O aumento da eficiência dos gastos públicos pode levar a uma economia
fiscal anual de até 7,9% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos
os bens e serviços produzidos no país. A conclusão é da Organização para
a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que fez uma série de
recomendações ao governo brasileiro. O Relatório Econômico da OCDE de 2018 sobre o Brasil foi lançado hoje (28), em Brasília.
A
OCDE avalia que “os resultados orçamentais deterioraram-se
substancialmente desde 2014, refletindo principalmente os aumentos nos
gastos”. Para resolver o problema, a organização calcula que seria
necessário “um excedente primário de cerca de 2% do PIB” para
estabilizar a dívida pública no médio prazo. A OCDE recomenda a
implementação de um ajuste fiscal planejado por meio de cortes
permanentes nos gastos, além de aumentar gradualmente a idade de
aposentadoria e indexar os benefícios da Previdência aos preços ao
consumidor e não ao salário mínimo.
Outra recomendação é deslocar
mais recursos para as transferências que chegam aos pobres – incluindo o
Bolsa Família – e desvincular o piso de benefícios do salário mínimo. O
relatório, a OCDE avalia que Bolsa Família é “um programa altamente
eficaz mas responde por apenas 0,5% do PIB, do total de 15% do PIB
direcionado para os gastos sociais”. “Alocar mais recursos para este
programa e simultaneamente reformar outros programas de transferência
ajudaria a diminuir a desigualdade e pobreza”, avalia.
A OCDE
também sugere a formalização da autonomia do Banco Central, com
restrição da exoneração do presidente da autarquia a casos de grave
improbidade, e preservar a autonomia orçamentária. Para a
organização, é preciso também diminuir as políticas de apoio industrial
voltadas a setores e localidades específicas, inclusive incentivos
fiscais.
Outra orientação é restringir as indicações políticas,
principalmente nas empresas estatais, reforçar incentivos ao desempenho
nas empresas públicas e fazer auditorias mais sistemáticas em todas as
despesas, inclusive as emendas parlamentares. Para evitar a
corrupção em contratos públicos, a OCDE sugere revisar as leis de
contratação pública, utilizar mais órgãos de compra centralizados e
reforçar os procedimentos de denúncia e leniência.
Para
melhorar o ambiente de negócios, a sugestão é consolidar os impostos
estaduais e federais sobre o consumo em um único imposto sobre valor
agregado com uma base ampla, com reembolsos completos para o Imposto
sobre Valor Agregado (IVA) pago nos insumos e taxa zero para as
exportações.
A OCDE avalia que “o crédito de longo prazo tem
estado sob o domínio do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES), o que cria um campo de atuação desigual e pode
prejudicar o desenvolvimento do financiamento para o investimento
privado”, diz o relatório. “A recente decisão de descontinuar
gradualmente os subsídios nas operações de empréstimo do BNDES permitirá
redefinir o seu papel”, acrescenta.
Para a organização, é
preciso também concentrar os empréstimos do BNDES em áreas onde o setor
privado tem dificuldade de operar, inclusive no financiamento de
pequenas start-ups (empresas iniciantes inovadoras, com alto potencial de crescimento) e em projetos de inovação.
A
OCDE considera também que é preciso usar o BNDES para organizar
empréstimos sindicados entre consórcios de bancos para o setor de
infraestrutura e para liderar a criação de instrumentos financeiros
estruturados. Além disso, há a sugestão de “fazer um uso mais amplo da
capacidade técnica do BNDES para dar assistência às entidades públicas
na estruturação de projetos, especialmente governos subnacionais
[estaduais e municipais]”.
A
OCDE avalia que há elevadas barreiras ao comércio internacional. Para
isso, é preciso reduzir as tarifas e diminuir as exigências de conteúdo
nacional. A organização reconhece que a integração na economia global
“realocará alguns empregos entre empresas e setores”. Por isso, será
necessário reforçar a capacitação e os programas de assistência à
procura por emprego para os trabalhadores afetados pela redução das
barreiras.
A OCDE lembrou
que o desmatamento diminuiu até 2014, mas aumentou neste ano. Por isso, é
preciso garantir que o desmatamento continue em declínio, “inclusive
por meio da aplicação rígida das leis e da manutenção do status de áreas atualmente sob proteção ambiental”.
Pelos
cálculos da organização, o aprofundamento das reformas para fortalecer
as instituições, a melhora do clima de negócios e a maior integração à
economia global podem elevar o PIB em pelo menos 20% ao longo de 15
anos, "o que aumentaria a renda das famílias e ajudaria a compensar os
efeitos negativos sobre o crescimento do envelhecimento rápido da
população". "Um melhor direcionamento das transferências sociais para as
famílias mais pobres seria crucial para fomentar o crescimento
inclusivo", diz a OCDE.
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
Câmara Brasil/Alemanha de Porto Alegre promove reunião-almoço com Werner Bornholdt e elege nova diretoria
O economista e PHD em Psicologia das Organizações, Werner Bornholdt, será o convidado especial da primeira reunião-almoço da Câmara Brasil Alemanha de Porto Alegre (RS) este ano. O encontro acontecerá no Salão Nobre da ACPA (Associação Comercial de Porto Alegre, dia 22 de março, das 12h às 14h.
Estão programadas 10 reuniões-almoço para este ano, entre março e dezembro. O investimento para este primeiro encontro é de R$ 80,00 para associados da Câmara e R$ 120,00 para os demais interessados. As inscrições podem ser feitas pelo email eventos@ahkrs.com.br, ou pelo fone (51) 3222-5766.
Antes da reunião-almoço com Werner Bornholdt, pela parte da manhã ocorrerá a assembleia geral para a eleição da nova diretoria da AHK/RS, gestão 2018/2020. Podem participar apenas os associados da entidade.
Estão programadas 10 reuniões-almoço para este ano, entre março e dezembro. O investimento para este primeiro encontro é de R$ 80,00 para associados da Câmara e R$ 120,00 para os demais interessados. As inscrições podem ser feitas pelo email eventos@ahkrs.com.br, ou pelo fone (51) 3222-5766.
Antes da reunião-almoço com Werner Bornholdt, pela parte da manhã ocorrerá a assembleia geral para a eleição da nova diretoria da AHK/RS, gestão 2018/2020. Podem participar apenas os associados da entidade.
Maior arrecadação leva Governo a superávit recorde em janeiro
A melhoria na arrecadação federal proporcionada pela recuperação da
economia e pela renegociação de dívidas com a União fez o Governo
Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) iniciar o
ano com superávit primário recorde. Segundo números divulgados nesta terça-feira (27) pelo Tesouro, a economia de recursos chegou a R$ 31,069 bilhões em
janeiro, o melhor resultado da história para o mês.
O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública. Tradicionalmente, o mês de janeiro registra superávit por causa do pagamento de Imposto de Renda e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das empresas. No entanto, o resultado positivo foi 67,8% superior ao do mesmo mês ano passado, quando o superávit tinha atingido R$ 18,005 bilhões.
O superávit foi possível porque as receitas cresceram em ritmo maior que as despesas. Em janeiro, as receitas cresceram 10,4% acima da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), contra aumento de 1,6% acima da inflação das despesas. Além da recuperação econômica, que impulsionou a arrecadação no mês passado, o Programa Especial de Renegociação Tributária, apelidado de Novo Refis, e o crescimento dos royalties do petróleo por causa da melhoria da cotação do produto contribuíram para a alta das receitas.
Apesar da melhoria do desempenho das contas públicas, a Previdência Social registrou déficit de R$ 14,5 bilhões em janeiro, valor recorde para o mês. O rombo foi compensado pelo superávit recorde de R$ 45,5 bilhões do Tesouro Nacional e do Banco Central.
Em relação às despesas, os gastos de custeio (manutenção da máquina pública) aumentaram 13,1% acima da inflação. As despesas com a Previdência Social subiram 4,7%, e os gastos com o funcionalismo federal aumentaram 2,8% ao descontar o IPCA.
Os investimentos federais (obras públicas e compra de equipamentos) somaram R$ 1,489 bilhão em janeiro, com alta de 20,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. O principal programa federal de investimentos, no entanto, registrou queda na execução. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) executou R$ 688 milhões no primeiro mês de 2018, queda de 14,7% em relação ao ano passado descontado o IPCA. (imagem de Brasília)
O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública. Tradicionalmente, o mês de janeiro registra superávit por causa do pagamento de Imposto de Renda e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das empresas. No entanto, o resultado positivo foi 67,8% superior ao do mesmo mês ano passado, quando o superávit tinha atingido R$ 18,005 bilhões.
O superávit foi possível porque as receitas cresceram em ritmo maior que as despesas. Em janeiro, as receitas cresceram 10,4% acima da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), contra aumento de 1,6% acima da inflação das despesas. Além da recuperação econômica, que impulsionou a arrecadação no mês passado, o Programa Especial de Renegociação Tributária, apelidado de Novo Refis, e o crescimento dos royalties do petróleo por causa da melhoria da cotação do produto contribuíram para a alta das receitas.
Apesar da melhoria do desempenho das contas públicas, a Previdência Social registrou déficit de R$ 14,5 bilhões em janeiro, valor recorde para o mês. O rombo foi compensado pelo superávit recorde de R$ 45,5 bilhões do Tesouro Nacional e do Banco Central.
Em relação às despesas, os gastos de custeio (manutenção da máquina pública) aumentaram 13,1% acima da inflação. As despesas com a Previdência Social subiram 4,7%, e os gastos com o funcionalismo federal aumentaram 2,8% ao descontar o IPCA.
