A
Drewry Consultants realizou pesquisa de mercado que investigou os motivos que vêm levando à aceleração dos novos modelos de
e-business e plataformas online em transações internacionais de
navegação. Avaliou também as implicações da nova atividade para freight
forwarders, armadores e aqueles que investem em tecnologias e sistemas
que têm fomentado essa mudança.
Novos negócios com base em
e-business e plataformas inovadoras vêm ganhando visibilidade e força no
mercado, mudando a forma como as empresas compram a negociam serviços
internacionais de navegação. Apesar de não ser possível
identificar um único fator como principal para impulsionar essa
tendência, tanto a natureza da venda de transportes spot quanto a
logística do e-commerce serviram de inspiração para o desenvolvimento do
serviço de “transitário eletrônico” de cargas.
Para
analisar a tendência, a Drewry Maritime Institute elaborou um estudo, no
qual destaca uma série de fatores que levaram os freight forwarders a
avançar no mercado online. Destacou que os embarcadores têm esperado fluxos
cada vez mais ágeis na cadeia de suprimentos, para poder atender à
economia “on demand”, por meio de contratos mais curtos e serviços com
negociações de spot rates.
A pesquisa mostrou que a queda vertiginosa das margens
praticadas por serviços de forwarding em cargas commoditizadas e
fragmentadas tem tornado o mercado bastante difícil para os operadores
logísticos. Diante do cenário, a diferenciação e otimização dos serviços
oferecidos só têm sido conseguidas por meio de recursos online para
“aprimorar a experiência do cliente”. O canal eletrônico também permite
melhor automação de serviços, especialmente para embarcadores de médio
porte e transportes spot.
O rápido crescimento do e-commerce inter-fronteiras tem levado os mercados a buscar constante inovação e mudança, relatou o estudo, salientando que a geração dos “Millennials” possui bem mais afinidade com os
procedimentos instantâneos, conectados e móveis do ambiente digital. Neste segmento online de fretes e operações logísticas, observou, há empresas
novas despontando no mercado, enquanto as tradicionais se dividem entre
acompanhar à mudança ou resistir a ela.
O novo modelo de negócios, conclui a pesquisa, exige
plataforma de vendas online, freight forwarders cadastrados em nuvem,
rápida adaptação ao modelo digital, inclusão de provedores de tarifas e
análise de dados, além de sistemas de monitoramento de transportes, como
o TMS e similares.
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