terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Ataques no Mar Vermelho aumentam tensão nas rotas marítimas afetadas por conflitos políticos e mudança climática


A UNCTAD expressou preocupação com a intensificação das perturbações no comércio global, afirmando que os recentes ataques a navios no Mar Vermelho, combinados com as tensões geopolíticas que afetam o transporte marítimo no Mar Negro e os efeitos das alterações climáticas no Canal do Panamá, deram origem a uma crise complexa. que dificulta o trânsito pelas principais rotas comerciais.

O Canal de Suez, uma via navegável vital que liga o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho, movimentou aproximadamente 12% a 15% do comércio global em 2023. A UNCTAD estima que o volume de comércio que passa pelo Canal de Suez diminuiu 42% nos últimos dois meses. Os impactos a longo prazo das alterações climáticas na capacidade dos canais levantam preocupações sobre os seus efeitos duradouros nas cadeias de abastecimento globais.

A crise no Mar Vermelho, marcada por ataques liderados pelos Houthi (foto) que perturbaram as rotas marítimas, acrescentou outra camada de complexidade. Em resposta à crise do Mar Vermelho, os principais intervenientes no setor marítimo suspenderam temporariamente os trânsitos do Suez. Especificamente, o trânsito semanal de navios porta-contêineres despencou 67%. As navegações de petroleiros e petroleiros também estão experimentando declínios significativos.

Entretanto, os prêmios de seguro e os preços dos transportes estão subindo. O aumento de US$ 500 nas taxas médias de frete spot de navios porta-contêineres durante a última semana de dezembro foi a maior elevação semanal da história. As taxas médias de transporte spot de contêineres de Xangai mais que dobraram (+122%) desde o início de dezembro. Mais especificamente, as tarifas de Xangai para a Europa triplicaram (+256%), enquanto as tarifas para a Costa Oeste dos Estados Unidos aumentaram 162%, embora os navios nesta rota não passem pelo Canal de Suez.

Além disso, os navios desviados das rotas de Suez e do Canal do Panamá são forçados a navegar mais rapidamente para compensar os desvios, consumindo mais combustível e emitindo mais CO2, agravando ainda mais os problemas ambientais. De acordo com a UNCTAD, as perturbações prolongadas, especialmente no transporte de contêineres, representam uma ameaça direta às cadeias de abastecimento globais, aumentando o risco de atrasos nas entregas e custos mais elevados.

Embora as atuais taxas de contêineres sejam cerca de metade dos máximos observados durante a crise da Covid-19, levará algum tempo até que os consumidores percebam os preços mais elevados, prevendo-se que o impacto total ocorra dentro de um ano. Por outro lado, os preços da energia estão registrando uma recuperação à medida que os trânsitos de gás são interrompidos, o que tem um impacto direto no fornecimento de energia, especialmente na Europa.

A crise também está impactando nos preços globais dos alimentos, com distâncias mais longas e taxas de frete mais elevadas, resultando potencialmente em custos mais elevados. As perturbações nos embarques de cereais provenientes da Europa, da Federação Russa e da Ucrânia representam um risco para a segurança alimentar mundial, afetando os consumidores e reduzindo os preços pagos aos produtores.

A UNCTAD sublinhou a necessidade urgente de uma rápida adaptação por parte do setor dos transportes marítimos e de uma forte cooperação internacional para enfrentar a rápida remodelação da dinâmica do comércio global. “Os desafios atuais realçam a vulnerabilidade do comércio às tensões geopolíticas e aos desafios relacionados com o clima, exigindo esforços coletivos para encontrar soluções sustentáveis, especialmente em apoio aos países mais vulneráveis ​​a estes choques”, concluiu a UNCTAD.

Mapa realiza reunião bilateral sobre agricultura sustentável com representação comercial da Rússia

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e integrantes da Representação Comercial da Rússia, de três diferentes ministérios daquele país, participaram de reunião bilateral, em formato virtual, para articular ações de cooperação direcionada para a agricultura sustentável. As duas nações compartilharam suas experiências e modelos de políticas públicas exitosas nas temáticas da baixa emissão de carbono, recuperação de áreas degradadas, inovação e digitalização na agricultura.

O vice-ministro da Indústria e Comércio da Federação Russa, Mikhail Yurin, organizador do evento, destacou, em seu discurso de abertura, aspectos correspondentes que facilitam a elaboração de ações que funcionem mutuamente. “Nossos países são muito semelhantes em tamanho, características e riquezas naturais. Desta forma, acredito que temos um grande potencial para expandir nossa cooperação econômica”, explicou.

A secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Renata Miranda, relembrou o encontro com a equipe russa em Sochi, ocorrido em outubro do ano passado, quando iniciaram o contato para estreitar relações comerciais e oportunidades de investimento para o setor agrícola. “Naquela ocasião tivemos uma conversa muito produtiva e ficou claro que, além de países similares, somos também complementares no que diz respeito a possibilidades de parcerias científicas, técnicas e econômicas. Temos muito a construir juntos e importantes resultados a alcançar”, enfatizou.