Os investimentos federais (obras públicas e compra de equipamentos) somaram R$ 1,489 bilhão em janeiro, com alta de 20,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. O principal programa federal de investimentos, no entanto, registrou queda na execução. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) executou R$ 688 milhões no primeiro mês de 2018, queda de 14,7% em relação ao ano passado descontado o IPCA. (imagem de Brasília)
Estaleiro Inace entrega último rebocador à Svitzer
O estaleiro Inace entregou à Svitzer, empresa pertencente ao grupo
Maersk, o último rebocador de uma série de quatro embarcações da Classe
Rapport 2400.
O rebocador "Svitzer Sonia", que também operará em portos brasileiros, tem níveis de ruído e vibrações muito baixos em todos os seus compartimentos, oferecendo à tripulação uma experiência de trabalho diferenciada.
O seu projeto básico foi desenvolvido pela empresa canadense Robert Allan LTD e a Indústria Naval do Ceará (Inace) elaborou todo o projeto detalhado, incluindo modelos 3-D da estrutura, tubulação e acessórios de casco e convés.
O Inace destaca, em nota, que na produção dos rebocadores atendeu aos mais rigorosos requisitos de construção, às melhores políticas de segurança, meio ambiente e saúde do mercado brasileiro. Além disso, cumpriu todos os prazos contratuais estabelecidos.
O rebocador "Svitzer Sonia", que também operará em portos brasileiros, tem níveis de ruído e vibrações muito baixos em todos os seus compartimentos, oferecendo à tripulação uma experiência de trabalho diferenciada.
O seu projeto básico foi desenvolvido pela empresa canadense Robert Allan LTD e a Indústria Naval do Ceará (Inace) elaborou todo o projeto detalhado, incluindo modelos 3-D da estrutura, tubulação e acessórios de casco e convés.
O Inace destaca, em nota, que na produção dos rebocadores atendeu aos mais rigorosos requisitos de construção, às melhores políticas de segurança, meio ambiente e saúde do mercado brasileiro. Além disso, cumpriu todos os prazos contratuais estabelecidos.
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
Mapa lança Plano de Fruticultura visando aumentar exportações
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, lançou nesta terça-feira (27) o Plano Nacional do
Desenvolvimento da Fruticultura (PNDF), em parceria com entidades do setor
privado com o objetivo de melhorar a qualidade, aumentar a produção, o consumo
interno e as exportações de frutas. O ministro disse que o plano contribuirá
para que o Brasil exporte mais frutas e destacou características desse
segmento, em que “o trabalho é intenso e apaixonado, praticamente sem uso de
mecanização”.
Durante o lançamento, Maggi assinou portaria criando Comitê
Consultivo para formulação de projetos para o setor, que será coordenado pelo
Mapa e formado por quatro membros da iniciativa privada. As exportações
brasileiras de frutas frescas têm potencial para crescer. Após o recorde de US$
1 bilhão em 2008, o setor não repetiu mais essa performance, que Luiz Roberto
Barcelos, presidente da Abrafrutas (Associação Brasileira dos Produtores
Exportadores de Frutas e Derivados) espera alcançar novamente neste ou no
próximo ano.
“O plano é extenso, abrangendo desde nova regras para o
licenciamento de uso de produtos agroquímicos até a padronização internacional
dos certificados fitossanitários”, explicou o ministro, acrescentando que a
finalidade é o maior desenvolvimento do setor.
Com o PNDF, a meta é melhorar o cenário da cadeia produtiva da
fruticultura, que contribui com R$ 33 bilhões para o valor bruto da produção
agrícola. E aumentar sua participação na cadeia produtiva do agronegócio brasileiro - responsável por cerca de um quarto do Produto Interno
Bruto (PIB) e ao equivalente a quase 50% das exportações nacionais.
Dois milhões de hectares de norte a sul do país são cultivados
com espécies de frutas temperadas e tropicais, produzindo 44 milhões de
toneladas em calendário de safra ao longo de todo o ano, empregando 5 milhões
de pessoas, 16% do total das vagas do agronegócio. “A cada hectare
plantado são gerados pelo menos dois empregos", segundo Barcelos.
O mercado internacional de frutas frescas tem potencial para
crescer. Apesar de ser o terceiro maior produtor de frutas, o Brasil figura no
23º lugar entre os países maiores exportadores desses produtos. As metas de
longo prazo do PNDF, com data fixada até 2028, incluem participar com R$ 60
bilhões no mercado global de alimentos, aumentar o consumo interno de frutas
para 70 quilos per capita ao ano e atingir US$ 2 bilhões em exportações de
frutas frescas e derivados.
Apenas cinco produtos concentram cerca de 75% das exportações
brasileiras de frutas frescas, quando considerado o período de 2014 a 2016:
mangas, castanhas, melões, limões e uvas. Com exceção das uvas, os produtos
exportados pelo Brasil não representam os preferidos do mercado. A participação
do Brasil ainda é pouco significativa no comércio das frutas mais
comercializadas no mundo: bananas, maçãs, laranjas (in natura), tangerinas,
amêndoas e peras.
O secretário executivo do Mapa, Eumar Novacki, destacou o interesse em
transformar a fruticultura em uma potência nas exportações brasileiras e
anunciou que outros planos para diferentes segmentos do agronegócio estão em
andamento, como do feijão, do leite e o de bovinos. “Este plano servirá de
referência para os próximos”, afirmou.
Os projetos
específicos do Comitê Consultivo, recomendando ações de curto, médio e longo
prazos para adoção de providências por instituições governamentais e setor
privado serão definidos a partir de 10 áreas temáticas: Governança da Cadeia;
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação; Sistemas de Produção; Defesa Vegetal;
Gestão da Qualidade; Crédito e Sistemas de Mitigação de Riscos; Legislação;
Infraestrutura e Logística; Processamento e Industrialização; e Marketing e
Comercialização.Nissan testa táxis totalmente autônomos no Japão
A Nissan e a DeNA iniciam na próxima
semana vários testes, em contexto real, com táxis da Easy Ride
totalmente autônomos. De acordo com a montadora japonesa, este serviço da Easy Ride
deverá estar operando já no início de 2020.
O Easy Ride está projetado como um serviço de mobilidade para qualquer pessoa que deseje deslocar-se para o seu destino num automóvel robô.
Os primeiros testes em situação real serão realizados no Japão e os
participantes vão viajar em automóveis equipados com tecnologia de
condução totalmente autônoma num trajeto de 4,5 quilômetros, entre a
sede global da Nissan e o centro comercial Yokohama World Porters.
“Para uma operação eficiente da frota e
paz de espírito para os clientes voluntários para esta primeira
experiência em condições reais de tráfego, a Nissan e a DeNA prepararam
um centro de monitorização remoto. Ele adotará as mais avançadas
tecnologias das duas empresas para fazer o seguimento das viagens”, informa a Nissan sobre o projeto.
A Nissan explica, ainda, que graças a uma
aplicação criada para este serviço, os passageiros podem introduzir o
que pretendem através de texto ou voz e escolher a partir de uma lista
de destinos recomendados. Um ecrâ integrado no automóvel vai apresentar
uma seleção de cerca de 500 eventos e pontos de interesse recomendados
na vizinhança. As empresas pretendem lançar este serviço já em 2020.
Codesp começa a usar drones para monitorar operações no Porto de Santos a partir de março
A partir do próximo mês todas as operações no Porto de Santos serão monitoradas por drones. A ideia é ampliar a segurança e identificar possíveis vazamentos durante a atividade rapidamente. Assim, o atendimento às ocorrências também serão realizados de modo mais célere, reduzindo os impactos ambientais.
A Informação foi dada pelo diretor de Operações Logísticas da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), Carlos Henrique Poço, durante aula magna a alunos do curso de pós-graduação em Direito Marítimo e Portuário da UniSantos, nesta semana. Segundo o executivo, nos próximos dias será concluído o processo de aluguel dos veículos não tripulados.
A empresa classificada para fornecer os drones apresentou proposta de R$ 2,5 milhões no pregão eletrônico promovido pela Codesp. Agora, a vencedora precisa fazer a entrega dos documentos para finalizar a contratação, o que deve ocorrer nos próximos dias.
A Informação foi dada pelo diretor de Operações Logísticas da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), Carlos Henrique Poço, durante aula magna a alunos do curso de pós-graduação em Direito Marítimo e Portuário da UniSantos, nesta semana. Segundo o executivo, nos próximos dias será concluído o processo de aluguel dos veículos não tripulados.
A empresa classificada para fornecer os drones apresentou proposta de R$ 2,5 milhões no pregão eletrônico promovido pela Codesp. Agora, a vencedora precisa fazer a entrega dos documentos para finalizar a contratação, o que deve ocorrer nos próximos dias.
Indústria paulista prevê expansão de 24% na recuperação do emprego no setor este ano
Os empresários da indústria paulista mostraram que há expectativa de
recuperação do emprego para o setor em 2018, com 24,4% confirmando que
pretendem aumentar o número de vagas. Em 2017, apenas 16,5% disseram ter
ampliado postos de trabalho. Ao comparar os dois anos, a segurança
jurídica da reforma trabalhista foi justificativa para o aumento do
quadro de empregados, considerado por 1,2% dos entrevistados para 2017 e
8,9% para 2018. Os dados são da pesquisa Rumos, divulgada hoje (27)
pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pelo
Centro das Indústrias (Ciesp).
Do total de entrevistados, apenas 10% responderam que pretendem enxugar vagas este ano, enquanto 63,5% querem manter as posições de trabalho estáveis. Em 2017, 43,2% declararam que reduziram seu quadro de empregado e 40,3% mantiveram os postos de trabalho estáveis. A pesquisa, realizada com 509 empresas da indústria de transformação no estado de São Paulo, aconteceu entre os dias 11 e 26 de janeiro de 2018.
