.

Por questões de segurança das manobras, a Portos RS, que administra os portos de Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre, anunciou a redução do calado para 12,80 metros na região dos terminais da Bunge, Bianchini e Termasa/Tergrasa, no complexo rio-grandino, em função das correntezas. A travessia de balsa para São José do Norte está com os serviços de transporte de veículos e de passageiros encontra-se suspenso, em razão do aumento do nível da Laguna dos Patos.

 

Antaq faz audiência pública sobre arrendamento de terminal no Porto de Fortaleza

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) realizou, nesta quarta-feira (15), a Audiência Pública nº 05/2024, voltada ao recebimento de contribuições, subsídios e sugestões para o aprimoramento dos documentos técnicos e jurídicos relativos à realização de certame licitatório referente ao arrendamento do terminal portuário MUC04, localizado no Porto de Fortaleza (CE).

O terminal, destinado à movimentação e armazenagem de contêineres, receberá um investimento estimado em R$ 360,7 milhões ao longo de 25 anos.

O diretor relator do processo que trata da concessão da área, Wilson Lima Filho, destacou que “a localização estratégica do Porto de Fortaleza, próximo aos grandes portos internacionais da Europa e América do Norte, permite o atendimento às empresas de navegação com linhas regulares nessas rotas”.

Ele destacou a importância das participações e contribuições durante o processo do certame. De acordo com o diretor, essa iniciativa garante que "as decisões estejam alinhadas aos interesses da sociedade e promovam o desenvolvimento sustentável de nossos portos e da economia como um todo."

Ao todo a audiência pública teve quatro inscritos que participaram contribuindo de forma oral na audiência. O prazo para envio das contribuições vai até o dia 19 de maio de 2024.

Sobre a consulta pública

As minutas jurídicas e os documentos técnicos objeto do presente aviso de consulta pública estarão disponíveis no site da ANTAQ.

Serão consideradas pela Agência apenas as contribuições, subsídios e sugestões que tenham por objeto as minutas colocadas em consulta e audiência públicas. As contribuições podem ser dirigidas à ANTAQ até as 23h59 do dia 19 de maio de 2024, exclusivamente por meio e na forma do formulário eletrônico, não sendo aceitas contribuições por outros meios.

Será permitido anexar imagens digitais, tais como mapas, plantas e fotos, exclusivamente através do e-mail: anexo_audiencia052024@antaq.gov.br, mediante identificação do contribuinte e no prazo estipulado. As contribuições em texto deverão ser preenchidas nos campos apropriados do formulário eletrônico.

Caso o interessado não disponha dos recursos necessários para o envio da contribuição por meio do formulário eletrônico, poderá fazê-lo utilizando o computador da Secretaria-Geral (SGE) da Agência, em Brasília/DF, ou nas suas Unidades Regionais, cujos endereços se encontram disponíveis no sítio da ANTAQ.



Exportações de calçados caem pelo segundo mês consecutivo, com US$ 90,7 milhões em abril

A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) divulgou dados apontando que as exportações de calçados seguiram em declínio no mês de abril, quando foram embarcados 7,9 milhões de pares por US$ 90,7 milhões, quedas de 22,8% e 18,8%, respectivamente, ante o mesmo mês de 2023. Já no acumulado do quadrimestre, as exportações somaram 35,6 milhões de pares e US$ 344 milhões, quedas tanto em pares (-26,7%) quanto em valores (-21,8%) em relação ao mesmo período do ano passado.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que a queda está dentro das estimativas da entidade e que o setor espera uma melhora ao longo do segundo semestre. “A economia internacional ainda está bastante instável, principalmente em países da América Latina, que são alguns dos nossos principais destinos. Ao longo da segunda parte do ano, devemos registrar uma melhora, pois iniciam as vendas das coleções de Verão, as mais rentáveis para a indústria nacional”, avalia o dirigente, ressaltando que a estimativa da Abicalçados é de que a exportação caia entre 6% e 9% em 2024, em volume.

O principal destino dos calçados brasileiros no exterior segue sendo os Estados Unidos. Nos quatro primeiros meses do ano, a indústria nacional embarcou para lá 3,47 milhões de pares, que geraram US$ 71,9 milhões, quedas de 9,7% em volume e de 4,3% em receita na relação com o mesmo ínterim de 2023. A boa notícia é de que o preço médio do produto embarcado para os Estados Unidos teve um aumento de 6% no período (para US$ 20,70) em relação ao ano passado, o que indica que a indústria está embarcando calçados com maior valor agregado para o varejo norte-americano.