Para falar sobre a cooperação científica e técnica em agricultura de baixas emissões de gases de efeito estufa, o diretor do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação, Bruno Brasil, apresentou as estratégias utilizadas na implementação das políticas públicas brasileiras. O diretor explicou sobre os pilares do Plano ABC+, que abrangem a abordagem integrada da paisagem, a adaptação às mudanças climáticas e a promoção e fomento de práticas sustentáveis - que promovem não apenas a mitigação de carbono, mas também de metano e óxido de nitrogênio na agropecuária.

O secretário adjunto da SDI, Pedro Neto, explicou como é feita a conversão de áreas degradas no Brasil, por meio da ampliação de áreas produtivas sem a necessidade de abertura de novas áreas sobre florestas. A medida está alinhada aos compromissos nacionais de chegar ao desmatamento zero até 2030. Citou, ainda, estratégias que possibilitam o custeio de máquinas e insumos no agro brasileiro e reforçou que o país tem total interesse na cooperação para fornecimento de fertilizantes pela Rússia. Participaram, ainda, representantes dos ministérios do Desenvolvimento Econômico e da Agricultura da Federação Russa.

 

Pecém é o primeiro terminal portuário do país a usar embarcação autônoma para fazer levantamento hidrográfico

O Porto do Pecém (CE) é o primeiro terminal portuário do Brasil a usar a embarcação de serviço Guará, que opera de forma autônoma (USV), para realizar um levantamento hidrográfico com objetivo de atualizar a Carta Náutica nº 711 e realizar um estudo de sísmica rasa. O levantamento permitiu um maior conhecimento do solo marinho. O resultado foi aprovado neste mês de janeiro pelo Centro de Hidrografia da Marinha (CHM).

“Essa aprovação atesta a qualidade do serviço, que foi executado nos padrões mais rigorosos da Marinha, colocando o Pecém, mais uma vez, na vanguarda da inovação do setor portuário”, destaca Fábio Abreu, diretor de Engenharia do Complexo do Pecém. Além da área interna, o levantamento cobriu também a rota proposta para um canal de acesso para embarcações de grande porte, a área de fundeio dos petroleiros e futuras áreas de expansão do Porto do Pecém.

De acordo com Felipe Guimarães, engenheiro responsável pelo projeto, o uso de embarcações tipo USV em levantamentos hidrográficos é inovador no mundo e possui um grande potencial por sua eficiência operacional, já que são capazes de operar de forma autônoma, eliminando a necessidade de tripulações a bordo. “Isso resulta em uma coleta de dados mais produtiva, pois as missões podem ser realizadas de forma contínua, 24 horas por dia, sem interrupções para descanso ou troca de tripulação”, aponta.

Ele explica que esse tipo de embarcação oferece uma redução de custos e de erros humanos, diminuindo a probabilidade de danos às embarcações e equipamentos. “Além disso, a ausência de tripulação a bordo elimina os riscos associados à exposição humana a condições adversas, como tempestades ou ambientes hostis. Isso contribui para um ambiente de trabalho mais seguro, reduzindo a probabilidade de acidentes e melhorando a segurança das operações”.

Outra vantagem é a coleta de dados em tempo real, o que permite que as informações sejam transmitidas instantaneamente para centros de controle em terra. “Isso proporciona uma tomada de decisão mais rápida e eficaz, permitindo ajustes imediatos nas operações com base nos dados em tempo real”, finaliza Felipe Guimarães.

 

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Desvios no Mar Vermelho impactam nos custos do transporte marítimo de automóveis


Os fabricantes de automóveis, que já enfrentam problemas na cadeia de abastecimento, sofrem mais perturbações devido a preocupações de segurança no Mar Vermelho, à medida que os transportadores de automóveis são desviados, alertaram os executivos do transporte marítimo. Lasse Kristoffersen, CEO da Wallenius Wilhelmsen e Georg Whist, CEO da Gram Car Carriers, referiram-se aos contínuos ataques no Mar Vermelho que levaram a NYK Line e a K Line a suspenderem os seus trânsitos através do Canal de Suez.

A sua decisão significa que quase todos os principais operadores de transporte  de carros mudaram seus serviços da Ásia para a Europa para a rota mais longa em torno do Cabo da Boa Esperança. A mudança acrescenta sete a 10 dias ao tempo normal do itinerário de aproximadamente quatro semanas entre Xangai e o norte da Europa.