O aumento do portfólio de produtos da empresa foi um fator importante tanto para as empresas aumentaram o quadro de empregados em 2017 quanto para as que pretendem fazê-lo em 2018. Essa justificativa permaneceu no mesmo patamar na comparação 2017 e 2018 (32,1% e 25,8%, respectivamente). Entre as empresas que marcaram “outros motivos” para explicar o aumento do quadro tanto em 2017 quanto em 2018, praticamente todas apontaram o aumento da demanda por produtos.
De acordo com a pesquisa, entre as empresas que ainda pretendem reduzir o quadro de empregados em 2018, a justificativa é a perspectiva de aumento da produtividade na indústria paulista, com investimento em automação da produção e melhora do processo produtivo, indicada por 9,8% das entrevistadas, enquanto que em 2017 esse cenário era avaliado por apenas 0,5% delas. Esse fator, segundo a pesquisa Rumos, pode indicar uma melhora da competitividade da indústria paulista. No ano passado, o cenário apresentado para o fechamento de vagas era a redução do número de turnos e menor espaço da área administrativa e comercial, considerado por 25% e 23,6% das empresas.
A pesquisa mostra ainda que 29,8% das indústrias buscarão empregados mais qualificados para as novas vagas do que os que empregava antes da crise econômica; 60,5% querem funcionários tão qualificados quanto os que empregavam antes da crise e 4,8% buscam menos qualificados do que os que empregavam antes da crise econômica.
Segundo apontou a pesquisa, uma justificativa importante para as empresas que não pretendem aumentar o emprego em 2018 é a de que ainda não estão sentindo a recuperação da produção. “No entanto, dados econômicos recentes apontam para a consolidação da recuperação econômica deverá ganhar força em 2018”, avaliou a entidade. Caso esse cenário se estabeleça, 44,4% das entrevistadas afirmaram que precisarão ampliar o número de empregados, já que estão trabalhando com o quadro enxuto.
Enquanto isso, 52,8% afirmam que não precisarão aumentar muito o quadro de empregados. Entre essas indústrias, a justificativa é a de que ainda estão com excedente de emprego (42%) e que já investiram ou pretendem investir em melhora de processo produtivo (42%), pretendem investir em terceirizados, 19,3%, e há empregados em layoff ou redução de jornada que poderiam retornar (3,3%).
Do total de entrevistados, apenas 10% responderam que pretendem enxugar vagas este ano, enquanto 63,5% querem manter as posições de trabalho estáveis. Em 2017, 43,2% declararam que reduziram seu quadro de empregado e 40,3% mantiveram os postos de trabalho estáveis. A pesquisa, realizada com 509 empresas da indústria de transformação no estado de São Paulo, aconteceu entre os dias 11 e 26 de janeiro de 2018.
O aumento do portfólio de produtos da empresa foi um fator importante tanto para as empresas aumentaram o quadro de empregados em 2017 quanto para as que pretendem fazê-lo em 2018. Essa justificativa permaneceu no mesmo patamar na comparação 2017 e 2018 (32,1% e 25,8%, respectivamente). Entre as empresas que marcaram “outros motivos” para explicar o aumento do quadro tanto em 2017 quanto em 2018, praticamente todas apontaram o aumento da demanda por produtos.
De acordo com a pesquisa, entre as empresas que ainda pretendem reduzir o quadro de empregados em 2018, a justificativa é a perspectiva de aumento da produtividade na indústria paulista, com investimento em automação da produção e melhora do processo produtivo, indicada por 9,8% das entrevistadas, enquanto que em 2017 esse cenário era avaliado por apenas 0,5% delas. Esse fator, segundo a pesquisa Rumos, pode indicar uma melhora da competitividade da indústria paulista. No ano passado, o cenário apresentado para o fechamento de vagas era a redução do número de turnos e menor espaço da área administrativa e comercial, considerado por 25% e 23,6% das empresas.
A pesquisa mostra ainda que 29,8% das indústrias buscarão empregados mais qualificados para as novas vagas do que os que empregava antes da crise econômica; 60,5% querem funcionários tão qualificados quanto os que empregavam antes da crise e 4,8% buscam menos qualificados do que os que empregavam antes da crise econômica.
Segundo apontou a pesquisa, uma justificativa importante para as empresas que não pretendem aumentar o emprego em 2018 é a de que ainda não estão sentindo a recuperação da produção. “No entanto, dados econômicos recentes apontam para a consolidação da recuperação econômica deverá ganhar força em 2018”, avaliou a entidade. Caso esse cenário se estabeleça, 44,4% das entrevistadas afirmaram que precisarão ampliar o número de empregados, já que estão trabalhando com o quadro enxuto.
Enquanto isso, 52,8% afirmam que não precisarão aumentar muito o quadro de empregados. Entre essas indústrias, a justificativa é a de que ainda estão com excedente de emprego (42%) e que já investiram ou pretendem investir em melhora de processo produtivo (42%), pretendem investir em terceirizados, 19,3%, e há empregados em layoff ou redução de jornada que poderiam retornar (3,3%).
ApexBrasil abre inscrições para participação na Expomin, no Chile
Estão abertas as inscrições até o dia 6 de março para as empresas
brasileiras que trabalham com o setor de mineração participarem da
Expomin, no Chile. A feira é a maior da América Latina e tem como foco a
inovação tecnológica. Será de 23 a 27 de abril e a
participação brasileira está sendo organizada pela Agência Brasileira de
Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
A Expomin acontece a cada dois anos na cidade de Santiago, no Chile, e é um espaço que promove a transferência de conhecimentos, experiências e, especialmente, o fornecimento de tecnologias que contribuam para a inovação e o desenvolvimento de processos de mineração. Em paralelo à feira ocorre um congresso, rodadas de negócios e apresentações técnicas. O ambiente de negócios é propício para a interação entre fornecedores, profissionais e executivos que representam toda a indústria de equipamentos para a mineração.
Confira as condições de participação neste link e manifeste o interesse em participar da feira (até 6 de março), clique aqui.
SERVIÇO
EXPOMIN 2018
Data: 23 a 27 de abril
Local: Santiago, Chile
Manifeste seu interesse aqui
Confira o regulamento de participação aqui
A Expomin acontece a cada dois anos na cidade de Santiago, no Chile, e é um espaço que promove a transferência de conhecimentos, experiências e, especialmente, o fornecimento de tecnologias que contribuam para a inovação e o desenvolvimento de processos de mineração. Em paralelo à feira ocorre um congresso, rodadas de negócios e apresentações técnicas. O ambiente de negócios é propício para a interação entre fornecedores, profissionais e executivos que representam toda a indústria de equipamentos para a mineração.
Confira as condições de participação neste link e manifeste o interesse em participar da feira (até 6 de março), clique aqui.
SERVIÇO
EXPOMIN 2018
Data: 23 a 27 de abril
Local: Santiago, Chile
Manifeste seu interesse aqui
Confira o regulamento de participação aqui
Governo brasileiro vai aos EUA para impedir barreiras à exportação de aço
O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge,
chegou sábado (24) em Washington, nos Estados Unidos, para uma visita
cujo principal objetivo é evitar que o governo norte-americano imponha
barreiras à importação do aço brasileiro. Ele se reuniu
com membros do Conselho das Américas nesta segunda-feira (26) e, amanhã
(27), terá encontro com representantes da Câmara de Comércio dos Estados
Unidos. Também está marcada uma reunião com o secretário de Comércio
norte-americano Wilbur Ross.
Segundo o ministro, o principal objetivo da viagem é evitar a possibilidade de que o governo dos Estados Unidos imponha barreiras ao comércio de aço. “O aço é a principal preocupação no momento, por conta da premência da decisão potencial que poderá ser tomada pelos americanos”, afirmou. Marcos Jorge se referiu a um relatório lançado no dia 16 de fevereiro pelo departamento de Comércio dos Estados, que afirmou que as importações de aço e de alumínio ameaçam a segurança nacional do país.
O documento propunha três opções para a Casa Branca: uma tarifa global de 24% em todas as importações de produtos de quaisquer países, uma cota para produtos de aço de quaisquer países, que seria de 63% em relação ao que foi exportado para os Estados Unidos em 2017, ou uma tarifa de pelo menos 53% em importações de 12 países, dentre os quais está o Brasil.
De acordo com o ministro, o objetivo da sua visita é que nenhuma das medidas seja aplicada. Segundo ele, “toda e qualquer aplicação é ruim para o Brasil”, mas a que menos impactaria negativamente seria a tarifa linear de 24% para todos os países.
A expectativa, segundo o ministro, é reverter uma possível decisão dos Estados Unidos por meio de argumentos políticos, já que o comércio entre os países foi de US$ 51 bilhões no ano passado e os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil. O governo norte-americano deve se posicionar sobre o tema até o dia 19 de abril.
Para o ministro, os Estados Unidos precisam da importação de aço do Brasil, já que 80% do que é exportado para os norte-americanos é de aço semi-acabado, utilizado como insumo na indústria de base dos EUA. Segundo o presidente do Instituto Aço Brasil, que também está em Washington para as reuniões, a decisão seria “um tiro no pé” para os norte-americanos.
Segundo o ministro, o principal objetivo da viagem é evitar a possibilidade de que o governo dos Estados Unidos imponha barreiras ao comércio de aço. “O aço é a principal preocupação no momento, por conta da premência da decisão potencial que poderá ser tomada pelos americanos”, afirmou. Marcos Jorge se referiu a um relatório lançado no dia 16 de fevereiro pelo departamento de Comércio dos Estados, que afirmou que as importações de aço e de alumínio ameaçam a segurança nacional do país.
