CMA CGM registra queda de 30% nos seus resultados financeiros no primeiro quadrimestre

O grupo francês CMA CGM apresentou seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2023, em linha com a continuação das tendências do quarto trimestre de 2022: lucros registrados de US$ 12.722 milhões marcam uma queda de 30,2% ano-a-ano , ante os US$ 18.217 obtidos no mesmo período do ano passado. O ano de 2023 foi apresentado com condições de mercado desafiadoras no setor de transporte e logística, porém, a transportadora conseguiu se destacar apresentando um desempenho positivo apesar da desaceleração da economia mundial e da inflação.

Em meio a uma demanda geral mais baixa e taxas de frete mais baixas em comparação com 2021-2022. EBITDA Em termos gerais, o EBITDA caiu 61,3%, atingindo US$ 3.435 milhões, com margem EBITDA de 27%, caindo 21,7 pontos. O lucro líquido caiu para US$ 2.011 milhões, enquanto a receita do ano passado foi de US$ 7.199 milhões. Os recursos financeiros líquidos da dívida aumentaram US$ 1,5 bilhão em relação a dezembro de 2022, atingindo US$ 6,2 bilhões em 31 de março de 2023.

No negócio de transporte marítimo, especificamente, a receita consolidada foi de US$ 8.870 milhões, com queda de 40,3% em relação ao primeiro trimestre de 2022, quando atingiu US$ 14.850 milhões. O EBITDA foi de US$ 3.048 milhões, 64,3% menor, e a margem EBITDA atingiu 34,4%, diminuindo 23,1 pontos.

Foram mobilizados 5,0 milhões de TEUs no primeiro trimestre de 2023, resultando em uma queda de 5,3% ano a ano, devido a fatores como a queda do consumo na Europa e América do Norte, ajustes de estoque e atividade desigual em diferentes regiões. Nas operações de logística, o faturamento foi positivo, totalizando US$ 3.863 milhões, ante US$ 3.387 registrados no ano anterior.

Da mesma forma, é notável um aumento de 36,9% no EBITDA em relação ao primeiro trimestre de 2022. Isso é atribuído à inclusão de aquisições estratégicas e ao fortalecimento dos serviços de ponta a ponta da cadeia de suprimentos para os clientes. As atividades adicionais do grupo, como terminais portuários e CMA CGM Air Cargo, tiveram um aumento de 5,3% na receita, atingindo US$ 405 milhões em comparação com US$ 384 milhões no mesmo período de 2022.

No entanto, o EBITDA diminuiu 47%, principalmente devido à diminuição do congestionamento portuário. olhando para o horizonte Por sua vez, Rodolphe Saadé, presidente e CEO do grupo CMA CGM, comentou que os resultados do primeiro trimestre são fruto dos investimentos do Grupo, que ultrapassam US$ 30 bilhões nos últimos dois anos.

As incertezas macroeconômicas e geopolíticas, bem como as tensões no equilíbrio entre oferta e demanda devido à chegada de novas tonelagens, devem continuar afetando o mercado no segundo semestre de 2023. Embora se preveja um crescimento moderado do PIB global, a pressão inflacionária e a normalização das taxas de frete pode continuar a impactar a indústria de transporte de contêineres.

 

Autoridades brasileiras assinam acordo com Israel para inovação tecnológica no sistema portuário

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e o Ministério de Portos e Aeroportos assinaram uma carta de intenção com a autoridade portuária de Ashdod para inovação tecnológica nos portos brasileiros. O ato aconteceu em Tel Aviv, Israel, durante o primeiro dia da Missão Internacional Porto & Mar Brasil-Israel.

A carta de intenção tem como foco fazer a troca de informações e tecnologias voltadas às áreas de segurança pública e mudanças climáticas. O documento foi assinado pelo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, o diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery, o secretário de Governo de Santos, Fábio Ferraz, e o presidente do Conselho de Administração do Porto de Ashdod, Roy Avrahami.

O objetivo do acordo é facilitar a implementação de startups israelenses em portos e terminais nacionais. Vale lembrar que o Porto de Ashdod é considerado o mais moderno complexo portuário de Israel, com mais de 70 Startups voltadas a tecnologias de inovação.

A carta de intenção também prevê a realização de eventos de networking com fornecedores, câmaras de comércio e entidades empresariais portuárias brasileiras. De acordo com o diretor-geral da Antaq, a assinatura do documento firma uma parceria importante para o Brasil com um dos principais portos do mundo na busca pelo aprimoramento tecnológico dos portos nacionais.

“Inovação é fundamental para a modernização do setor portuário e, a partir do acordo firmado, abrem-se oportunidades para aproveitarmos todo o conhecimento tecnológico desenvolvido pelas empresas israelenses, em favor de atender às necessidades do setor portuário brasileiro”, disse Nery.