Cabe ressaltar que as remessas marítimas de automóveis em 2023 foram 17% superiores às do ano anterior, em parte devido aos grandes aumentos nas exportações da China. Isto ocorreu depois que um número significativo de veículos foi sucateado durante uma crise de mercado em 2020. Kristoffersen, cuja empresa opera 128 transportadores de automóveis, disse que a frota global de 766 navios estava “esgotada” mesmo antes dos desvios, o que significa que toda a capacidade disponível estava sendo utilizada.

Isto já funcionava como “um constrangimento” ao transporte de veículos marítimos mesmo antes da última crise, um problema que os desvios para uma rota mais longa só irão agravar. Whist disse que navegar pelo Cabo reduziria a capacidade efetiva da frota em 5% a 6%. Mesmo antes dos desvios, acrescentou, os fabricantes já recorriam a meios não convencionais para transportar veículos, como colocá-los em contêineres ou transportá-los nos porões de navios concebidos para movimentar granéis.

Há poucas perspectivas imediatas de que as companhias marítimas retornem à sua rota tradicional da Ásia para a Europa através do Mar Vermelho até que os ataques diminuam. Kristoffersen rejeitou a ideia de navegar pela zona de perigo com escolta naval para proteção, como também fez a CMA CGM. De acordo com a Clarksons, há 185 transportadores de automóveis encomendados nos pátios, mas espera-se que as entregas deste ano aumentem a capacidade da frota em apenas comparativamente modestos 7%.

Stephen Gordon, diretor-gerente de pesquisa da Clarksons, explicou que os desafios para as operadoras de transporte de automóveis são fundamentalmente diferentes daqueles para as companhias marítimas que tinham um excesso global de navios porta-contêineres antes da última crise. Nesse sentido, as armadoras têm conseguido colocar em operação navios ociosos para atender à demanda adicional criada por itinerários mais longos.

Por outro lado, Whist afirmou que as empresas automobilísticas acumularam estoques adicionais em seus principais mercados no ano passado. A expectativa era que os estoques diminuíssem à medida que as entregas de novos veículos vindos da Ásia desacelerassem. “Espero que seja uma combinação de menos serviços devido a distâncias maiores, mas também algum trabalho no estoque para atender à demanda dos clientes”, destacou ele sobre os prováveis ​​efeitos para as montadoras.

Tecon Salvador amplia em 7,9% movimentação de cargas em 2023 e bate novo recorde operacional

O Terminal de Contêineres do Porto de Salvador (Tecon Salvador), da Wilson Sons, ampliou em 7,9% a movimentação de cargas em 2023 e registrou um novo recorde operacional, com mais de 400 mil TEUs (unidades de contêiner) embarcados ou recebidos. O recorde anterior foi alcançado em 2021, com 376.366 TEUs. O segmento com maior representatividade foi o de exportação, seguido da cabotagem.

“O terminal de contêineres baiano é uma das instalações mais competitivas na América do Sul, potencializada pelos constantes investimentos nas melhorias das nossas instalações e que vêm contribuindo para obtermos recordes seguidos em nossas operações”, afirma Demir Lourenço, diretor- executivo do Tecon Salvador. Ele lembra que o Tecon Salvador é responsável por 41% dos contêineres destinados ao comércio exterior no Nordeste.

Um dos destaques do trabalho no Tecon é a atração de novas cargas. Um exemplo é o caso do algodão produzido na região do Matopiba. O aumento no fluxo de cargas foi de 235% ano passado, sendo 964 TEUs em 2022 e 3.228 TEUs em 2023. Entre as cargas atendidas para o comércio exterior, os destaques ficam para a exportação de papel e celulose, que representaram 29,89% do total, além das frutas que representaram 11,33%, com um crescimento de 103% na movimentação, vindas do norte de Minas Gerais, de Sergipe e de diferentes partes da Bahia e Pernambuco, com destaque para a região do Vale do São Francisco.

Nas importações, os segmentos mais expressivos são químicos diversos e peças para o setor de energia solar, representando crescimento de 17,28% e 12,98%, respectivamente. A cabotagem foi impulsionada pelo setor de plásticos e polímeros, com 17,59%, seguido de químicos com 16,41%, e o arroz, vindo predominantemente do Rio Grande do Sul, com alta de 14,22%.

Com escalas semanais, China e Estados Unidos são os principais destinos das cargas exportadas, com 27,14% e 26,84% de participação, tendo o país asiático como o maior responsável pelas cargas de importação, 48,20%. No comércio local, Santa Catarina (28,16%), São Paulo (27,30%), Manaus (17,42%), Rio Grande do Sul (12,47%) e

 

 

Início do ano aponta para aumento na movimentação de cargas inclusive com a entrada de 460 navios nas rotas globais

As primeiras semanas de 2024 deixaram uma ideia de para onde caminha o ano em termos de entregas de novas tonelagens no segmento de contentores. Em pouco mais de três semanas, as companhias marítimas receberam cerca de 204.000 TEUs de nova capacidade dos estaleiros. A estimativa é de que mais de um navio por dia tenha se juntado à frota global, e isso sem considerar os conros, Ro-Ros ou navios polivalentes adequados para contêineres.

