quarta-feira, 31 de março de 2021

MSC Project Cargo transporta 11 vagões de lastro de Antuérpia para o Porto de Montevidéu


 Após completar uma rota de 7.590 milhas náuticas de Antuérpia a Montevidéu, 11 vagões de lastro foram descarregados com sucesso no Uruguai do navio porta-contêineres "MSC Sofia Celeste". A carga fraccionada foi embarcada no serviço 'NWC String I' da MSC, que faz escala a partir do Norte da Europa nos portos de Sines, Rio de Janeiro, Santos, Navegantes, Buenos Aires, Montevideu e Rio Grande. Os vagões - cada um com 14 metros de comprimento, com largura e altura de mais de 3 metros e peso total de 290 toneladas - chegaram em segurança a Montevidéu.

Ben Collins, diretor Global de Projeto de Frete da MSC, disse que "a execução bem-sucedida desta remessa é mais uma demonstração das capacidades da MSC e nosso compromisso contínuo com o transporte de carga fracionada em nossos serviços. Lastro, uma plataforma de 24 prateleiras planas de 40 pés foi criada, gerando uma área de quase 675 metros quadrados na qual a carga foi acondicionada ”.

Os vagões de lastro fazem parte de um projeto muito importante para o Uruguai, que atualmente está construindo um viaduto no âmbito da Rambla Sudamérica. O viaduto é projetado e construído para suportar a movimentação de caminhões e carros carregados. Depois de concluído, terá aproximadamente 1.800 metros de extensão, com três vias de entrada e saída e uma ponte em arco de 160 metros. Com este projeto, espera-se que o porto ganhe nove hectares de superfície essencial, um acesso ferroviário bidirecional ao porto e uma maior fluidez de tráfego.

"Em um momento em que todo o mercado permanece sob considerável pressão sistêmica devido à pandemia global, e quando interrupções sem paralelo continuam a afetar todos os principais participantes da cadeia de abastecimento internacional, nossos projetos de equipe de despachantes de carga vão além para garantir que o planejamento e a execução de cargas especiais continua sem interrupção, oferecendo a máxima segurança e proteção para todo e qualquer projeto de carga ", comentou Ben.

 

Porto Itapoá fecha 2020 com resultados financeiros recordes e lucro líquido de R$ 72 milhões

 O Porto Itapoá, no norte de Santa Catarina, apresentou excelente desempenho em 2020, fechando o ano com resultados financeiros recordes. Os números do ano passado comparados a 2019 resultaram em lucro líquido de R$ 72 milhões, 75% superior, a receita líquida ficou em R$ 361 milhões, 12% maior, o EBITDA alcançou R$ 193 milhões em 2020, 21% maior, a margem EBITDA registrou 55% em 2020, ante 51% em 2019, a alavancagem (Dívida Líquida /EBITDA) ficou em apenas 1,42 vezes ao final de 2020.

Segundo Ricardo Propheta, diretor da BRZ, gestora do fundo BRZ Infra Portos, que detém 22,9% de participação societária indireta no ativo, “os resultados recordes foram reforçados pelo desempenho no último trimestre de 2020, mostrando uma tendência positiva para a entrada de 2021, apesar do cenário adverso imposto pela pandemia”.

O desempenho preliminar do primeiro trimestre deste ano já demonstra o potencial de crescimento do Porto Itapoá, que hoje já conta com capacidade para movimentar 1,2 milhão de TEUs (Twenty-foot Equivalent Units), e ainda tem disponibilidade de área própria e licenças para projetos de expansão que aumentam a capacidade para além de 2 milhões de TEUs.

O BRZ Infra Portos (BRZP11) é um fundo de infraestrutura (FIP-IE) que tem como estratégia investir em companhias do setor portuário brasileiro e participar da gestão de forma ativa. Lançado em fevereiro do ano passado, atualmente possui participação acionária no Itapoá Terminais Portuários S.A., captou R$ 616 milhões e tem uma base de 4,3 mil investidores.