 

 

Nova ponte sobre o Rio Uruguai em Porto Xavier vai melhorar a logística gaúcha, diz dirigente do Sdaergs

O vice-presidente do Sdaergs (Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado do Rio Grande do Sul), Fábio Ciocca, afirmou, nessa terça-feira, 30, que a construção de mais uma ponte sobre o Rio Uruguai, entre Porto Xavier e San Javier, na Argentina, irá contribuir para a melhoria da infraestrutura logística do Estado e o incremento do comércio exterior. “É mais uma alternativa importante para atender a demanda do fluxo de veículos na região, que precisa ser acompanhada de outras medidas destinadas a manter a competitividade da fronteira oeste gaúcha, que representa a passagem de comércio mais movimentada entre o Brasil e os países do Cone Sul”, avaliou o dirigente.

A nova ponte se somará as duas travessias já existentes sobre o Rio Uruguai, em Uruguaiana e São Borja, ligando Brasil e Argentina. A construção receberá investimento de R$ 220 milhões e deverá estar concluída em dois anos e meio, de acordo com o Ministério dos Transportes. Segundo Ciocca, “o Estado deve priorizar a melhoria da infraestrutura dos pontos de fronteira, incluindo a melhoria as vias de acesso às BR-290 e 470, pontos cruciais por onde circulam as mercadorias que corroboram com o desenvolvimento desses países’.  

Ciocca citou outra medida importante, a adoção do sistema de vigilância aduaneira automatizada, com o uso de Q.R. Code, que permitIrá o trânsito dos caminhões pelo terminal rodoviário alfandegado de Uruguaiana sem intervenção de funcionários, tornando mais ágil as operações de exportação e importação no recinto alfandegado. “A medida facilitará o trânsito de veículos sem abril mão do controle. Cabe destacar o trabalho colaborativo realizado pela Receita Federal, liderado pelo delegado na cidade, Wilsimar Garcia, procurando privilegiar a previsibilidade dos trâmites de comércio exterior em Uruguaiana e região ”, afirmou o vice-presidente do Sindicato.

O dirigente ressaltou que Uruguaiana foi responsável pela maior fatia no recolhimento de tributos federais entre 2018 a 2022, na importação, superando inclusive o porto de Rio Grande. “A queda de 6% identificada no primeiro quadrimestre de 2023 nos preocupa”, lamentou, ainda em sua fala, o dirigente.  Mas ele destacou que “estamos próximos de mercados importantes, a Argentina, o Chile, o Uruguai e mesmo o Paraguai. Nossas potencialidades são enormes, por isso, é fundamental mantermos a competitividade de Uruguaiana”, argumentou Ciocca.

Essa necessidade de oferecer condições cada vez mais adequadas para as operações de comércio exterior, conforme o dirigente, leva o Sdaergs a agir de forma firme e constante na busca de soluções para os problemas que dificultam o trânsito de mercadorias. “Estamos atentos aos pontos sensíveis. É o caso da ponte de Uruguaiana, que nos preocupa porque ainda são necessárias mais obras de recuperação e manutenção. Ouvimos do ministro dos Transportes Renan Filho e do vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, que as reivindicações que encaminhamos serão analisadas.” Permanecemos atentos para que essas promessas se tornem realidade”, acrescentou Ciocca. 

 

Catar suspende restrições à importação de carne bovina do Brasil

O governo brasileiro recebeu nessa semana o anúncio do fim das restrições à carne bovina brasileira impostas pelo Catar, em razão do caso isolado de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) atípica no estado do Pará. A notícia se soma à recente reabertura dos mercados na Tunísia, na Palestina e na Rússia, representando a plena normalização do comércio do produto com o Catar.

Diferentemente da forma clássica da enfermidade - conhecida como “mal da vaca louca” -, a forma atípica é de ocorrência natural e espontânea no rebanho bovino, não representa risco à saúde pública, tampouco justifica restrições à importação, conforme diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Em função do caso, o Catar havia incluído o Brasil, em 05/03/2023, na lista de medidas de precaução que submetia o produto a condições restritivas.

Em 2022, as exportações de carne bovina para o Catar somaram cerca de US$ 36,9 milhões, o equivalente a 6 mil toneladas do produto. No primeiro trimestre de 2023, a corrente de comércio entre o Brasil e o Catar foi de US$ 231,6 milhões; nesse período, as exportações de proteína animal ao Catar corresponderam a aproximadamente 75% do total exportado pelo Brasil.