Não surpreendentemente, a maior parte destas encomendas corresponde à MSC, que adicionou cerca de 72.000 TEUs ou 35,4% de toda a nova capacidade. Eles são seguidos pelo Grupo Maersk (17,8%), Grupo Cosco (15,4%) e CMA CGM (13,9%), relata Alphaliner. Para o conjunto deste ano, a previsão é de um recorde de cerca de 3,00 MTEUs de capacidade – cerca de 460 navios – que serão adicionados à frota mundial.

Cerca de um terço deste valor, 0,93 MTEU e 95 navios, serão movidos por combustíveis alternativos, como GNL e metanol. Cabe frisar que a entrada de capacidade deste ano ultrapassará largamente os 2,35 MTEUS incorporados progressivamente em 2023. Apesar dos receios de um regresso ao excesso crônico de capacidade dos navios, o mercado até agora absorveu-o relativamente bem. Também ajudaram a navegação de baixa velocidade, motivada pela introdução da CII em 2023 e do regime RCLE europeu em 2024; o calado do Canal do Panamá; e o desvio de navios do Mar Vermelho para o Cabo da Boa Esperança.

E mais uma vez a MSC “acertou no timing” e a companhia marítima está atualmente recebendo um navio Neopanamax após outro, o que lhe permite manter os seus serviços semanais entre Leste e Oeste, apesar dos tempos de navegação mais longos ao longo do Cabo da Boa Esperança. rota. No entanto, a grande quantidade de capacidade adicionada à frota global poderá causar dores de cabeça no final do ano se os mercados de frete abrandarem, os actuais desvios cessarem e os navios regressarem às suas rotas normais.

 

Antaq realiza audiência pública para receber contribuições relativas ao arrendamento do terminal de Vila do Conde

 A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) realizou, na quinta-feira (25), a Audiência Pública nº 08/2023-ANTAQ, com o objetivo de receber contribuições, subsídios e sugestões relativas ao arrendamento do terminal no Porto de Vila do Conde/PA, o VDC29, para a movimentação e armazenagem de granéis sólidos vegetais, especialmente grãos de soja e milho.

A audiência foi conduzida pelo relator do processo na ANTAQ, o diretor Wilson Lima Filho, e contou com a participação do diretor da Agência Alber Vasconcelos, de representantes do Ministério de Portos e Aeroportos, Secretaria Especial para o Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência da República (SEPP/CC/PR), Companhia Docas do Pará (CDP) e Infra S.A. Lima Filho destacou o momento em que o Arco Amazônico desponta em nível nacional na movimentação de granéis.

"Estamos precisando cada vez mais aumentar a quantidade de terminais portuários no Arco Amazônico. A ANTAQ vem divulgando o crescimento expressivo da movimentação de granéis sólidos no arco amazônico e a nossa percepção é que a tendência é aumentar ainda mais", disse.

Durante a sessão pública, Alex Ávila, Secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA), enfatizou a importância da audiência pública do processo licitatório, pois permite que todos os interessados tenham a oportunidade de se expressar em “um processo extremamente democrático e ajudar o agronegócio brasileiro”.

Para Jardel Rodrigues Filhos, diretor-presidente da Companhia Docas do Pará - CDP, “o arrendamento do VDC29 é talvez, na última década, o projeto mais importante que vamos assistir acontecer e que vai permitir uma janela de escoamento da produção do agronegócio e fortalecer a estrutura dos portos públicos no Arco Norte”.

Entre as atividades a serem realizadas e desenvolvidas na área estão a recepção, armazenagem e expedição de granéis sólidos e vegetais. A área é caracterizada por ser Greenfield. O futuro arrendatário deverá realizar investimentos necessários para que o terminal VDC29 alcance a capacidade dinâmica de 7 milhões de toneladas/ano para embarque de navios.

O prazo contratual previsto para a área de arrendamento é de 25 anos, com o início da vigência previsto para o ano de 2024 e término em 2049, podendo ser prorrogado sucessivamente até o máximo de 70 anos.

Durante a audiência virtual, foi realizada uma contribuição, que deverá ser formalizada no site da ANTAQ, conforme as regras da Consulta Pública. O período de consulta segue até as 23h59 do dia 1º de fevereiro de 2024. As contribuições poderão ser dirigidas, exclusivamente por meio e na forma do formulário eletrônico disponível no site https://www.gov.br/antaq/pt-br, não sendo aceitas contribuições enviadas por meio diverso.

Será permitido, exclusivamente através do e-mail anexo_audiencia082023@antaq.gov.br, mediante identificação do contribuinte e no prazo estipulado neste aviso, anexar imagens digitais, tais como mapas, plantas e fotos, sendo que as contribuições em texto deverão ser preenchidas nos campos apropriados do formulário eletrônico.