Em grave crise econômica, a Argentina segue sendo o segundo destino do calçado brasileiro no exterior. Entre janeiro e abril, foram embarcados para o país vizinho 3 milhões de pares por US$ 62 milhões, quedas de 39,2% e de 24,9%, respectivamente, ante o mesmo intervalo de 2023. A boa notícia, assim como aconteceu com o produto embarcado para os Estados Unidos, é o aumento do preço médio do calçado, de 23,5% (para US$ 20,52).

No terceiro posto entre os destinos do produto verde-amarelo no exterior aparece a Espanha. No período, os espanhóis importaram 5,55 milhões de pares brasileiros por US$ 14,2 milhões, quedas de 26,2% e 25,8%, respectivamente, ante o mesmo período de 2023.

O maior exportador de calçados do Brasil segue sendo o Rio Grande do Sul. No quadrimestre, as fábricas gaúchas embarcaram 11,1 milhões de pares, que geraram US$ 168,53 milhões, quedas tanto em volume (-16,2%) quanto em receita (-13,4%) em relação ao mesmo período de 2023.

O segundo exportador do País no quadrimestre foi o Ceará, de onde partiram 12 milhões de pares por US$ 77,25 milhões, quedas de 22,4% em volume e de 26,3% em receita no comparativo com o mesmo período do ano passado.

São Paulo fecha o ranking dos três primeiros exportadores de calçados do Brasil. Nos quatro primeiros meses do ano, as fábricas paulistas embarcaram 1,9 milhão de pares por US$ 30,37 milhões, quedas de 34,6% e 27,1%, respectivamente, ante o mesmo período de 2023..

As importações de calçados seguiram em alta durante todo o quadrimestre, encerrando abril somando 12,86 milhões de pares e US$ 152,9 milhões, incrementos de 2,7% em volume e de 5% em receita. Já no segregado de abril foram registradas quedas de 3,5% em volume e de 18% em dólares (2,54 milhões de pares e US$ 27,53 milhões). Porém, chamou a atenção a entrada de dois novos players asiáticos na lista de origens: Índia, de onde vieram 74,6 mil pares em abril, pelos quais foram pagos US$ 1,47 milhão, incrementos de 154,6% em volume e de 160% em receita); e Camboja, de onde partiram 54 mil pares em abril, pelos quais foram pagos US$ 887,3 mil, aumentos de 200% e 174,6%, respectivamente, ante mesmo mês de 2023. “A Abicalçados está monitorando a situação, mas possivelmente estamos tendo uma migração de indústrias intra-Ásia em busca de mão de obra barata e incentivos governamentais”, informa Ferreira.

No quadrimestre, as principais origens seguiram sendo os países asiáticos Vietnã (3,45 milhões de pares e US$ 70,38 milhões, incremento de 9% em volume e queda de 2% em receita); Indonésia (1,8 milhão de pares e US$ 30,38 milhões, incrementos de 54,4% e 28,5%); e China (5,56 milhões de pares e US$ 16,55 milhões, quedas de 19,5% e 17,7%). Em partes de calçados - cabedais, palmilhas, solas, saltos etc -, as importações do quadrimestre somaram US$ 12,64 milhões, 43,2% mais do que no mesmo período do ano passado. As principais origens foram China, Paraguai e Estados Unidos.

 

quinta-feira, 16 de maio de 2024

Mercosul cria rota que conectará Brasil e Argentina a partir de junho


A Mercosul Line, subsidiária brasileira da CMA CGM, lançou esta semana uma nova rota entre Brasil e Argentina. O serviço se denominará 'ATLAS' (Atlantic Shuttle) em cooperação com sua controladora.

A linha terá escalas em Santos, Buenos Aires, Mar del Plata e Santos. A partir de junho, Imbituba também fará parte do roteiro, que será atendido depois de Mar del Plata, informou a Alphaliner.

O serviço ‘ATLAS’ será concluído em duas semanas e oferecerá saídas quinzenais, utilizando o “CMA CGM PLATON” de 1.691 TEU, uma das unidades Guyana Max 1600 da CMA CGM. Estas embarcações operaram no passado, e durante muitos anos, no serviço CMA CGM-Marfret Europa-Guiana-Amazónia 'NEFGUI'.