O documento propunha três opções para a Casa Branca: uma tarifa global de 24% em todas as importações de produtos de quaisquer países, uma cota para produtos de aço de quaisquer países, que seria de 63% em relação ao que foi exportado para os Estados Unidos em 2017, ou uma tarifa de pelo menos 53% em importações de 12 países, dentre os quais está o Brasil.
De acordo com o ministro, o objetivo da sua visita é que nenhuma das medidas seja aplicada. Segundo ele, “toda e qualquer aplicação é ruim para o Brasil”, mas a que menos impactaria negativamente seria a tarifa linear de 24% para todos os países.
A expectativa, segundo o ministro, é reverter uma possível decisão dos Estados Unidos por meio de argumentos políticos, já que o comércio entre os países foi de US$ 51 bilhões no ano passado e os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil. O governo norte-americano deve se posicionar sobre o tema até o dia 19 de abril.
Para o ministro, os Estados Unidos precisam da importação de aço do Brasil, já que 80% do que é exportado para os norte-americanos é de aço semi-acabado, utilizado como insumo na indústria de base dos EUA. Segundo o presidente do Instituto Aço Brasil, que também está em Washington para as reuniões, a decisão seria “um tiro no pé” para os norte-americanos.
Realidade financeira é destaque em reunião do CAP de Itajaí
O CAP – Conselho de Autoridade Portuária de
Itajaí - realizou sua segunda reunião no ano, na última sexta-feira, 23, no Auditório da Superintendência do Porto de Itajaí.. O presidente suplente da entidade, Eduardo Henrique Pinto
Bezerra, representou o titular, Urbano Lopes de Sousa Netto,
que por motivos de agenda no Departamento de Outorgas da Secretaria
Nacional de Portos (SNP), não pode participar do encontro.
“É uma honra poder voltar à Itajaí e prestigiar este encontro. O que presenciamos aqui é a real participação daqueles que estão de fato preocupados com o futuro do Complexo Portuário. Por isso cabe a nós, com o auxilio e apoio direto dos representantes da Autoridade Portuária, órgãos intervenientes, Prefeitura, classe empresarial e também a comunidade num todo, debater ações que possam incrementar toda a logística envolvendo porto e cidade”, afirmou Bezerra, em seu discurso de abertura.
Na pauta da segunda reunião ordinária da entidade, o expediente do dia tratou dos seguintes tópicos: Posse dos conselheiros Marcelo Werner Salles e Heder Cassiano Moritz, apresentação feita pela Superintendência do Porto de Itajaí dos relatórios estatísticos financeiros do Complexo Portuário em comparativo entre o já orçado e o realizado no ano passado com projeções para 2018, reforço de convite permanente nas reuniões para o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Contêineres e cargas em geral de Itajaí e região (SINTRACON).
O destaque do encontro ficou por conta da apresentação da Comitiva “Missão Alemã”, que atendem o Projeto Global do Ministério Federal do Meio Ambiente, Proteção da Natureza, Construção e Segurança Nuclear da Republica da Alemanha (MMA), em conjunto com a empresa (GIZ – Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit), em parceria com a Secretaria de Estado do Planejamento (SPG/SC) e Ministério do Meio Ambiente do Brasil. Com a palestra intitulada “Ampliação dos Serviços Climáticos para Investimentos em Infraestrutura (CSI)”, o Porto de Itajaí foi selecionado por sofrer impactos climáticos e por sua atuação e relevância na Foz da Bacia do Rio Itajaí.
Para o Superintende do Porto de Itajaí e agora Conselheiro empossado da entidade, Engº Marcelo Werner Salles, sua apresentação hoje no CAP destacou a atual realidade financeira em que se encontra o Porto de Itajaí e ainda divulgou algumas ações que estão em atividade como: restabelecimento da dragagem para 14 metros, readequação aquaviária (Bacia de Evolução e obras no molhe norte), realinhamento dos berços 3 e 4, retorno de linhas nas operações do porto, entre outros serviços em fase avançada, “Diferente de outros CAPs, nossas reuniões são abertas ao público e cabe a nós atuarmos com transparência. Todos os pleitos que estamos formalizando, sejam eles através de ações estruturantes, numa gestão pública, entendo que devemos deixar claro a sociedade todas as ações que estamos realizando”, destacou Salles.
O Conselho de Autoridade Portuária – CAP – é um órgão de deliberação colegiada que tem a participação direta nas decisões administrativas, técnicas, operacionais e comerciais dos portos e entidades ligadas a eles. É composto por representantes dos poderes Federal, Estadual e Municipal, contando ainda com representantes dos operadores portuários, trabalhadores e usuários dos serviços do porto.
De acordo com o Regimento Interno do CAP de Itajaí, os encontros são mensais, mas por futuros compromissos de agenda dos participantes atrelada ao recolhimento de demandas a serem debatidos nos encontros, a terceira reunião está programada para ser realizada no dia 27 de abril, última sexta-feira do mês. Na oportunidade serão discutidas e deliberadas questões da atividade portuária ao qual serão encaminhadas para as futuras pautas e posteriormente aos representantes dos órgãos responsáveis.
Documentado em Ata e disponível no site do Porto, as reuniões do CAP demonstram transparência dos fatos e acima de tudo cria elementos para solucionar casos ligados ao complexo com o apoio direto das autoridades locais ou que atuam na Secretaria Nacional de Portos, “O CAP sempre foi e será de extrema importância para a comunidade portuária. Nestes encontros podemos discutir assuntos que todos têm em comum envolvendo o Complexo Portuário de Itajaí através de seus representantes. Melhor ainda é poder contar com a participação efetiva dos grupos e nesse caso nossos Conselheiros, mesmo aqueles que estão com seus mandatos vencidos, porém em trâmite de atualizações, colaboram e instigam sempre para os rumos que nossa classe precisa alcançar ”, avalia Cristina Costa Biu, Secretária Executiva do CAP.
Nesta segunda reunião participaram representantes da Superintendência do Porto de Itajaí, Sindicatos dos Arrumadores e Trabalhadores Portuários, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), APM Terminals de Itajaí, Câmara de Vereadores de Itajaí, ANVISA, membros da Classe empresarial, entre outros órgãos.
“É uma honra poder voltar à Itajaí e prestigiar este encontro. O que presenciamos aqui é a real participação daqueles que estão de fato preocupados com o futuro do Complexo Portuário. Por isso cabe a nós, com o auxilio e apoio direto dos representantes da Autoridade Portuária, órgãos intervenientes, Prefeitura, classe empresarial e também a comunidade num todo, debater ações que possam incrementar toda a logística envolvendo porto e cidade”, afirmou Bezerra, em seu discurso de abertura.
Na pauta da segunda reunião ordinária da entidade, o expediente do dia tratou dos seguintes tópicos: Posse dos conselheiros Marcelo Werner Salles e Heder Cassiano Moritz, apresentação feita pela Superintendência do Porto de Itajaí dos relatórios estatísticos financeiros do Complexo Portuário em comparativo entre o já orçado e o realizado no ano passado com projeções para 2018, reforço de convite permanente nas reuniões para o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Contêineres e cargas em geral de Itajaí e região (SINTRACON).
O destaque do encontro ficou por conta da apresentação da Comitiva “Missão Alemã”, que atendem o Projeto Global do Ministério Federal do Meio Ambiente, Proteção da Natureza, Construção e Segurança Nuclear da Republica da Alemanha (MMA), em conjunto com a empresa (GIZ – Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit), em parceria com a Secretaria de Estado do Planejamento (SPG/SC) e Ministério do Meio Ambiente do Brasil. Com a palestra intitulada “Ampliação dos Serviços Climáticos para Investimentos em Infraestrutura (CSI)”, o Porto de Itajaí foi selecionado por sofrer impactos climáticos e por sua atuação e relevância na Foz da Bacia do Rio Itajaí.
Para o Superintende do Porto de Itajaí e agora Conselheiro empossado da entidade, Engº Marcelo Werner Salles, sua apresentação hoje no CAP destacou a atual realidade financeira em que se encontra o Porto de Itajaí e ainda divulgou algumas ações que estão em atividade como: restabelecimento da dragagem para 14 metros, readequação aquaviária (Bacia de Evolução e obras no molhe norte), realinhamento dos berços 3 e 4, retorno de linhas nas operações do porto, entre outros serviços em fase avançada, “Diferente de outros CAPs, nossas reuniões são abertas ao público e cabe a nós atuarmos com transparência. Todos os pleitos que estamos formalizando, sejam eles através de ações estruturantes, numa gestão pública, entendo que devemos deixar claro a sociedade todas as ações que estamos realizando”, destacou Salles.
O Conselho de Autoridade Portuária – CAP – é um órgão de deliberação colegiada que tem a participação direta nas decisões administrativas, técnicas, operacionais e comerciais dos portos e entidades ligadas a eles. É composto por representantes dos poderes Federal, Estadual e Municipal, contando ainda com representantes dos operadores portuários, trabalhadores e usuários dos serviços do porto.
De acordo com o Regimento Interno do CAP de Itajaí, os encontros são mensais, mas por futuros compromissos de agenda dos participantes atrelada ao recolhimento de demandas a serem debatidos nos encontros, a terceira reunião está programada para ser realizada no dia 27 de abril, última sexta-feira do mês. Na oportunidade serão discutidas e deliberadas questões da atividade portuária ao qual serão encaminhadas para as futuras pautas e posteriormente aos representantes dos órgãos responsáveis.