Caso o interessado não disponha dos recursos necessários para o envio da contribuição por meio do formulário eletrônico, poderá fazê-lo utilizando o computador da Secretaria-Geral (SGE) desta Agência, em Brasília/DF, ou nas suas Unidades Regionais, cujos endereços se encontram disponíveis no site da ANTAQ.

 

 

Presidente chinês confirma presença na inauguração do Terminal Mltiuso de Chancay, no Peru

O Presidente da China, Xi Jinping, confirmou sua participação na inauguração do Terminal Portuário Multiuso de Chancay, conforme anunciou o Ministro das Relações Exteriores do Peru, Javier González-Olaechea. A cerimônia acontecerá no contexto da Cúpula de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) no Peru, agendada para 10 a 16 de novembro de 2024.

Localizado na costa central do Peru, a aproximadamente 80 quilómetros de Lima, o porto de Chancay pretende desempenhar um papel crucial como principal ligação comercial da China na América do Sul. A construção do porto está a cargo da empresa chinesa Cosco Shipping, e é projetado como o “primeiro porto privado de uso público”.

Graças à sua profundidade de mais de 16 metros, o terminal poderá receber navios com capacidade para até 18 mil contêineres. A agenda da Cúpula da APEC no Peru será concluída com a Semana dos Líderes Econômicos, marcada para 10 a 16 de novembro em Lima. O encontro contará com a participação dos mais altos representantes das economias membros do fórum de cooperação econômica, consolidando o compromisso de fortalecer os laços comerciais e a colaboração entre as economias participantes.

Abicalçados anuncia abertura de vagas para a Missão Colômbia, que ocorrerá em junho em Bogotá

A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) está com inscrições abertas para empresas interessadas em participar da próxima Missão Colômbia, que acontece entre 25 e 27 de junho, em Bogotá. As inscrições acontecem até o dia 29 de fevereiro.  As vagas são limitadas e o investimento subsidiado pelo Brazilian Footwear, programa de apoio às exportações de calçados mantido pela Abicalçados em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) parte de US$ 1.750,00, valor que inclui aluguel de espaço, estande da marca, agendamento prévio de reuniões e ação de imagem.

Na mais recente edição da Missão Colômbia, no ano passado, foram gerados mais de US$ 6,6 milhões em negócios. A analista de Promoção Comercial da Abicalçados, Carla Giordani, conta que a missão é uma ação combinada de promoção comercial e de imagem, contando com um showroom na capital colombiana e um Photocall, evento de relacionamento com a imprensa local.

“As empresas participantes contam com serviço de matchmaking, que cruza demanda do comprador com oferta da marca, tornando os negócios mais assertivos. Já a ação de imagem gera fotos profissionais para editoriais de moda, além de fortalecer o relacionamento das empresas com jornalistas e influenciadores locais”, comenta a analista.

No ano passado, a Colômbia foi o sexto principal destino do calçado brasileiro no exterior, importando mais de 9 milhões de pares verde-amarelos. Mais informações sobre a missão pelo e-mail carla@abicalcados.com.br.

 

 

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Maersk e Hapag-Lloyd adotam estratégia radical nas rotas da sua aliança Gemini


O cenário do transporte marítimo regular foi pego de surpresa na semana passada, quando a Maersk e a Hapag-Lloyd anunciaram uma nova parceria nas principais rotas Leste-Oeste, começando em fevereiro de 2025 sob o nome Gemini Cooperation. O anúncio atraiu a atenção pela primeira vez por marcar uma mudança de 180 graus na posição da Maersk de “operar de forma independente” após anunciar o fim da sua parceria com a MSC na 2M. Em segundo lugar, a Hapag-Lloyd deixará a THE Alliance após oito anos. Em terceiro lugar, mas não menos importante, está a escolha pelos operadores de uma rede com chamadas muito limitadas em itinerários em águas profundas.

“Hub and Spoke” (um método de distribuição de mercadorias que centraliza a logística num Hub e de lá transporta produtos ou encomendas para outros centros de armazenamento, chamados spokes) não é um conceito novo em si, mas nunca foi implementado de forma tão radical como a Maersk e a Hapag-Lloyd pretendem fazer. Ao contrário das atuais alianças “tradicionais”, que normalmente se limitam a serviços em águas profundas, a Maersk e a Hapag-Lloyd irão operar em conjunto um bom número de serviços de transporte regional, que alimentarão os “pobres” itinerários em águas profundas dos “Gemini”.

Por meio da Gemini Cooperation, a Maersk mudou o seu rumo ao associar-se a um parceiro para todas as rotas Leste-Oeste. A companhia marítima optou por um parceiro com uma estratégia básica diferente, uma vez que a Hapag-Lloyd não partilha a ambição da Maersk de se tornar um fornecedor logístico global integrado. A Cooperação Gemini não está aberta a membros adicionais. A Maersk fornecerá 60% da capacidade e a Hapag-Lloyd os 40% restantes.