 

Conselho aprova 10 novas metas da Autoridade Portuária de Santos

O Conselho de Administração (Consad) da Autoridade Portuária de Santos (APS) aprovou, na sua última reunião, 10 novas metas propostas pela nova gestão do presidente Anderson Pomini e diretores. Além disso, manteve 9 metas anteriores. Dentre as novas metas destacam-se as providências para a construção do túnel Santos-Guarujá; a revitalização dos armazéns 1,2,3 e 7, bem como a publicação do edital dos serviços permanentes de dragagem, entre outras de caráter operacional.

“Incluímos 10 novas metas, que atendem às orientações do ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, para melhorar a relação Porto-Cidades. E fizemos questão de, ao mesmo tempo, dar ainda mais atenção aos temas de caráter operacional para melhorar e garantir o funcionamento e expansão do maior porto do hemisfério sul”, disse o presidente Anderson Pomini, ao comemorar a aprovação das metas pelo Consad.

As novas metas atendem reclamos da comunidade portuária e da população regional, como a realização de estudos para revisão do projeto da segunda fase da Avenida Perimetral da Margem Esquerda, no Guarujá.  Também foi incluído o encaminhamento do relatório técnico da modelagem do STS 10, o início dos investimentos da Ferrovia Interna do Porto de Santos (Fips), entre outras.

As metas aprovadas já estão em pleno andamento a cargo das equipes comandadas dos novos diretores: Bernadete  Mercier,  de Administração e Finanças; Carlos Magano, de Infraestrutura; Eduardo Lustoza, de Desenvolvimento de Negócios e Regulação e Antônio de Pádua, de Operações.

Toda equipe de Autoridade Portuária está empenhada em cumprir as metas, que então dentro dos 6 temas prioritários em vigor na APS: Integração Porto-Cidades;  Melhoria da Infraestrutura; Valorização dos Trabalhadores; Aprimoramento  da Governança; Transformação Digital e Expansão Sustentável do Porto de Santos.

 

Acesso alternativo provisório de caminhões é liberado no Porto do Rio Grande

Entrou em funcionamento o novo acesso provisório de veículos de carga ao cais do Porto do Rio Grande. Até então, os caminhões entravam e saíam pelo Portão 2. Porém, em razão da obra de modernização que será realizada naquele local, houve necessidade de alteração.

Com isso para acessar a infraestrutura interna do cais comercial pelo Portão 3 os veículos devem obrigatoriamente converter à esquerda na Rua C. Para seguir em direção aos conjuntos de balanças, os caminhões seguirão pela Rua C até o Portão 4, onde converterão à direita para se dirigir à pesagem.

A estimativa é de que essa alteração se mantenha até o mês de novembro, quando está prevista a conclusão da obra no Portão 2.

Essa é mais uma etapa do processo de modernização e automação do Porto do Rio Grande que iniciou em março com as intervenções acontecendo na área do prédio administrativo.

 

Bimco discute ratificação da convenção internacional para a reciclagem segura e ecologicamente correta de navios

O mais recente vídeo da Bimco (Baltic and International Maritime Council) "Reciclagem de navios: é hora de mudar" coleta imagens gravadas nos estaleiros de Alang (Índia) e continua com uma visita a Chattogram e Dhaka (Bangladesh) no início de maio para discutir a ratificação da Convenção Internacional para a Reciclagem Segura e Ecologicamente Correta de Navios de Hong Kong. A Bimco espera aumentar a conscientização entre os reguladores, armadores e o público em geral sobre os benefícios da reciclagem segura e ecológica de navios.

"Os números falam por si. A sucata de aço bruto da reciclagem de navios alimenta cerca de 350 relaminadoras que fornecem cerca de 50% do consumo anual de aço somente em Bangladesh, e a indústria cria milhares de empregos para as pessoas sustentarem suas famílias", disse David Loosley, secretário geral e diretor executivo da Bimco. "Mas a reciclagem de navios há muito tempo não é segura para os trabalhadores e o meio ambiente em estaleiros que não atendem aos padrões da Convenção de Hong Kong. É hora de mudar e de a reciclagem de navios ser feita corretamente", destacou Loosley.

Segundo estimativas da Bimco, nos próximos dez anos serão reciclados mais de 15.000 navios, mais do que o dobro dos últimos dez anos, em parte devido às regulamentações mais rígidas sobre gases de efeito estufa que o setor naval enfrenta. Este ano abCoure uma oportunidade para a Convenção de Hong Kong entrar em vigor, o que pode mudar para sempre a face da indústria de reciclagem. Recorde-se que a viagem da Bimco (que é uma organização privada formada principalmente por armadores e operadores que atuam no transporte marítimo internacional) e de outras agências ao Bangladesh em maio teve algum sucesso, uma vez que o governo do Bangladesh se comprometeu a ratificar a Convenção de Hong Kong este ano.