Governo federal trabalha para facilitar o envio de doações do exterior para os gaúchos

 

O Governo Federal está mobilizado em favor da população do Rio Grande do Sul. O Ministério de Portos e Aeroportos e a Receita Federal celebraram compromisso visando estruturar o envio de doações do exterior pelos modais aéreo e aquaviário à população afetada pelas chuvas.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, enfatizou que o Governo Federal, sob a orientação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, está mobilizando todos os esforços para auxiliar o Rio Grande do Sul. "Estamos dedicados a garantir que nossos portos e aeroportos encaminhem as doações de forma eficiente para aqueles que mais necessitam", afirmou.

O Ministério lançou na semana passada a malha aérea emergencial para reforçar voos que atendem ao interior do Estado do Rio Grande do Sul. Além disso, coordena o grupo de trabalho estratégico que acompanha a situação do aeroporto Salgado Filho e estrutura, junto com as empresas de navegação que se disponibilizaram a ajudar, os fluxos marítimos que irão levar as toneladas de doações concentradas em diversas bases aéreas.

O secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, informou que foi criada a iniciativa "Receita Via Rápida”, que já é um grande sucesso pois facilita bastante o envio de doações oriundas do exterior em situações de calamidades, como a que está ocorrendo no Rio Grande do Sul. “O procedimento é muito simples, basta ir à transportadora de sua escolha e indicar como destinatário o estado do RS ou um dos municípios afetados, para que as mercadorias doadas sejam enviadas e isentas de tributos”, afirmou.

Com essa facilidade lançada pela Receita, o Ministério realizará alinhamento com o Itamaraty para viabilizar a entrega das doações que foram recolhidas em Portugal.

A Receita Federal orienta:

O doador, seja pessoa física ou jurídica, precisa levar os bens a uma transportadora de sua preferência (aérea, terrestre, fluvial ou marítima) e indicar como destinatário da doação o Estado do Rio Grande do Sul, um dos municípios afetados, ou suas autarquias e fundações; ou para instituição de assistência social (Cebas).

Aqui no Brasil, todo o procedimento seguinte será realizado pela própria Receita e pelos governos estadual e municipais: as doações poderão ser despachadas por meio de Declaração Simplificada de Importação em papel (DSI formulário), Declaração Simplificada de Importação e Declaração de Importação. Essas doações serão isentas de todos os tributos.

Leilão em bloco de seis terminais, previsto para o final de maio, é adiado devido às enchentes no Rio Grande do Sul

Considerando o estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) assinou deliberação ad referendum adiando o leilão dos seis terminais portuários marcado para o dia 23 de maio de 2024.

O pedido foi feito pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), que assim como a Agência, se solidariza com os familiares e amigos das vítimas da tragédia que está assolando a região. Em breve nova data será divulgada.

O leilão abrange o arrendamento de seis áreas: REC04, REC08, REC09 e REC10, localizadas no Porto de Recife (PE); RDJ06, no Porto do Rio de Janeiro (RJ); e o RIG10 que fica no Porto do Rio Grande (RS).

MDIC lança manual sobe Regras de Origem para importações

 

A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex-MDIC) lançou um manual sobre Regras de Origens aplicadas a produtos importados. Trata-se de uma ferramenta abrangente e de fácil acesso, destinada aos operadores comerciais e a todos que buscam entender as complexidades do tema.

“As regras de origem desempenham um papel fundamental não apenas nos acordos comerciais, mas em toda a esfera do comércio internacional, determinando a origem dos produtos e, consequentemente, o tratamento a ser concedido”, explica Ana Cláudia Takatsu, diretora de Negociações Internacionais da Secex. No manual, além dos principais conceitos envolvendo o tema, incluindo o Novo Regime e Origem do Mercosul, são apresentados exemplos práticos que se aplicam a diferentes acordos comerciais.

