A pressão dos armadores para que os portos reduzam os custos é considerara por analistas medida imprescindível ante o incremento do tamanho dos navios e as alianças entre companhias de navegação. A estratégia confronta a prática do setor portuário que estaria cobrando valores nunca vistos antes. A situação é avaliada pelo
Ports and Terminals Insight, publicado por Drewry. Segundo o estudo, os
resultados financeiros dos operadores portuários e terminais
revelam um desequilíbrio.
O levantamento sugere a adoção de tabelas de custos mais racionais e
redução de riscos financeiros. Essas medidas seriam necessárias para para garantir investimentos. Companhias com planos de crescimento têm
uma significativa participação de mercado, mesmo que venham atravessando uma fase de decréscimo. O valor de mercado dos operadores registrados se
mantém débil, exigindo cuidadoso estudo de crescimento do setor.
A decisão das transportadoras navais em exercer pressão sobre os terminais
portuários é perigosa, adverte a Drewry. Há uma tênue linha que separa o êxito do
fracasso, sendo este último pode ser responsável pela queda de investimos por parte dos
portos e acabar refletindo de forma definitiva nos custos operacionais. Além disso, se
deve considerar que as condições de mercado afetarão as decisões da indústria portuária.
Uma
alternativa para solucionar as finanças, sugere o informe da
consultoria, é inverter o modo de atuação em áreas de forte
crescimento, como o sul da Ásia e o Oriente Médio, graças a uma
estável indústria manufatureira e sólidos projetos de infraestrutura e, ainda,
aumentar participação de mercado através de aquisições.(imagem: Porto de Valparaíso, no Chile)
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