Cargas do agronegócio são destaques na movimentação do Porto de Santos em abril

A soja, a celulose, os sucos cítricos e o adubo ganharam destaque na pauta de mercadorias movimentadas no Porto de Santos (SP) em abril, mostrando a força do agronegócio brasileiro nas trocas comerciais com o exterior. O resultado para os granéis sólidos vegetais registrou recorde para o mês, com 7,6 milhões de toneladas.

Dentre as cargas de exportação, a soja somou 5,0 milhões de toneladas, posicionando-se 12,5% acima do mesmo período do ano passado, elevando o acumulado do ano para 14,7 milhões de toneladas (+ 5%). A celulose atingiu 663,9 mil toneladas, 6,2% a mais do que abril do ano passado, somando 2,6 milhões de toneladas no primeiro quadrimestre (+ 2,1%). Os embarques de sucos cítricos cresceram 98,6%, somando 241,9 mil toneladas, elevando o acumulado do ano para 946,8 mil toneladas (+28,3%).

O fertilizante foi a carga de destaque nas importações, totalizando 670,8 mil toneladas no mês de abril, 4,1% superior ao mesmo período de 2022.

Esse resultado elevou o movimento mensal de granéis sólidos (7,6 milhões de toneladas) em 4,9%, caracterizando-se como recorde para o mês de abril. Igualmente, o desempenho dos sucos cítricos foi determinante para aumento de 0,3% nos granéis líquidos (1,5 milhão de toneladas).

A carga conteinerizada somou em abril 393,1 mil TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), ficando 5,4% abaixo do mesmo período anterior. No acumulado do ano atingiu 1,4 milhão de TEU, 8,7% menor que o primeiro quadrimestre de 2022.

Os embarques de açúcar apresentaram redução de 11,3%, somando 738,6 mil toneladas. O acumulado do ano atingiu 3,8 milhões de toneladas (- 8,3%).

A movimentação do Porto em abril totalizou 13,7 milhões de toneladas, abaixo 0,4% do resultado apresentado no quarto mês de 2022. O acumulado do ano soma 50,2 milhões de toneladas, 4,4% a menos do que o mesmo período do ano passado. O movimento de navios atingiu 440 atracações no mês (+5,5%) e 1.722 no quadrimestre (+4,1%).

Reestruturação da BR-153 em Mato Grosso vai reduzir os gargalos logísticos na Região Centro-Oeste

Após cerca de um mês da assinatura do contrato pelo o controle acionário da Concessionária Rota do Oeste (CRO), a MT PAR, empresa de capital misto no estado do Mato Grosso, já apresenta resultados visíveis na reestruturação da BR-163, por meio de ações de recuperação asfáltica e da reciclagem estrutural, incluindo a renovação da sinalização de segurança por toda a rodovia. Serão 442 KM recuperados da atual via, em até um ano.

Equipe técnica da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) esteve no local e pôde observar as melhorias que estavam sendo realizadas na rodovia que tem grande relevância para o escoamento da produção de grãos do país. Diversas frentes de obras já estão em operação em vários trechos da rodovia.

Para minimizar os gargalos na região, o objetivo é que a Concessionária entregue a duplicação de 36 KM ainda este ano e 442 KM até o final do projeto. Entre as melhorias previstas ainda estão, a implantação de oito passarelas e cerca de seis estruturas do sistema de atendimento ao usuário, o SAU.

O investimento previsto no projeto é de R$ 1,6 bilhão e deve ser implementado em sete anos, e será aplicado também na construção de 26 Km de vias marginais, na instalação de 450 câmeras de segurança CFTV e 850 km de fibra óptica, entre outras melhorias. O cronograma da MT PAR está adiantado e espera entregar todas as obras o mais rápido possível.

 O não cumprimento dos investimentos previstos no contrato de concessão entre ANTT e Rota do Oeste, que resultou em prejuízos sociais e econômicos para a população mato-grossense, levou o Poder Público a procurar soluções para resolver a situação. Antes de sofrer um processo de caducidade, a CRO solicitou a devolução da rodovia, para que o governo federal fizesse uma relicitação. A transferência de controle acionário foi a solução encontrada como alternativa à relicitação.

No início de 2022, o Governo de Mato Grosso apresentou a proposta de assumir a rodovia, a fim de garantir a execução dos investimentos. A implementação da iniciativa teve início no mês de outubro, após aval da ANTT e do TCU. À época, a Agência e a Rota do Oeste assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), dando início ao processo.

A troca do controle acionário da concessionária envolveu a compra da concessão, pelo valor de R$ 1, e a quitação de parte das dívidas contraídas pela empresa, na ordem de R$ 920 milhões. Após negociação com bancos credores, o Governo de Mato Grosso acordou o pagamento de R$ 450 milhões.