“Os excelentes resultados apresentados são mais uma oportunidade de reforçar a capacidade de geração de valor do ativo investido. Nossas expectativas são ainda maiores para os próximos anos. Com base em análises de uma consultoria independente, a Leggio, o EBITDA projetado do Porto Itapoá pode passar de R$ 238 milhões, em 2021, para R$ 492 milhões em 2025, mostrando-se uma excelente opção para o público qualificado”, completa Propheta.

O investidor pessoa física, em fundos de infraestrutura, tem benefício fiscal (isenção ou alíquota zero) sobre rendimentos distribuídos e sobre ganho de capital, potencializando o retorno esperado para esta classe de investidores. No caso do BRZP11, esses benefícios são potencializados pelo potencial de expansão do ativo investido e pelos diferenciais competitivos do mesmo. Novas rodadas de captação estão sendo estudadas para aumentar a participação no Porto Itapoá e/ou para abrir oportunidade para novos investimentos no setor.

 

Porto de Cabedelo realiza operação pioneira em parceria com empresa dos Estados Unidos

O Porto de Cabedelo realizou uma operação pioneira de exportação de petcoke em parceria com a arrendatária Oxbow Brasil Energia, empresa norte-americana. Nesta primeira movimentação, o terminal da Paraíba irá exportar 20 mil toneladas do produto.

A parceria seguirá por dois anos, período em que pelo menos 350 mil toneladas de petcoke devem ser exportadas pelo Porto de Cabedelo. O produto chega da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, e segue para os Estados Unidos por meio do Porto de Cabedelo.

Com isso, as operações de importação de petcoke que já estão programadas para 2021 estão mantidas, com um volume estimado de 280 mil toneladas. No entanto, com a nova operação, o granel sólido vai ultrapassar a marca de 600 mil toneladas por ano, consolidando essa movimentação de cargas no Porto de Cabedelo.

“A conclusão dessa negociação, que contou com o fundamental apoio do Governo do Estado, vai colocar o Porto de Cabedelo em um novo patamar de movimentação anual de carga, podendo ultrapassar a marca histórica de toneladas movimentadas”, declarou Gilmara Temóteo, diretora-presidente da Companhia Docas da Paraíba

O navio graneleiro Global Effort atracou no Porto de Cabedelo neste domingo (28) para exportar 20 mil toneladas de petcoke, sendo essa a primeira exportação da empresa Oxbow no Porto de Cabedelo.

A embarcação deve passar, pelo menos, 96 horas até que a operação seja concluída pela Marlog, o operador portuário da movimentação. A agência marítima responsável pela operação é a Heytor Gusmão.

A previsão é que cerca de 185 operários atuem neste trabalho de exportação da carga e outros 135 façam o apoio à movimentação. O navio Global Effort foi fabricado em 2014 e apresenta 178 metros de comprimento, 28,60 metros de largura e 44,80 metros de altura.

 

Grupo Internacional de P&I Clubs aprova sistema de emissão de BL eletrônico TradeLens

O Grupo Internacional de P&I Clubs (IG) aprovou o sistema de emissão B / L eletrônico TradeLens. Deve-se notar que IG aprovou sistemas eletrônicos de documentação eletrônica sem pape, administrados por Electronic Shipping Solutions (agora conhecidos como essdocs),por Bolero International Ltd (mais especificamente o Rulebook / Operating procedures setembro 1999), E-Title, edoxOnline, CargoX, WAVE.

O TradeLens é um sistema de cadeia de suprimentos digital que usa uma plataforma de blockchain desenvolvida em conjunto pela Maersk e a IBM. O sistema fornece um processo para a emissão, transferência e entrega dos conhecimentos de embarque eletrônicos originais (eBL). Usando a tecnologia blockchain, o TradeLens eBL é emitido digitalmente por companhias marítimas para um remetente como um documento estruturado.