Os dois armadores planejam incorporar cerca de 290 navios com uma capacidade combinada de 3,4 MTEUs. A rede compreenderá 26 serviços principais, complementados por uma rede de serviços de transporte em portos regionais: 14 na Europa, quatro no Médio Oriente, 13 na Ásia e um para o Golfo dos Estados Unidos. A parte mais ambiciosa do acordo é o objetivo de fornecer mais de 90% de confiabilidade de desembarque quando a rede estiver totalmente operacional.

Para facilitar isso, a Gemini limitará ao mínimo o número de ligações por itinerário, na esperança de reduzir atrasos e garantir tempos de ligação. A Gemini dependerá de doze hubs principais, onde, além de Cingapura e Cartagena (Colômbia): uma das companhias marítimas possui ou opera terminais. O controle desses hubs permitirá a integração do planejamento tanto das companhias marítimas quanto dos terminais.

Os hubs incluídos são: Tanjung Pelepas, Salalah, Port Said (que mais tarde se juntará a Damietta, no Egito), Tanger Med, Algeciras, Rotterdam, Bremerhaven, Wilhemshaven e Lázaro Cárdenas. 'Gemini' também aplicará o conceito de chamadas limitadas por serviço aos seus serviços de transporte regional. A saída da Hapag-Lloyd da THE Alliance poderia desencadear uma nova rodada de mudanças de aliança, mas as opções para os membros restantes da THE Alliance ONE, HMM e Yang Ming, são bastante limitadas.

A Aliança poderia potencialmente continuar as suas operações sem a Hapag-Lloyd (quinta no mundo), liderada pela ONE (sexta) que já contribui com a maior parte da capacidade desta aliança (38,7%), acima dos 26,2% da Hapag-Lloyd, 17,6%. de Yang Ming e 17,5% de HMM. Juntos, ONE, HMM e Yang Ming implantam atualmente 2,3 MTEUs nos serviços da THE Alliance (Gemini será maior, com 3,40 MTEUs). Eles poderiam potencialmente convidar a Wan Hai Lines para se juntar à Aliança com a sua frota de 18 navios (incluindo os em construção) de 13.000 TEUs.

Entretanto, é muito improvável que qualquer um dos restantes membros da THE Alliance procure aderir à Ocean Alliance, uma vez que os seus membros CMA CGM, Cosco e Evergreen já têm uma enorme quota de mercado na Ásia. Atualmente, a Ocean Alliance já é a maior aliança com uma frota de 4,28 MTEUs e uma quota de mercado de 35% no comércio Ásia – América do Norte.

Embora as autoridades da concorrência nunca tenham expressado formalmente quaisquer limites rígidos às quotas de mercado da aliança, a Ocean Alliance poderia estar sujeita a um maior escrutínio, uma vez que a CMA CGM, a Cosco e a Evergreen têm grandes carteiras de encomendas, principalmente para navios de grandes dimensões, de 13.000 TEU. Convencer um membro da Ocean Alliance a aderir à THE Alliance em 2025 poderia ser uma opção para ONE, HMM e Yang Ming. No momento, porém, tal medida é puramente especulativa.

Painel da OMC indica aumento nos envios de trigo por rotas alternativas

O Painel de Avaliação do Trigo da OMC indica que a União Europeia (UE), a Federação Russa e a Ucrânia enviam anualmente 76 milhões de toneladas métricas de cereais, sementes e produtos oleaginosos para a Ásia e a África Oriental, representando 17% do comércio mundial. Normalmente, estas mercadorias seriam transportadas através do Canal de Suez. No entanto, em dezembro de 2023, 8% dos embarques de trigo da UE, Rússia e Ucrânia para esses destinos evitaram o Canal da Mancha, marcando um aumento significativo em relação à média anterior de 3%.

Esse percentual subiu para 42% na primeira quinzena de janeiro. Durante o período mencionado, os embarques de trigo da UE através de rotas alternativas atingiram 330.000 toneladas métricas, em comparação com 50.000 toneladas métricas no ano passado. Da mesma forma, cerca de 190 mil toneladas métricas de trigo foram desviadas da Federação Russa, em comparação com zero no ano anterior.

No entanto, todos os envios da Ucrânia para os destinos mencionados continuaram a utilizar o Canal de Suez. Dados recentes também indicam alguma desaceleração nas importações globais de trigo transoceânico nos últimos meses em comparação com o ano anterior, com o volume acumulado em meados de Janeiro ligeiramente inferior em relação ao ano anterior. Isto contrasta com um aumento homólogo de 17% no final de agosto de 2023 e de 6% no final de outubro. “O comércio global de trigo mostra alguma resiliência face aos recentes problemas de mercado, como a pandemia de Covid-19 e as hostilidades no Mar Negro, sem grandes perturbações observadas nos transportes marítimos a granel”, lê-se no comunicado da OMC.