Para o diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale, a transferência é uma vitória para, finalmente, dar seguimento às obras tão importantes para o trecho, que garantem segurança e conforto para os usuários. "Essa é uma rodovia de grande relevância para toda a logística do setor do agronegócio e para toda a população mato-grossense", comemorou. Vale ressaltar que a concessão não se tornou estadual. No caso, a concessionária estadual permanecerá sob regulação e fiscalização da ANTT.

 

Armadora israelense ZIM sofre prejuízo líquido de US$ 58 milhões no primeiro trimestre

A companhia marítima israelense ZIM Integrated Shipping Services registrou um prejuízo líquido de US$ 58 milhões no primeiro trimestre do ano. A situação surgiu de uma combinação de alta exposição ao comércio transpacífico e rescisão de contratos de hedge com bons preços, que afetaram tanto os volumes quanto as taxas médias de frete.

Durante o período, os volumes de carga da ZIM diminuíram 10,5% em relação ao ano anterior e 7% em relação ao trimestre anterior. Além disso, o custo médio por TEU caiu para US$ 1.390, o que representa uma queda de 63,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Embora a organização tenha experimentado aumentos nas taxas durante março e abril, os preços continuaram caindo desde então, o que também deve impactar negativamente os resultados do segundo trimestre. No entanto, a ZIM está otimista e espera uma melhora mais forte nos custos de frete durante o segundo semestre de 2023.

Apesar dos prejuízos registrados, mantêm-se as previsões feitas em março, em que se previa lucros operacionais moderados para o ano. Estima-se que o EBITDA esteja na faixa de US$ 1,8 a US$ 2,2 bilhões, enquanto o EBIT pode chegar a US$ 100 a US$ 500 milhões. Estas previsões implicam que a empresa poderá obter lucros na segunda metade do ano, considerando que o EBIT do primeiro trimestre foi de US$-14 milhões.

 

Organização Mundial do Comércio busca agilizar transações digitais e eletrônicas

Os membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) se reuniram, em Genebra, Suíça, na semana passada para trocar experiências e discutir a facilitação do comércio digital e transações eletrônicas. Dentro do Programa de Trabalho sobre Comércio Eletrônico, foi realizada uma sessão específica na qual os países compartilharam seus avanços e práticas bem-sucedidas, informou a entidade por meio de seu site, avanços brasileiros.

Os representantes do Brasil compartilharam sua experiência na implementação de sistemas eletrônicos de "janela única" para operações transfronteiriças. Essa abordagem tornou possível acelerar os tempos de desembaraço, aumentar a receita do governo e melhorar a eficiência e a transparência dos procedimentos alfandegários.

Os benefícios dessa iniciativa se traduzem em maior agilidade e redução de custos de compliance para as empresas. Cingapura destacou sua iniciativa TradeTrust, que conecta governos e empresas por meio de uma rede pública de blockchain. Esta plataforma permite a troca confiável de documentos comerciais eletrônicos. Graças a isso, evitam-se dificuldades nas transações e reduzem-se os gastos associados à negociação em papel.

Por seu lado, o Reino Unido apresentou o seu progresso na digitalização do comércio. Seus representantes destacaram a importância de abordar as barreiras legais, técnicas e comerciais que impedem a virtualização de processos físicos. Por meio do uso de novas tecnologias, busca simplificar e agilizar as operações comerciais, facilitando o crescimento de pequenos negócios.

Porto de São Francisco do Sul amplia capacidade de armazenagem de grãos

O Porto de São Francisco do Sul (SC) conta com três novos silos para armazenagem de grãos. As enormes estruturas de concreto foram construídas pelo Terminal Portuário Santa Catarina (Tesc) que, desde 1996, arrenda uma área dentro do porto público.

A inauguração aconteceu nesta quinta-feira, 25, e contou com a presença de 300 pessoas, entre autoridades, empresários do agronegócio e representantes do setor portuário de todo o país.

Cada um dos três silos tem capacidade para armazenar 30 mil toneladas de grãos, totalizando 90 mil toneladas. As estruturas verticais alcançam 31 metros de altura e 38 metros de largura.

Para o secretário estadual de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins, a inauguração foi um momento histórico para São Francisco do Sul. “Trago a mensagem de apoio e agradecimento do governador Jorginho Mello, pois são ações empresariais como esta que fazem de Santa Catarina um Estado de excelência na logística brasileira”, disse, durante o evento, no qual representou o governador.

O presidente do Tesc, Paulo Capriolli, salientou que, a partir de agora, a expectativa é movimentar 2 milhões de toneladas de grãos por ano. “Estamos celebrando a mais nova conquista do Tesc: um dos mais modernos sistemas de movimentação de graneis agrícolas do país”.

O Tesc investiu R$ 250 milhões nos silos e em obras complementares, como uma galeria de 400 metros para o transporte de grãos até os navios. Essa estrutura de correias transportadoras tem 5 metros de largura e fica a 22 metros de altura, sendo totalmente vedada.