Documentado em Ata e disponível no site do Porto, as reuniões do CAP demonstram transparência dos fatos e acima de tudo cria elementos para solucionar casos ligados ao complexo com o apoio direto das autoridades locais ou que atuam na Secretaria Nacional de Portos, “O CAP sempre foi e será de extrema importância para a comunidade portuária. Nestes encontros podemos discutir assuntos que todos têm em comum envolvendo o Complexo Portuário de Itajaí através de seus representantes. Melhor ainda é poder contar com a participação efetiva dos grupos e nesse caso nossos Conselheiros, mesmo aqueles que estão com seus mandatos vencidos, porém em trâmite de atualizações, colaboram e instigam sempre para os rumos que nossa classe precisa alcançar ”, avalia Cristina Costa Biu, Secretária Executiva do CAP.
Nesta segunda reunião participaram representantes da Superintendência do Porto de Itajaí, Sindicatos dos Arrumadores e Trabalhadores Portuários, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), APM Terminals de Itajaí, Câmara de Vereadores de Itajaí, ANVISA, membros da Classe empresarial, entre outros órgãos.
Codesa e SNP discutem plano mestre para os portos de Vitória e Barra do Riacho
Representantes da Secretaria Nacional dos Portos (SNP) e da Codesa,
por meio da Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento (DIRPAD)
apresentarão, nos próximos dias 5 e 6 de março, a atualização do Plano
Mestre dos Portos de Vitória e Barra do Riacho. Na pauta, os principais
temas estão agrupados em quatro eixos principais: gestão portuária,
acesso ferroviário, relação porto-cidade e outras demandas acerca de
investimentos.
Quanto ao primeiro tema serão debatidas as ações comerciais realizadas pela Autoridade Portuária e promoção dos portos de Vitória e Barra do Riacho; o planejamento comercial e indicadores de desempenho; a situação dos contratos de arrendamento em vigor e áreas arrendáveis; levantamentos sobre a exploração de áreas públicas; perspectivas de novos investimentos (projetos de ampliação); as ferramentas de planejamento utilizadas pela Autoridade Portuária (Planejamento estratégico e sistemas automatizados de gestão), monitoramento e cálculo de indicadores gerenciais.
Já em relação ao acesso ferroviário, o debate será sobre a previsão de investimentos no modal ferroviário, incluindo o projeto da EF-118 – Estrada de Ferro que ligará portos capixabas a portos do Rio de Janeiro.
Quanto ao primeiro tema serão debatidas as ações comerciais realizadas pela Autoridade Portuária e promoção dos portos de Vitória e Barra do Riacho; o planejamento comercial e indicadores de desempenho; a situação dos contratos de arrendamento em vigor e áreas arrendáveis; levantamentos sobre a exploração de áreas públicas; perspectivas de novos investimentos (projetos de ampliação); as ferramentas de planejamento utilizadas pela Autoridade Portuária (Planejamento estratégico e sistemas automatizados de gestão), monitoramento e cálculo de indicadores gerenciais.
Já em relação ao acesso ferroviário, o debate será sobre a previsão de investimentos no modal ferroviário, incluindo o projeto da EF-118 – Estrada de Ferro que ligará portos capixabas a portos do Rio de Janeiro.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
Mercado financeiro reduz projeção de inflação para 2018
O mercado financeiro reduziu pela quarta semana seguida a estimativa
para a inflação este ano. A expectativa do mercado para Índice Nacional
de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) agora passou de 3,81% para 3,73%,
de acordo com o boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC)
sobre os principais indicadores econômicos. O boletim é divulgado às
segundas-feiras, em Brasília.
A projeção segue abaixo do centro da meta de 4,5%, mas acima do limite inferior de 3%. Para 2019, a estimativa para a inflação continua no centro da meta em 4,25%. Essa projeção é mantida há 46 semanas consecutivas.
Para alcançar a meta, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,75% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.
De acordo com a previsão das instituições financeiras, a Selic encerrará 2018 no atual patamar e subirá ao longo de 2019, encerrando o período em 8% ao ano.
A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, subiu pela segunda vez seguida, ao passar de 2,80% para 2,89%. Para 2019, a projeção é mantida em 3% há quatro semanas consecutivas.
A projeção segue abaixo do centro da meta de 4,5%, mas acima do limite inferior de 3%. Para 2019, a estimativa para a inflação continua no centro da meta em 4,25%. Essa projeção é mantida há 46 semanas consecutivas.
Para alcançar a meta, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,75% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.
De acordo com a previsão das instituições financeiras, a Selic encerrará 2018 no atual patamar e subirá ao longo de 2019, encerrando o período em 8% ao ano.
A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, subiu pela segunda vez seguida, ao passar de 2,80% para 2,89%. Para 2019, a projeção é mantida em 3% há quatro semanas consecutivas.
DHL é responsável por uma das piores falhas de logística dos últimos anos em contrato com a KFC no RU
A quebra de um novo contrato de fornecimentos de frango com a rede de entrega DHL deixou quase dois terços das sucursais da KFC no Reino Unido fechadas na última segunda-feira, 19, em um dos maiores micos logísticos comentado na Web. A operadora alemã prometeu estabelecer um novo ponto de referência para atender a cadeia global da companhia norte-americana de fast-food. A falha mereceu reportagem em destaque no jornal londrino Financial Times.
Na hora do almoço, segundo o FT, mais de
560 dos 900 restaurantes britânicos do KFC foram fechados devido a
“questões operacionais” da DHL que deixou as entregas de frango
“incompletas ou atrasadas” menos de uma semana após o início do
contrato. Em uma das piores falhas de logística dos últimos anos, o
restaurante de frango disse que seu novo parceiro de distribuição
experimentou “alguns problemas de distribuição”, provocando a
interrupção dos restaurantes.
“Obter frango fresco para 900
restaurantes em todo o país é bastante complexo”, explicu a empresa.
O KFC da Yum Brands revisou sua cadeia de abastecimento britânica em
novembro, encerrando sua relação com a empresa de entrega Bidvest e
entrando em uma parceria de três vias com a DHL e o parceiro anterior
Quick Service Logistics (QSL), que forneceu a cadeia de frango frito na
Europa desde 2011.
Na época, a DHL descreveu o novo contrato como um
movimento “inovador” que veria a DHL “reescrever o livro de regras” e
“definir uma nova referência para a entrega de produtos frescos ao KFC
de forma sustentável”. Mas na segunda-feira, a DHL, de propriedade do
grupo Deutsche Post, foi obrigada a pedir desculpas aos decepcionados
clientes da KFC. “Estamos trabalhando com a KFC e nossos parceiros para
corrigir a situação como uma prioridade e pedir desculpas por qualquer
inconveniente que isso possa ter causado.
Terminal Petroquímico de Miramar terá três áreas leiloadas
A Companhia Docas do Pará (CDP), entidade vinculada ao Ministério dos
Transportes, Portos e Aviação (MTPA), publicou no Diário Oficial da
União, o edital para o leilão da cessão de uso de três áreas não afetas
às operações portuárias, destinadas à armazenagem, envase e distribuição
de gás liquefeito de petróleo, o GLP.
Localizadas dentro do Terminal Petroquímico de Miramar, no estado do Pará, as três áreas a serem leiloadas são a MIR 01, terminal greenfield ,com área total de 25.888 metros quadrados. A BEL 05, atualmente ocupada pela empresa Liquigás Distribuidora S.A, com 33.888 metros quadrados e a BEL 06, terminal atualmente ocupada pela empresa Paragás Distribuidora LTD, que detém 32.256 metros quadrados.
Para o secretário de Fomento e Parcerias, do ministério dos Transportes, Dino Antunes Batista, essa nova rodada de leilão de terminais portuários mostra que o setor continua dinâmico e que o Ministério está atento às demandas regionais. “Nossa estratégia têm como visão garantir o abastecimento de gás para a região Paraense”, explicou Antunes. O leilão será em seis de abril, na B-3, nova denominação da Bolsa de Valores de São Paulo.
Localizadas dentro do Terminal Petroquímico de Miramar, no estado do Pará, as três áreas a serem leiloadas são a MIR 01, terminal greenfield ,com área total de 25.888 metros quadrados. A BEL 05, atualmente ocupada pela empresa Liquigás Distribuidora S.A, com 33.888 metros quadrados e a BEL 06, terminal atualmente ocupada pela empresa Paragás Distribuidora LTD, que detém 32.256 metros quadrados.
Para o secretário de Fomento e Parcerias, do ministério dos Transportes, Dino Antunes Batista, essa nova rodada de leilão de terminais portuários mostra que o setor continua dinâmico e que o Ministério está atento às demandas regionais. “Nossa estratégia têm como visão garantir o abastecimento de gás para a região Paraense”, explicou Antunes. O leilão será em seis de abril, na B-3, nova denominação da Bolsa de Valores de São Paulo.
Plataforma P-74 sai de São José do Norte e deixa estaleiro sem atividade
A plataforma de petróleo P-74 que estava sendo montada no Rio Grande
do Sul deixou na manhã de sexta-feira (23), o estaleiro EBR
em São José do Norte. O casco gigante, com 326,2 metros de comprimento e
56,6 metros de largura, se despediu do estaleiro e dos escassos
trabalhadores que ainda restam na estrutura por volta das 6h, conforme o
Sindicato dos Metalúrgicos do Rio Grande e São José do Norte.
A encomenda é da Petrobras, que previa a saída até abril. A P-74 tem como destino o campo de Búzios I, no pré-sal da Bacia de Santos. A Petrobras já recebeu licença do Ibama para a instalação da plataforma na área, a cerca de 200 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, a uma profundidade de água de 1,6 mil a 2,1 mil metros.