Admnistração do Canal de Suez confirma queda de 30% no tráfego de navios no início de janeiro

A Autoridade do Canal de Suez (SCA) confirmou o número, dizendo que o tráfego de navios caiu simultaneamente 30% em termos anuais entre 1 e 11 de janeiro. Em detalhe, um total de 544 navios (de todos os tipos) navegaram ao longo da rota durante esse período, em comparação com 777 em 2023.

Desde então, os números de navegação ou rendimentos não foram reportados novamente. Circularam rumores no início de janeiro de que o canal havia suspendido o trânsito após as hostilidades na região, que interromperam as operações marítimas.

No entanto, o presidente e CEO da SCA, Ossama Rabiee, negou rapidamente os relatórios e afirmou que os serviços de navegação estavam a funcionar normalmente. Além disso, em declarações à televisão local, Rabiee afirmou que os descontos ou outros incentivos não são suficientes para atrair clientes na situação atual.

Autoridades do Brasil e dos Estados unidos discutem em Brasília assuntos de interesse comercial

Uma agenda de reuniões entre equipes da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC) e do Departamento de Comércio dos Estados Unidos (EUA) está sendo realizada essa semana para tratar de assuntos relativos à defesa comercial. O encontro acontece em Brasília e vai até sexta (26/1).

Pelo Brasil, participam integrantes do Defesa Comercial (Decom) da Secex. Pelos EUA, membros do “International Trade Administration’s Bureau of Enforcement and Compliance” do Departamento de Comércio dos EUA.

Na pauta, entre outros temas, está a apresentação da nova legislação de defesa comercial em discussão nos EUA, além de debates sobre os principais desafios enfrentados pelas autoridades investigadoras dos dois países.

“O objetivo do evento é proporcionar um fórum para que as equipes técnicas discutam questões de interesse mútuo, bem como proporcionar apresentações sobre os desenvolvimentos mais recentes em seus quadros e práticas”, destaca Rafaela Nomam, diretora do Decom.

As trocas de experiências entre autoridades investigadoras, segundo ela, trazem informações sobre as diferentes práticas que podem ser aplicadas no Departamento, bem como para treinamento de novos analistas.

Entre outras atribuições, o Decom é a autoridade competente para acompanhar as investigações de defesa comercial iniciadas por outros países contra as exportações brasileiras.

“Os Estados Unidos são os maiores usuários de medidas de defesa comercial e país que mais aplica tais medidas às exportações brasileiras”, lembra a diretora. “Nesse sentido, obter informações sobre a legislação e prática pode auxiliar nas investigações e viabilizar uma defesa mais efetiva dos interesses do Brasil”. 

A troca de informações com autoridades investigadoras do mundo faz parte de projeto de desenvolvimento e aperfeiçoamento adotado pelo MDIC, tendo o DECOM participado de cooperação técnica também com o Reino Unido, Japão, União Europeia e China em 2023.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Desvios de rotas marítimas geram preocupação pelo aumento das emissões de carbono


As companhias de navegação, em meio às crescentes tensões geopolíticas e aos problemas climáticos em nível global, buscam alternativas para as dificuldades presentes no cenário atual. Neste contexto, os navios que tradicionalmente seguiriam rotas diretas estão optando por desvios mais longos, com consequências tanto em termos de tempo como de emissões de carbono.

Os navios que partem do porto chinês de Xangai com destino a Nova Iorque, por exemplo, estão fazendo escala em Los Angeles e atravessando os Estados Unidos de caminhão. Da mesma forma, os que normalmente navegam pelo Canal de Suez na rota Europa-Ásia estão desviando da África.

Estas alternativas, além de serem mais lentas e caras, representam um aumento considerável nas emissões de carbono. Jacob Armstrong, chefe de política marítima da organização Transport & Environment, com sede em Bruxelas, calculou o impacto ambiental destes desvios.

Tomando como exemplo o “Al Zubara”, que normalmente passa pelo Canal de Suez de Roterdão até à China, deverá emitir 2.519 toneladas (t) adicionais de CO2 ao desviar pela África do Sul, totalizando 10.360 t. Na rota normal através de Suez emitiria 7.841 t de CO2. E não se trata apenas de “Al Zubara”, dada a interrupção do comércio global e o desvio de 95% do tráfego pelo Canal de Suez (considerando uma média de 68 trânsitos diários pela rota), estima-se que poderá haver haverá um aumento por cada dia de duração do conflito de 162.727 t de emissões de CO2, comparável às emissões de uma central eléctrica a gás natural em cinco meses.