As obras incluem quatro novos gates de entrada e saída de caminhões, que se somam aos quatro já existentes. Os novos equipamentos são completamente automatizados, contando com controle de acesso biométrico e leitura de placas de veículos.

Nos gates foram instaladas modernas balanças, com capacidade para caminhões maiores, de 30 metros, podendo pesar até 100 toneladas. Também há dois tombadores de caminhões, com plataformas de 30 metros. O shiploader, equipamento que lança os grãos dentro dos navios, tem 43 metros de comprimento e capacidade para transportar 2 mil toneladas por hora.

 

Antaq e Apec da Bélgica assinam acordo para aperfeiçoamento no setor portuário

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a Antwerp/Flanders Port Training Center (APEC) assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) de ações conjuntas para disseminar o conhecimento técnico especializado.  APEC é o centro internacional de treinamento sem fins lucrativos filiado à autoridade portuária da Antuérpia.

A instituição organiza cursos portuários desde 1977, transferindo conhecimento e experiência entre as comunidades portuárias. Mais de 19 mil profissionais do setor em todo o mundo tiveram a oportunidade de participar de cursos promovidos pela instituição. Os treinamentos ofertados são voltados às práticas consideradas prioritárias para o mundo como, por exemplo, a sustentabilidade ambiental, a relação porto cidade e a governança.  

A negociação do MoU com a APEC começou no ano passado a partir de visita técnica realizada pela ANTAQ ao Porto da Antuérpia e é resultado de uma série de discussões para implementação de uma parceria que desenvolva a capacidade de treinamento e de levantamento de benchmarking internacional para a atuação da agência.

De acordo com o diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery, a assinatura do documento concretiza mais uma ação da autarquia para capacitar os servidores na busca pelas melhores práticas internacionais.  “A assinatura deste memorando de entendimento é mais um passo da agência na busca pelo aprimoramento e capacitação do seu corpo funcional. A ideia é que já no segundo semestre deste ano, capacitações sejam realizadas pela organização aos nossos servidores”, disse.

O MoU Também permitirá a modulação de cursos customizados e adaptados à realidade brasileira e às necessidades da Agência. A assinatura contou com a presença do prefeito de Bruges, atual presidente do conselho do instituto, Dirk De Fauw, além de outros membros do conselho, como o Diretor Operacional do Porto da Antuérpia.

O acordo entre a autoridade portuária belga faz parte da agenda conjunta da Antaq com a Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) em missão de visitação às principais autoridades portuárias da Bélgica. O objetivo é vivenciar a realidade da operação e da gestão portuária em locais que são referências no segmento logístico e portuário.

Além do diretor-geral da Antaq, a missão conta com a presença do ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, e dos diretores da Agência Lima Filho, Alber Vasconcelos e Caio Farias. Ao longo da missão, o grupo pode conhecer entidades líderes mundiais em dragagem, recuperação de terras, infraestrutura marítima, energia offshore e remediação ambiental especializadas em carga fracionada. Também foram visitados clusters petroquímicos e a eclusa de Kieldrecht, a maior do mundo, que conecta a doca de Deurganck.

 

Complexo do Pecém participa de sessão especial no legislativo cearense sobre desenvolvimeno do hidrogênio verde

O Complexo do Pecém, representado pelo presidente Hugo Figueirêdo, participou na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), de uma sessão especial sobre as potencialidades do desenvolvimento do H2V no Estado, uma iniciativa do presidente da Alece, deputado Evandro Leitão. Realizado no Plenário 13 de Maio, o debate também abordou o protagonismo do Nordeste na produção de energias limpas e a importância dessa inovação para o desenvolvimento econômico, social e industrial. 

“Nós estamos diante de uma oportunidade que acontece uma vez em muitas gerações, que é a de transformar as condições de vida e o desenvolvimento do Estado através das energias renováveis. O Ceará possui uma abundância gigante de energias renováveis, o que faz com que possamos ofertar ao mundo o Hidrogênio Verde, o combustível do futuro, que vai permitir a transição energética com segurança para países da Europa inicialmente, mas também ajudará a desenvolver o mercado interno e atrair mais empresas e negócios para o Estado do Ceará” destacou o presidente do Complexo do Pecém, Hugo Figueirêdo. 

Além do presidente do Complexo do Pecém, participaram do debate o presidente da Alece, Evandro Leitão, que presidiu a sessão; o presidente da Comissão do Hidrogênio Verde no Senado, Cid Gomes; o secretário de Desenvolvimento Econômico do Ceará, Salmito Filho, que na ocasião representou o governador Elmano de Freitas; o vice-presidente do Banco de Desenvolvimento da América Latina, Jorge Arbache; o presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiec), Ricardo Cavalcante; o presidente da Comissão Especial para Estudo sobre Hidrogênio Verde da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Ceará (OAB-CE), Amaury Gomes; a senadora Augusta Brito; e o ex-deputado, Eudoro Santana.  