A licença é válida até 18 de outubro de 2021 e permite a instalação também do sistema de coleta e escoamento da produção. A plataforma terá capacidade para produzir até 150 mil barris diários de petróleo e comprimir 7 milhões de metros cúbicos de gás natural ao dia, com uma capacidade de armazenamento da 1,4 milhão de barris.
"Era para a gente estar festejando, para ter orgulho, pois é a P-74 é fruto do trabalho de milhares de trabalhadores. Mas sentimos tristeza, pois quase todos os 2,4 mil operários já foram dispensados com a conclusão da encomenda", desabafa o vice-presidente do sindicato, Sadi Machado.
O sindicalista reforça a incerteza sobre o futuro de novas encomendas e do próprio polo naval, que ressurgiu em 2003 com incentivos e demanda do pré-sal. "Hoje restam apenas 160 empregados no EBR, que devem ser demitidos", projeta Machado. O impacto social deve ser sentido, pois, diz machado, a maioria já fixou residência em Rio Grande.
A encomenda é da Petrobras, que previa a saída até abril. A P-74 tem como destino o campo de Búzios I, no pré-sal da Bacia de Santos. A Petrobras já recebeu licença do Ibama para a instalação da plataforma na área, a cerca de 200 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, a uma profundidade de água de 1,6 mil a 2,1 mil metros.
A licença é válida até 18 de outubro de 2021 e permite a instalação também do sistema de coleta e escoamento da produção. A plataforma terá capacidade para produzir até 150 mil barris diários de petróleo e comprimir 7 milhões de metros cúbicos de gás natural ao dia, com uma capacidade de armazenamento da 1,4 milhão de barris.
"Era para a gente estar festejando, para ter orgulho, pois é a P-74 é fruto do trabalho de milhares de trabalhadores. Mas sentimos tristeza, pois quase todos os 2,4 mil operários já foram dispensados com a conclusão da encomenda", desabafa o vice-presidente do sindicato, Sadi Machado.
O sindicalista reforça a incerteza sobre o futuro de novas encomendas e do próprio polo naval, que ressurgiu em 2003 com incentivos e demanda do pré-sal. "Hoje restam apenas 160 empregados no EBR, que devem ser demitidos", projeta Machado. O impacto social deve ser sentido, pois, diz machado, a maioria já fixou residência em Rio Grande.
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
Grupo de empresários pede privatização da dragagem nas hidrovias gaúchas
Um grupo de lideranças empresariais
gaúchas lançou a ideia de privatizar o serviço de dragagem nas hidrovias do Rio Grande
do Sul, ganhando a simpatia de empresários do setor de navegação. Há, de
fato, o consenso de que alguma atitude precisa ser feita para oferecer
condições permanentes de navegabilidade para as embarcações. O maior
obstáculo é o modelo proposto, de contratação de uma empresa privada,
via licitação feita pelo governo estadual, a qual seria remunerada
mediante cobrança de um pedágio.
“Torço para que dê certo”, deseja o
presidente do Conselho de Administração da Trevisa, Fernando Becker, um
dos mais experientes empresários do setor da navegação. Todavia, chama a
atenção para um aspecto: “As empresas de navegação já pagam uma taxa
para este fim. Antigamente (até abril de 2017) era para a
Superintendência de Portos e Hidrovias, agora é para a Superintendência
do Porto de Rio Grande, que se sabe, é superavitário. Se transferir a
dragagem para a iniciativa privada, alguém terá que pagar a conta. E
quem será?”, pergunta.
Segundo ele, ao absorver este custo, as
empresas de navegação terão que naturalmente passar esta despesa à
frente elevando o preço do frete. Ao analisar os reflexos dessa alta
sobre a cadeia, o empresário aponta: “Sabe quem realmente pagará este
pedágio? O agricultor. Empresas que adquirem a soja vão querer pagar uma
fração menor para ele”, comenta. “A preocupação do (Carlos)
Sperotto sempre foi o de diminuir os custos para o agricultor”, lembra,
se referindo ao ex-presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande
do Sul (Farsul), falecido em dezembro passado.
Frank Woodhead, diretor da Navegação
Taquara, da Ctil Logística e vice-presidente do Sindicato das Empresas
de Transporte de Carga e Logística do Rio Grande do Sul (Setcergs),
concorda com o movimento de privatização da dragagem “desde que seja
feito um contrato bem-feito, transparente, e que especifique bem as
obrigações de manutenção e até de aumento do calado”, sentencia. E com
mais um detalhe: “Deixa-se de pagar a taxa que hoje é recolhida pelo
estado”.
Não muito tempo atrás, lembra o
empresário, as empresas que operam no rio Gravataí se cotizaram para
arrecadar recursos suficientes para a extinta SPH fazer o trabalho de
dragagem no local. “Foi feito, mas à meia boca”, diz Frank, argumentando
que quando o Estado não consegue fazer a sua parte surgem propostas
como a atual, de privatização dos serviços de dragagem. “O que não pode é
deixar as coisas como estão”, ressalta.
O presidente do Conselho de Administração
da Trevisa, Fernando Becker, levanta uma outra questão de natureza
prática. Admitindo-se o eventual acolhimento da proposta, como seria
feita a cobrança. Do ponto de vista físico, o empresário conta que o
modelo rodoviário possui uma estrutura própria, com cancela. “E sobre as
águas, como seria? Em qual ponto das bacias hidrográficas ficaria
localizado o pedágio”, deixa em aberto. (Fonte: Revista Modal)
Anvisa quer se modernizar para facilitar importação de medicamentos
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), responsável por regulamentar e fiscalizar os produtos farmacêuticos, insumos químicos, equipamentos para saúde,
cosméticos, perfumes e itens para higiene pessoal, pretende mudar diversos
procedimentos com o objetivo de modernizá-los e facilitar
processos que impactam desde as companhias até o consumidor final.
As alterações iniciaram com as mudanças na RDC (Resolução de Diretoria Colegiada) 81/08, publicadas na primeira semana de janeiro, que visam agilizar o processo de aprovação de licenças e simplificar a interpretação da norma, que é longa e pode gerar dúvidas para o importador.
Ocorreram mudanças de mentalidade, na qual demonstra-se maior confiança da Anvisa na Receita Federal, visto que o importador não mais necessitará informar um produto que está sendo trazido para Entreposto Aduaneiro. Em paralelo, o órgão sanitário continua o aperfeiçoamento da implantação do peticionamento eletrônico para importação. A meta é que o importador insira as informações relacionadas ao processo de forma eletrônica.
“Vivenciamos, nesse momento, um grande movimento da Anvisa em direção à utilização de mais tecnologia, em busca do nível que a Receita Federal já utiliza no cenário atual. Percebemos que há um grande esforço por parte das autoridades para diminuir o tempo do processo de importação, tornando assim as empresas brasileiras mais competitivas frente ao comércio internacional”, afirma Yuri da Cunha, Especialista em Processos de Comércio Exterior da NSI, companhia especializada em soluções para a cadeia logística de grandes indústrias importadoras e exportadoras e única com as soluções 100% web.
Mudanças relacionadas ao gerenciamento de riscos também devem acontecer em breve, conforme consulta pública disponível até o início de fevereiro. O objetivo do órgão é implantar um sistema de parametrização parecido com o da Receita Federal, que tem canais de riscos de conferência aduaneira. Em pouco tempo, essa parametrização deverá ocorrer de forma automática, conforme mencionado pela liderança da Anvisa em alguns fóruns.
O despertar tecnológico da Anvisa acarreta impactos positivos para as empresas. Um produto farmacêutico, com alto valor agregado, apresenta rápida depreciação, uma vez que a data de validade não é extensa. Se o tempo de importação diminui pela metade, ou seja, de vinte para dez dias, o resultado é direto no lucro e na competitividade das companhias. Isso acontece devido à maior previsibilidade por menores custos de movimentação e por menores perdas devido à inutilização de uma carga.
Além do setor privado e Governo, que compra muitos remédios, a benesse também chega ao consumidor final, uma vez que o preço dos medicamentos, por exemplo, pode cair consideravelmente com toda a redefinição de processos para importação. Assim, um grande ciclo virtuoso se inicia e movimenta a economia graças à modernização da Anvisa.
De acordo com Yuri, esse é o grande momento para as companhias também investirem em tecnologia que apoie os processos internos. “Os gestores precisam ter em mente que a oportunidade está dada e continua a crescer, e é hora de se prepararem também para conseguirem novos negócios e posição de destaque no mercado. A tecnologia especializada em comércio exterior permite que a empresa atue de forma inteligente e demande menos energia no gerenciamento de processos e foque nas oportunidades de negócio”, finaliza o especialista.
Fundada em 1986, a NSI desenvolve aplicativos para otimização da gestão de processos de comércio exterior. Primeira empresa no Brasil a integrar seus aplicativos aos principais sistemas ERPs do mercado e a disponibilizar uma aplicação 100% WEB para gestão do comércio exterior. A companhia é integrante do Grupo Cassis, que conta com mais de 250 colaboradores e 3 mil clientes em todo o Brasil. (fonte: Revista Portuária)
As alterações iniciaram com as mudanças na RDC (Resolução de Diretoria Colegiada) 81/08, publicadas na primeira semana de janeiro, que visam agilizar o processo de aprovação de licenças e simplificar a interpretação da norma, que é longa e pode gerar dúvidas para o importador.
Ocorreram mudanças de mentalidade, na qual demonstra-se maior confiança da Anvisa na Receita Federal, visto que o importador não mais necessitará informar um produto que está sendo trazido para Entreposto Aduaneiro. Em paralelo, o órgão sanitário continua o aperfeiçoamento da implantação do peticionamento eletrônico para importação. A meta é que o importador insira as informações relacionadas ao processo de forma eletrônica.