O problema é a velocidade No entanto, alguns especialistas, como Jean-Paul Rodrigue, professor de gestão de negócios marítimos na Texas A&M University-Galveston, afirmam que este desvio teria um impacto climático marginal em comparação com outras fontes importantes de emissões. Apesar disso, cada tonelada de emissões conta, especialmente num contexto em que alterações climáticas inesperadas afectam o transporte global, como a seca em importantes rotas fluviais.

O impacto climático dos desvios também está relacionado com a velocidade do transporte marítimo. Armstrong sugere que se as companhias marítimas reduzissem a sua velocidade em 10%, as emissões totais do setor poderiam diminuir até 30%, o que seria uma melhoria significativa considerando que o transporte marítimo é responsável por 2% das emissões globais.

A velocidade dos transportes, segundo Armstrong, apresenta-se como a maior ameaça ao impacto climático, e a redução da velocidade surge como uma medida simples mas eficaz para mitigar esse impacto. Continuando no tema velocidade, comenta ainda que a indústria poderia começar a considerar a redução da velocidade de navegação assim que os Canais Marítimos voltassem a operar normalmente, com base no fato de que os atuais desvios teriam pouco impacto no consumidor final dos produtos mobilizado.

Renovação do programa de incentivos Reporto é definido em encontro de ministros

Os ministros de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, da Fazenda, Fernando Haddad, e dos Transportes, Renan Filho, detalharam a política de Renovação do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária, o Reporto. Foi durante encontro em Brasília (DF).

Estendido pelos próximos cinco até 2028, o Reporto tem como principal foco a modernização das instalações portuárias e das infraestruturas ferroviárias por meio da concessão de incentivos voltado à aquisição de maquinários e equipamentos.

De acordo com a diretora da ANTAQ Flávia Takafashi os investimentos oriundos do Programa resultam em maior eficiência e competitividade do setor e a Agência atua para garantir que os investimentos sejam realizados. “Uma vez aprovados os investimentos pelo MPor, cabe à Agência fiscalizar sua execução e garantir que tragam, de fato, modernização e ampliação da capacidade dos portos e das instalações portuárias”, afirmou.    

Criado pela Lei nº 11.033 de 2004, o Reporto é um regime aduaneiro especial que prevê incentivos fiscais para investimentos em portos e vem sendo prorrogado pelo Congresso desde 2007. Em 2008, concessionárias de transporte ferroviário foram incluídas entre as empresas beneficiadas. A última prorrogação do Programa ocorreu em dezembro de 2023.

Por meio do Programa, as empresas podem adquirir maquinários e equipamentos com a suspensão de tributos federais, como o Imposto de Importação e Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI e PIS/Cofins—Importação.

 

Grupo indiano planeja operações comerciais a partir do Porto do Rio Grande

A inclusão do Brasil e principalmente do Porto do Rio Grande como exportador de madeira para a Índia é alvo de interesse de um grupo empresarial indiano que está no município desde a última semana. A empresa possui expertise no setor e já realiza a importação de madeira derivada dos Estados Unidos, do Uruguai e da Argentina.

A ideia dos empresários é de operar carregamentos de navios com toras de madeira ao longo de todo o ano. As visitas realizadas no cais público rio-grandino, no Estaleiro Rio Grande (ERG) e no Terminal de Contêineres (Tecon) serviram para que os investidores conhecessem a logística local de carregamento desses materiais.

De acordo com o diretor de relações institucionais da Portos RS, Sandro Oliveira, os executivos indianos ficaram impressionados com a qualidade da infraestrutura disponibilizada no cais público e na área do complexo portuário.

Volkswagen exporta mais 144 caminhões para a Inca Kola, engarrafadora Coca-Cola no Peru

 

Cento e quarenta e quatro caminhões Volkswagen já estão sendo operados pela Arca Continental Lindley, engarrafadora exclusiva da Coca-Cola e da Inca Kola em Lima, no Peru. O lote completa a frota de 850 veículos VW da empresa, e a entrega foi feita pelo importador Euromotors S.A. Os caminhões são utilizados para a distribuição de bebidas já engarrafadas para mais de 300 mil clientes no país. Todos eles são adaptados às necessidades operacionais da Arca Continental.

“Com a parceria da Euromotors, construímos uma relação de excelência com o cliente, baseada na confiança em nossos produtos e soluções”, celebra Leonardo Soloaga, diretor de Vendas Internacionais da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Os modelos Constellation e Delivery são equipados com modernos sistemas de segurança como freios ABS, EBD e EVB, diferenciais na escolha dos veículos Volkswagen, além da tecnologia Euro 5. Produzidos sob medida para o cliente, trazem espelhos adicionais que dão uma visão panorâmica de 360 graus ao motorista, sensores de alerta e câmera de ré com visibilidade de até 30 metros.

“É muito gratificante fazer parte do sucesso da marca VWCO. Juntos deixamos um legado para a indústria de transportes com veículos que atendem à necessidade do mercado peruano”, comenta Luis Alvarado, diretor comercial da Euromotors.