O secretário do Desenvolvimento Econômico, Salmito Filho, alertou sobre o enorme desafio de construir uma legislação necessária que vai ancorar o Hub de Hidrogênio Verde. “A produção desse combustível limpo é uma grande oportunidade para transformar a realidade da vida dos cearenses. É um ciclo econômico que se inicia e que pode colocar o Brasil como protagonista global”, ressaltou.  

Presidente da Comissão do Hidrogênio Verde no Senado, o senador Cid Gomes fez questão de destacar que o H2V tem potencial para transformar a realidade não apenas de grandes empresas, mas também de pequenos produtores de energias renováveis. “Essa oportunidade não é apenas para os grandes empresários e para os grandes investimentos, mas para todo o povo cearense. Quero que esteja na lei que uma parcela das compras de energia solar, para a produção do Hidrogênio Verde, seja feita junto ao pequeno gerador de energia, daquele que tem um hectare no Interior. Com isso, eles conseguirão viabilizar financiamento, pois quando há garantia de venda, banco nenhum vai dificultar o acesso ao crédito”, afirmou. 

 

Governo gaúcho muda entendimento sobre despesas aduaneiras atendendo demanda do Sdaergs

O governo  do Estado do Rio Grande do Sul publicou no Diário Oficial dessa sexta-feira, 26 de maio, o Decreto nº 57.039/2023, que altera o entendimento referente às despesas aduaneiras. A mudança determinou como consequência a remoção da taxa de capatazia da base de cálculo do ICMS na importação de mercadorias.   

 A medida atendeu demanda do Sdaergs (Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Estado do Rio Grande do Sul) e da Câmara Empresarial Argentino Brasileira/RS, encaminhada por meio da Fecomércio/RS. O ofício com essa reivindicação à Federação, havia sido entregue ao seu presidente, Luiz Carlos Bohn, em outubro do ano passado, assinado pelos presidentes das duas entidades, Marcelo Clark Alves e Fábio Freitas Ciocca, respectivamente.

A modificação definiu as “despesas aduaneiras”, estabelecendo que são aquelas devidas às repartições alfandegárias e não mais às verificadas até a saída da mercadoria do órgão público, como constava no texto anterior. O Decreto entrou em vigor na data da sua publicação.

Os presidentes do Sdaergs e da CEAB/RS destacaram a conquista, obtida com apoio e em parceria com a Fecomércio/RS. “É mais um passo para atender à necessidade e importância de manter o Rio Grande do Sul competitivo frente aos demais estados brasileiros”, comemoraram Marcelo Alves e Fábio Ciocca. Já o presidente da Federação, Luiz Carlos Bohn, disse estar “muito feliz em anunciar o atendimento desse pleito”.

 

Portonave conquista 1º lugar no Maior Índice de Desempenho Ambiental em 2022 da Antaq entre terminais privados

 

A Portonave, localizada no Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes, conquistou o primeiro lugar no Maior Índice de Desempenho Ambiental 2022, entre os Terminais de Uso Privado, pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A premiação reconheceu a eficiência e a qualidade da gestão ambiental da Companhia em 2021. A entrega do troféu e certificado foi realizada na quarta-feira (24). O Índice de Desempenho Ambiental (IDA) é formado por 38 indicadores baseados em literatura técnica especializada, legislação ambiental aplicável e boas práticas observadas no setor portuário mundial. O IDA integra a premiação anual da Antaq, na categoria Desempenho Ambiental. O Prêmio Antaq contempla as iniciativas socioambientais que se destacam por sua contribuição na melhoria da prestação de serviços de transporte aquaviários à sociedade. A premiação é classificada em quatro categorias: Artigos Técnicos-Científicos, Conformidade Regulatória, Desempenho Ambiental e Iniciativas Inovadoras em Governança Socioambiental. É a sexta vez que a Portonave foi premiada pela Antaq. O Porto já foi reconhecido na categoria Conformidade Regulatória: Terminal de Uso Privado, em terceiro lugar, em 2022. Em relação ao desempenho pelo IDA, em 2021, a Portonave foi premiada em primeiro lugar, em 2020 e 2019, em terceiro lugar, e em 2018, em segundo lugar. Nos últimos anos, o Terminal está cada vez mais alinhado às práticas ESG (Meio Ambiente, Social e Governança), 35 projetos foram incentivados em 2022, voltados à cultura, à educação, ao esporte, à saúde e ao meio ambiente. Na cerimônia de premiação, estiveram presentes o gerente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Antaq, Uirá Cavalcante Oliveira, e a equipe da Portonave.

