A Superintendência do Porto de Itajaí (SPI) deve fechar o ano com
déficit de cerca de R$ 1,7 milhão. A previsão leva em conta os
resultados de janeiro a novembro deste ano, quando a arrecadação da
SPI chegou a R$ 59,9 milhões, contra R$ 61,6 milhões em despesas.
Será o quinto ano seguido de prejuízos no órgão que controla o porto
público, e responde pela manutenção da infraestrutura de navegação. Para
se ter ideia, no ano passado o déficit na superintendência foi de R$
5,4 milhões, menor apenas do que o de 2009, quando o porto ainda sofria
as consequências da grande enchente do ano anterior e ficou meses sem
receber navios.
As enchentes, aliás, estão entre as razões para o débito, de acordo
com o relatório financeiro divulgado pela SPI, com dados de 2009 a 2016.
Desde 2008 o Porto de Itajaí não consegue operar todos os 4 berços de
atracação _ seja por avarias decorrentes das cheias, seja por
necessidade de reformas. Além disso, houve atrasos em obras fundamentais
para turbinar a movimentação, migração de linhas para outros terminais e
a centralização das decisões em Brasília.
Para o atual superintendente, Antônio Ayres dos Santos Junior, a
solução está na conclusão das obras de infraestrutura (berços, dragagem e
bacia de evolução), desburocratização de processos e na extensão de
contrato da APM Terminals, arrendatária do Porto de Itajaí. Todos,
pleitos que passam pelo governo federal e que dependerão da capacidade
de articulação do governo Volnei Morastoni (PMDB) a partir de janeiro.
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