O problema é registrado e um identificador de documento é salvo na plataforma TradeLens. O remetente pode visualizar o eBL emitido na plataforma e, quando estiver pronto, transferi-lo instantaneamente.

Quando o contêiner estiver pronto para ser recebido, o consignatário pode devolver o eBL à empresa de transporte para liberação da carga, seja digitalmente ou em papel com o respaldo da empresa de transporte.

A documentação legal e as condições de utilização associadas ao funcionamento do TradeLens encontram-se no Regulamento e Descrição do Serviço TradeLens eBL de 24 de fevereiro de 2021. A referida documentação foi revista e aprovada pelo Grupo.

 

 

terça-feira, 30 de março de 2021

Analista diz que armadores estão dando as cartas na negociação de tarifas de fretes com os usuários


 Os navios estão ficando muito grandes? Esta é a pergunta que o analista Jon Monroe apresenta em seu relatório semanal ao comentar sobre o infeliz acidente do "Ever Given", que encalhou no Canal de Suez em 23 de março, dificultando a travessia vital do transporte marítimo. "Vários portos continuam a expandir suas capacidades para lidar com navios cada vez maiores, à medida que surgem problemas que sugerem que os navios podem ser muito grandes", disse ele.

O incidente no Egito foi adicionado a uma lista de graves problemas no setor marítimo no ano passado: congestionamento de terminais, tempo prolongado de descarga, queda de contêineres, falta de equipamento, sistemas hackeados. "Em que ponto as companhias marítimas vão parar de buscar crescimento para se concentrar na prestação de serviços?", Pergunta Monroe, diante da perspectiva alarmante.

Monroe também analisa as negociações de contrato que os BCOs e os NVOCCs estão desenvolvendo de forma diferente este ano. “As companhias marítimas têm tudo para ganhar e é realmente o jogo delas. Embora não seja assim há muitos anos e é bom vê-las ganhar dinheiro e parece que estão dispostas a mudar as regras do jogo também ," ele diz.

Ele explica ainda que, além do frete marítimo, os custos estão subindo. As medidas das companhias marítimas para garantir o maior número possível de navios aumentaram as taxas de frete. “Com os custos de afretamento de navios e aumentos de bunker, pode levar algum tempo até que eles possam pagar uma redução nas taxas, a menos que haja um colapso total do comércio mundial”, observa Monroe.

 

 

Sistema de Gestão Integrado da BTP é recomendado à recertificação pelo Bureau Veritas

 

A Brasil Terminal Portuário (BTP), maior terminal de contêineres da América do Sul, acaba de ser recomendada à recertificação de seu Sistema de Gestão Integrado (SGI), o qual atesta o cumprimento aos requisitos de Qualidade, Meio Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional. A notícia da conquista da recertificação surgiu após auditoria do órgão internacional Bureau Veritas (BVC), realizada na última semana.

Além de reforçar o compromisso com a excelência em suas operações no Porto de Santos ao adotar um sistema de gestão integrado e pautado nas versões mais recentes das normas ISO 9001 e ISO 14001, ambas de 2015 e, pela primeira vez, ISO 45001 de 2018, a recertificação nestas normas atesta, mais uma vez, a adequação da BTP a todos os requisitos dessas normas internacionalmente reconhecidas pelo seu alto padrão de excelência.

A recertificação da Empresa nas normas ISOs de qualidade, meio ambiente e saúde e segurança reforça o compromisso da BTP em manter sua performance operacional dentro dos mais altos padrões internacionais, o que inclui segurança das pessoas, das cargas, otimização dos processos, satisfação dos clientes e respeito ao meio ambiente.

A certificação do SGI é válida por mais 3 anos. Além dela, desde setembro de 2017, a Empresa também possui a certificação de Operador Econômico Autorizado (OEA), emitida pela Receita Federal com o objetivo de atestar a segurança das cargas.