 

Grandes armadores estão perdendo dinheiro com as rotas transpacíficas a partir da Ásia

A menor demanda por todos os tipos de itens reduz os benefícios das companhias marítimas. Este é um sinal preocupante, já que o setor de transporte marítimo está se aproximando de sua alta temporada, pois os varejistas apresentam níveis mais altos de mercadorias para antecipar períodos comemorativos, como feriados, diz WSJ. Diante dessa situação, companhias marítimas como Maersk e Hapag-Lloyd afirmam que precisam aumentar os fretes para cobrir seus custos operacionais.

Por enquanto, há muitas embarcações na água licitando por carga, resultando em uma competição acirrada de preços. Conforme relatado pelo Wall Street Journal, as taxas médias diárias de frete da Ásia para a costa oeste dos Estados Unidos via Pacífico estão em torno de US$ 1.500 por contêiner de 40 pés, acima dos mais de US$ 14.000 do ano anterior, de acordo com a Freightos Baltic índice.

Enquanto isso, o custo de envio de um contêiner da Ásia para a Europa é de cerca de US$ 1.400, ante quase US$ 11.000 há um ano. As tarifas para ambas as rotas comerciais estão oscilando em torno dos níveis de 2019, mas os custos de combustível e mão de obra estão mais altos agora do que antes da pandemia. Rolf Habben Jansen, diretor executivo da Hapag-Lloyd, declarou na conferência de resultados da empresa alemã que “as taxas spot estão em um nível que não é sustentável no longo prazo, com custos que aumentaram entre 25% e 30% desde 2019” .

Em alguns casos, ele disse que certas viagens não fazem sentido "porque você perde muito dinheiro". Os operadores de navios porta-contêineres estão entre os maiores beneficiários da pandemia, com várias companhias de navegação registrando lucros recordes devido ao aumento da demanda e dos preços. No entanto, esse boom começou a diminuir no ano passado, levando as transportadoras a cancelar viagens em algumas das rotas comerciais mais movimentadas do mundo.

Nesse sentido, o poder de precificação dos armadores diminuiu, mas alguns dos listados obtiveram grandes lucros no início do ano. É que, conforme a Xeneta, plataforma especializada no fornecimento de dados de transporte marítimo, as medidas adotadas garantem que os embarcadores tenham 'vantagem' na hora de definir os preços dos fretes, segundo o WSJ.

Paises usuários exigem que Argentina não cobre pedágio sobre o transporte na Hidrovia Paraguai/Paraná

A reunião da Comissão do Acordo Hidroviário Paraguai-Paraná, realizada em Montevidéu, Uruguai, na semana passada, discutiu questões como a tarifa de pedágio para transporte internacional no trecho da hidrovia que vai do Porto de Santa Fé até a confluência com o Rio Paraguai. Os países participantes expressaram sua preocupação e solicitaram que a Argentina não aplique medidas que violem os padrões acordados na Hidrovia Paraguai-Paraná.

Os delegados dos países participantes expressaram também a sua vontade de encontrar uma solução no quadro do respeito pelo direito internacional. O Paraguai denunciou o pedágio imposto pela Argentina por se constituir em um ônus financeiro para o transporte internacional sem o acordo dos países envolvidos, e qualificou a medida de discriminatória.

Os representantes exigiram que sejam tomadas as providências necessárias para garantir a liberdade de movimentação das embarcações sob suas respectivas bandeiras, de acordo com o Acordo de Transporte Fluvial Aquaviário, que reconhece a liberdade de navegação. As quatro delegações concordaram com a importância de analisar as informações técnicas fornecidas pelas autoridades argentinas no prazo máximo de 15 dias.

Além disso, reafirmaram o pedido de suspender a aplicação das Resoluções 625/2022 e 1023/2022 do Ministério dos Transportes da Argentina até que seja realizada uma revisão completa do assunto. Foram discutidos ainda outros assuntos que já haviam sido considerados em reuniões técnicas anteriores, como as dimensões máximas dos comboios na Hidrovia, vistorias e inspeções de segurança das embarcações, regime uniforme para o exercício da praticagem, treinamento planos e treinamento de pessoal a bordo, adequação à Convenção MARPOL para Proteção Ambiental, questões aduaneiras e intervenções para melhorar as condições de navegabilidade.

Havia preocupação entre os delegados com a decisão do governo argentino de cobrar a hidrovia. Eles argumentaram que esta medida tem consequências financeiras negativas, estimando-se que os mais de 2.700 navios que utilizam a rota terão que pagar entre US$ 35 e US$ 40 milhões por ano pelo pedágio, enquanto os navios argentinos pagarão em pesos, gerando descontentamento em os demais países da região.