“O Manual de Regras de Origem reflete o compromisso da SECEX em continuar a promover a transparência e o entendimento das regras que regem o comércio internacional”, conclui Ana Takatsu. Participaram do lançamento, que aconteceu da sede do MDIC em Brasília, representantes das 48 entidades emissoras de Certificados de Origem no Brasil.

quarta-feira, 15 de maio de 2024

Porta-contêineres menores seguem transitando pelo Mar Vermelho, apesar dos riscos de ataques dos houthis


Os navios porta-contêineres seguem transitando pelo Mar Vermelho e pelo Canal de Suez, apesar do aumento dos riscos após o fim das negociações de cessar-fogo entre Israel e o Hamas e a escalada dos ataques Houthi à navegação mercante global no Mar Vermelho, que até expandiu a insegurança da navegação para o Oceano Índico. É o que revela um relatório da Linerlytica.  

Desde 1 de abril de 2024, mais de 90 trânsitos foram regisrtados através do Estreito de Bab-el-Mandeb, a porta de entrada para o Mar Vermelho, principalmente navios porta-contêneres  menores que operam nas rotas Ásia-Med e Mar Báltico, em comparação com mais de 700 itinerários desviado para a rota do Cabo da Boa Esperança no mesmo período.  

A CMA CGM continua sendo a única companhia marítima global que mantém trânsitos seletivos através do Mar Vermelho. Na verdade, três dos seus navios nos serviços Ásia-Mediterrâneo que operam no âmbito da Aliança Oceânica e um na rota Europa-Índia transitaram pela área no mês passado, enquanto mais dois estão programados para navegar na área esta semana.  

De acordo com a Linerlytica, as taxas do mercado de frete e frete de contêineres continuam ganhando terreno e as companhias marítimas pressionam por novos aumentos nas taxas até maio, enquanto a demanda por navios permanece inabalável. Ao mesmo tempo, as preocupações com a sobrecapacidade fica em segundo plano, uma vez que os desvios de navios porta-contêineres para a rota do Cabo da Boa Esperança eliminam 7% da capacidade efetiva total da frota. Além disso, o fracasso das conversações de paz no Médio Oriente ajudou a aumentar as expectativas de novos aumentos das taxas nos próximos dois meses para o norte da Europa, com a utilização da capacidade atingindo o máximo dos últimos três anos nesta rota.

Antaq cria medidas regulatórias em apoio à população gaúcha

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) vem tomando algumas iniciativas na tentativa de auxiliar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

Nesta segunda-feira (13), foi publicada a Resolução ANTAQ 114/2024 que determina mais algumas ações regulatórias na tentativa de auxiliar a entrega de donativos para a região.

Para as ações, foi levado em consideração que grande parte dessas doações estão sendo transportadas por meio de embarcações, especialmente em unidades conteinerizadas.

Ações vigentes a partir de hoje:

  • Foi autorizada a isenção total ou desconto parcial nas tarifas de embarcações que contenham cargas destinadas ao apoio humanitário ao Estado do Rio Grande do Sul. 

      • De acordo com deliberação, ficam autorizados descontos tarifários integrais das tabelas I e II para embarcações com cargas exclusivamente destinadas a entrega de donativos para a região; 
      • Serão permitidos descontos tarifários proporcionais nas tabelas I e II para as operações que transportem de modo não exclusivo cargas classificadas como humanitárias com destino ao apoio das vítimas das enchentes no Estado;
      • Ficam autorizados ainda descontos tarifários integrais para as demais operações realizadas com cargas classificadas como humanitárias e que incidam as demais tabelas tarifárias (infra terra), que tenham como destino o apoio às vítimas dos eventos climáticos ocorridos no Rio Grande do Sul
  • Terão prioridade, em portos, embarcações que contenham doações para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

De acordo com a deliberação,  cada porto público deverá expedir as orientações que se fizerem necessárias para conferir plena eficácia à presente resolução e as autoridades portuárias deverão encaminhar relatório à Agência com as preferências e descontos concedidos para fins de acompanhamento das medidas.

Ações ainda vigentes:

  • Flexibilização temporária dos esquemas operacionais das Empresas Brasileiras de Navegação (EBNs) que operam no Rio Grande do Sul e são reguladas pela ANTAQ. Acesse aqui.

  • Recebimento de doações no edifício sede da ANTAQ, na Asa Norte, em Brasília (DF), das 08h às 18h, até que seja necessário. As prioridades são: água potável, alimentos não perecíveis, kit de higiene pessoal, fraldas infantis e geriátricas, roupas íntimas e ração animal. Saiba mais.