“Vivenciamos, nesse momento, um grande movimento da Anvisa em direção à utilização de mais tecnologia, em busca do nível que a Receita Federal já utiliza no cenário atual. Percebemos que há um grande esforço por parte das autoridades para diminuir o tempo do processo de importação, tornando assim as empresas brasileiras mais competitivas frente ao comércio internacional”, afirma Yuri da Cunha, Especialista em Processos de Comércio Exterior da NSI, companhia especializada em soluções para a cadeia logística de grandes indústrias importadoras e exportadoras e única com as soluções 100% web.
Mudanças relacionadas ao gerenciamento de riscos também devem acontecer em breve, conforme consulta pública disponível até o início de fevereiro. O objetivo do órgão é implantar um sistema de parametrização parecido com o da Receita Federal, que tem canais de riscos de conferência aduaneira. Em pouco tempo, essa parametrização deverá ocorrer de forma automática, conforme mencionado pela liderança da Anvisa em alguns fóruns.
O despertar tecnológico da Anvisa acarreta impactos positivos para as empresas. Um produto farmacêutico, com alto valor agregado, apresenta rápida depreciação, uma vez que a data de validade não é extensa. Se o tempo de importação diminui pela metade, ou seja, de vinte para dez dias, o resultado é direto no lucro e na competitividade das companhias. Isso acontece devido à maior previsibilidade por menores custos de movimentação e por menores perdas devido à inutilização de uma carga.
Além do setor privado e Governo, que compra muitos remédios, a benesse também chega ao consumidor final, uma vez que o preço dos medicamentos, por exemplo, pode cair consideravelmente com toda a redefinição de processos para importação. Assim, um grande ciclo virtuoso se inicia e movimenta a economia graças à modernização da Anvisa.
De acordo com Yuri, esse é o grande momento para as companhias também investirem em tecnologia que apoie os processos internos. “Os gestores precisam ter em mente que a oportunidade está dada e continua a crescer, e é hora de se prepararem também para conseguirem novos negócios e posição de destaque no mercado. A tecnologia especializada em comércio exterior permite que a empresa atue de forma inteligente e demande menos energia no gerenciamento de processos e foque nas oportunidades de negócio”, finaliza o especialista.
Fundada em 1986, a NSI desenvolve aplicativos para otimização da gestão de processos de comércio exterior. Primeira empresa no Brasil a integrar seus aplicativos aos principais sistemas ERPs do mercado e a disponibilizar uma aplicação 100% WEB para gestão do comércio exterior. A companhia é integrante do Grupo Cassis, que conta com mais de 250 colaboradores e 3 mil clientes em todo o Brasil. (fonte: Revista Portuária)
Agência Fitch rebaixa nota de crédito do Brasil
A agência de classificação de risco Fitch Ratings rebaixou a nota de
crédito da dívida soberana do Brasil para -BB com perspectiva estável. A
nota anterior era BB com perspectiva negativa. Com o rebaixamento, o
Brasil se mantém entre os países que não têm o selo de bom pagador.
Segundo a agência de classificação de risco, o rebaixamento deu-se em razão dos grandes e persistentes déficits fiscais e pelo peso da dívida do governo, que segue crescente, além de falta reformas que melhorem o desempenho estrutural das finanças públicas.
A Fitch cita ainda como fator para o rebaixamento a decisão do governo de adiar a votação da reforma da Previdência. Isso "representa um importante revés na agenda de reformas que mina a confiança de médio e longo prazo na trajetória da dívida pública e o compromisso político para abordar o problema". A agência diz, também, que os investimentos caíram para "novos mínimos".
De acordo com a Fitch, o cenário político para 2018 continua a ser um desafio e seria necessária uma forte liderança política e governabilidade para avançar nas reformas, aumentar o crescimento e reduzir as preocupações com a sustentabilidade da dívida no médio e longo prazo.
No mês passado, agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) rebaixou o Brasil para três níveis abaixo do grau de investimento com perspectiva estável.
Desde fevereiro de 2016, o Brasil estava enquadrado dois níveis abaixo do grau de investimento. A outra principal agência de classificação de risco, Moody’s, ainda não alterou a nota do país e continua a manter o Brasil dois níveis abaixo do grau de investimento.
No fim de dezembro, o ministro Henrique Meirelles fez uma teleconferência com as três principais agências de classificação de risco. Ele tinha pedido que a S&P, a Fitch e a Moody’s aguardassem a votação da reforma da Previdência, prevista para fevereiro, antes de tomarem qualquer decisão sobre a nota do Brasil.
Em nota, o Ministério da Fazenda destacou hoje (23) que a “Dívida Pública Federal conta atualmente com uma composição saudável, reduzida exposição cambial e baixa concentração de vencimentos no curto prazo, além de uma base diversificada de investidores para seu financiamento, o que contribui para mitigar os riscos inerentes à sua gestão”.
“A Fitch reconhece que os fundamentos macroeconômicos brasileiros permitem tanto absorver choques internacionais e domésticos como garantir a sustentabilidade da dívida pública”, diz o ministério.
“O governo federal ressalta os avanços já obtidos com a aprovação de medidas como o Teto de Gastos, a Reforma Trabalhista, o Programa de Recuperação Fiscal dos Estados, a reformulação das políticas de crédito do BNDES e a nova Taxa de Longo Prazo (TLP). Além disso, segue comprometido em progredir com a agenda de reformas macro e microeconômicas destinadas a garantir o equilíbrio das contas públicas, crescimento econômico sustentável e contínua melhoria do ambiente de negócios”, acrescentou o Ministério da Fazenda.
A classificação de risco por agências estrangeiras representa uma medida de confiança dos investidores internacionais na economia de determinado país. As notas servem como referência para os juros dos títulos públicos, que representam o custo para o governo pegar dinheiro emprestado dos investidores.
O grau de investimento funciona como um atestado de que os países não correm risco de dar calote na dívida pública. Abaixo dessa categoria, está o grau especulativo, cuja probabilidade de deixar de pagar a dívida pública sobe à medida que a nota diminui.
Segundo a agência de classificação de risco, o rebaixamento deu-se em razão dos grandes e persistentes déficits fiscais e pelo peso da dívida do governo, que segue crescente, além de falta reformas que melhorem o desempenho estrutural das finanças públicas.
A Fitch cita ainda como fator para o rebaixamento a decisão do governo de adiar a votação da reforma da Previdência. Isso "representa um importante revés na agenda de reformas que mina a confiança de médio e longo prazo na trajetória da dívida pública e o compromisso político para abordar o problema". A agência diz, também, que os investimentos caíram para "novos mínimos".
De acordo com a Fitch, o cenário político para 2018 continua a ser um desafio e seria necessária uma forte liderança política e governabilidade para avançar nas reformas, aumentar o crescimento e reduzir as preocupações com a sustentabilidade da dívida no médio e longo prazo.
No mês passado, agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) rebaixou o Brasil para três níveis abaixo do grau de investimento com perspectiva estável.
Desde fevereiro de 2016, o Brasil estava enquadrado dois níveis abaixo do grau de investimento. A outra principal agência de classificação de risco, Moody’s, ainda não alterou a nota do país e continua a manter o Brasil dois níveis abaixo do grau de investimento.
No fim de dezembro, o ministro Henrique Meirelles fez uma teleconferência com as três principais agências de classificação de risco. Ele tinha pedido que a S&P, a Fitch e a Moody’s aguardassem a votação da reforma da Previdência, prevista para fevereiro, antes de tomarem qualquer decisão sobre a nota do Brasil.
Em nota, o Ministério da Fazenda destacou hoje (23) que a “Dívida Pública Federal conta atualmente com uma composição saudável, reduzida exposição cambial e baixa concentração de vencimentos no curto prazo, além de uma base diversificada de investidores para seu financiamento, o que contribui para mitigar os riscos inerentes à sua gestão”.
“A Fitch reconhece que os fundamentos macroeconômicos brasileiros permitem tanto absorver choques internacionais e domésticos como garantir a sustentabilidade da dívida pública”, diz o ministério.
“O governo federal ressalta os avanços já obtidos com a aprovação de medidas como o Teto de Gastos, a Reforma Trabalhista, o Programa de Recuperação Fiscal dos Estados, a reformulação das políticas de crédito do BNDES e a nova Taxa de Longo Prazo (TLP). Além disso, segue comprometido em progredir com a agenda de reformas macro e microeconômicas destinadas a garantir o equilíbrio das contas públicas, crescimento econômico sustentável e contínua melhoria do ambiente de negócios”, acrescentou o Ministério da Fazenda.
A classificação de risco por agências estrangeiras representa uma medida de confiança dos investidores internacionais na economia de determinado país. As notas servem como referência para os juros dos títulos públicos, que representam o custo para o governo pegar dinheiro emprestado dos investidores.
O grau de investimento funciona como um atestado de que os países não correm risco de dar calote na dívida pública. Abaixo dessa categoria, está o grau especulativo, cuja probabilidade de deixar de pagar a dívida pública sobe à medida que a nota diminui.
Produção de carne bovina crescerá 5% em 2018
Impulsionada pela maior oferta de vacas que serão destinadas ao
abate, a produção brasileira de carne bovina deverá crescer 5% em 2018. A estimativa é do estimativa do Rabobank.
Em relatório divulgado nesta sexta-feira, 23,, o banco holandês projetou que os frigoríficos brasileiros produzirão mais de 9,8 milhões de toneladas de carne bovina neste ano.
O aumento do abate de vacas faz parte do processo de inversão do ciclo da pecuária que está em curso. Com os preços dos bezerros em queda, os criadores são estimulados a vender mais vacas, o que impulsiona os abates de bovinos do país.
Em relatório divulgado nesta sexta-feira, 23,, o banco holandês projetou que os frigoríficos brasileiros produzirão mais de 9,8 milhões de toneladas de carne bovina neste ano.
O aumento do abate de vacas faz parte do processo de inversão do ciclo da pecuária que está em curso. Com os preços dos bezerros em queda, os criadores são estimulados a vender mais vacas, o que impulsiona os abates de bovinos do país.
Ibovespa bate novo recorde, com 86.686 pontos
O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, bateu hoje (22)
mais um recorde nominal ao encerrar o dia em 86.686 pontos, alta de
0,74% em relação ao pregão anterior, que havia sido recorde, com 86.051
pontos, registrado ontem (21). Desde o início deste ano, o índice vem
batendo sua marca histórica sucessivamente. O Ibovespa é principal
indicador de desempenho das ações negociadas na B3 (antiga BM&F
Bovespa).
O economista Joelson Sampaio, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), diz que os números indicam recuperação da Bolsa de Valores de São Paulo após o período mais agudo da crise econômica. “A bolsa foi uma das que mais sofreu durante a crise, sofreu bastante, ou seja, durante 2015 e 2016 perdeu muito valor, e hoje a bolsa também está na frente em termos de recuperação”.
Segundo Sampaio, isso ocorre porque há um cenário de recuperação econômica desde 2017, com melhores resultados do Produto Interno Bruto (PIB), juros baixos e inflação controlada. “Em 2018 o cenário é bastante similar e com perspectivas positivas. Então isso está sendo refletido na bolsa de forma positiva”, afirmou.
No entanto, segundo o economista da FGV, o Ibovespa em dólares está abaixo do nível alcançado em 2008. “Considerando o efeito de inflação de 2008 até hoje, está bem longe ainda. Para o investidor estrangeiro, está barato. Isso é importante, porque muito compradores de papéis na bolsa são os investidores estrangeiros”.
O economista Joelson Sampaio, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), diz que os números indicam recuperação da Bolsa de Valores de São Paulo após o período mais agudo da crise econômica. “A bolsa foi uma das que mais sofreu durante a crise, sofreu bastante, ou seja, durante 2015 e 2016 perdeu muito valor, e hoje a bolsa também está na frente em termos de recuperação”.
Segundo Sampaio, isso ocorre porque há um cenário de recuperação econômica desde 2017, com melhores resultados do Produto Interno Bruto (PIB), juros baixos e inflação controlada. “Em 2018 o cenário é bastante similar e com perspectivas positivas. Então isso está sendo refletido na bolsa de forma positiva”, afirmou.
No entanto, segundo o economista da FGV, o Ibovespa em dólares está abaixo do nível alcançado em 2008. “Considerando o efeito de inflação de 2008 até hoje, está bem longe ainda. Para o investidor estrangeiro, está barato. Isso é importante, porque muito compradores de papéis na bolsa são os investidores estrangeiros”.
Santos vai movimentar 306 milhões de toneladas de cargas em 2060
O Porto de Santos deve chegar a 2060 com uma movimentação anual de
306 milhões de toneladas,um crescimento médio de 2,1% ao ano, em uma
estimativa otimista. Analisando de forma realista, o total será de 260,7
milhões de toneladas, com um índice de 1,7% ao ano. E em uma visão
pessimista da economia, 215 milhões de toneladas, com uma média de 1,2%
ao ano de aumento. Os números integram a versão preliminar do novo Plano
Mestre do Porto de Santos,obtida com exclusividade por A Tribuna e que
será apresentada pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) na
tarde desta quinta-feira (22), no auditório da Associação dos
Despachantes Aduaneiros, no Centro, em Santos.
Este novo Plano Mestre reúne projeções, até 2060, das operações do complexo santista e identifica seus futuros gargalos logísticos, entre outros dados. Essa pesquisa apontou, por exemplo, que as cargas conteinerizadas devem ter o maior aumento de movimentação no período, 2,1% ao ano, ampliando sua participação dos atuais 35% para 40%. Já os granéis sólidos vegetais devem passar de 42% do total movimentado pelo Porto para 36%. Essa relativa redução é reflexo, principalmente, das ferrovias que serão construídas no País e que facilitarão o escoamento da produção agrícola das zonas produtoras do Centro-Oeste pelos portos do Arco Norte.
O estudo ainda destaca a necessidade de investimentos nos acessos ao cais santista.As situações mais críticas encontram-se no sistema viário do complexo marítimo, que passa a apresentar gargalos a partir de 2020, e nas rodovias que servem a região, especialmente a Manoel Hipólito Rego (Piaçaguera-Guarujá), a Anchieta e a Domênico Rangoni,que devem ter um fluxo de trânsito muito intenso a partir de 2025, e a Imigrantes e o Trecho Sul do Rodoanel, que enfrentarão problemas a partir de 2045. A malha ferroviária,que tende a quadruplicar o montante de cargas movimentadas até 2060, só demandará investimentos em dois trechos locais.
Este novo Plano Mestre reúne projeções, até 2060, das operações do complexo santista e identifica seus futuros gargalos logísticos, entre outros dados. Essa pesquisa apontou, por exemplo, que as cargas conteinerizadas devem ter o maior aumento de movimentação no período, 2,1% ao ano, ampliando sua participação dos atuais 35% para 40%. Já os granéis sólidos vegetais devem passar de 42% do total movimentado pelo Porto para 36%. Essa relativa redução é reflexo, principalmente, das ferrovias que serão construídas no País e que facilitarão o escoamento da produção agrícola das zonas produtoras do Centro-Oeste pelos portos do Arco Norte.
O estudo ainda destaca a necessidade de investimentos nos acessos ao cais santista.As situações mais críticas encontram-se no sistema viário do complexo marítimo, que passa a apresentar gargalos a partir de 2020, e nas rodovias que servem a região, especialmente a Manoel Hipólito Rego (Piaçaguera-Guarujá), a Anchieta e a Domênico Rangoni,que devem ter um fluxo de trânsito muito intenso a partir de 2025, e a Imigrantes e o Trecho Sul do Rodoanel, que enfrentarão problemas a partir de 2045. A malha ferroviária,que tende a quadruplicar o montante de cargas movimentadas até 2060, só demandará investimentos em dois trechos locais.
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
José Kralik assume a presidência do Sdaergs e promete "transparência 100%"
A nova diretoria do Sdaergs (Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado do Rio Grande do Sul), eleita para o período 2018/2021, assumiu nesta semana. O presidente, José Luís Kralik, anunciou, no seu discurso de posse, que um dos objetivos dos novos dirigentes que integravam a chapa de oposição "é o resgate profissional dos despachantes aduaneiros".
Kralik adiantou que serão analisadas todas as áreas de funcionamento e atuação da entidade. "Vamos implantar a transparência 100%, possibilitando aos associados acesso diário a todas as atividades da diretoria, principalmente a movimentação financeira", prometeu o novo presidente.
"Somos um grupo de trabalho, independente do cargo de cada um", explicou Kralik. A diretoria é formada ainda por Marcelo Clark Alves (vice-presidente), Luiz Carlos Aydos Celiberto e Alessandra Flores do Amaral, além dos suplentes e membros do Conselho Fiscal.
Kralik adiantou que serão analisadas todas as áreas de funcionamento e atuação da entidade. "Vamos implantar a transparência 100%, possibilitando aos associados acesso diário a todas as atividades da diretoria, principalmente a movimentação financeira", prometeu o novo presidente.
"Somos um grupo de trabalho, independente do cargo de cada um", explicou Kralik. A diretoria é formada ainda por Marcelo Clark Alves (vice-presidente), Luiz Carlos Aydos Celiberto e Alessandra Flores do Amaral, além dos suplentes e membros do Conselho Fiscal.
TCP seleciona estagiários de nível técnico e superior
A TCP – empresa que administra o
Terminal de Contêineres de Paranaguá, abriu seleção para contratação de
estagiários nível técnico e superior. O processo seletivo acontece até o dia 25
de fevereiro e os candidatos selecionados atuarão nas cidades de
Paranaguá e Curitiba.
São quatro vagas para estágio técnico,
destinadas a estudantes do Ensino Médio que estejam cursando Elétrica,
Mecânica, Eletrônica, Automação, Eletrotécnica, Eletromecânica ou
Eletroeletrônica, com formação até dezembro de 2019. “Esta categoria de estágio
favorece o desenvolvimento das habilidades práticas no ambiente de trabalho,
com base nos conhecimentos teóricos promovidos pelas instituições de ensino”,
explica Thais Marques, gerente de Recursos Humanos da TCP.
Na categoria de estágio superior são
nove vagas voltadas à estudantes de graduação, também com formação até dezembro
de 2019, nos cursos de Administração, Economia, Análise e Desenvolvimento de
Sistemas e Engenharia (Ambiental, Computação, Elétrica, Civil, Mecânica, Produção,
Mecatrônica, Automação). “O objetivo é contribuir para o aprimoramento dos
processos da área, alinhando o conhecimento teórico da sua formação acadêmica
com a prática propiciada pela empresa”, enfatiza.
Os currículos devem ser enviados para
o e-mail rh@tcp.com.br, com o nome da vaga
no assunto ou enviado pelo site www.tcp.com.br,
clicando em Carreiras e, em seguida, Deixe seu Currículo. No site da TCP
também é possível consultar outras vagas em aberto, em outras áreas de atuação.
Informações sobre o processo podem ser
solicitadas pelo e-mail ou pela Central de Atendimento ao Cliente, da TCP, de
segunda a sexta=feira, das 7h às 21h, e aos sábados, das 8h às 16h, no
telefone (041) 2152-5999.
Assinar:
Postagens (Atom)