O mau humor externo guiou os ativos locais nesta
segunda-feira (12) com o dólar em leve alta ante o real, em dia de agenda
doméstica fraca. A falta de apetite ao risco nas praças internacionais
se deve aos receios de que o Federal Reserve (o banco central
norte-americano)comece a subir os juros em breve.
A próxima reunião do BC dos EUA é nos dias 20 e 21 de setembro. Por
isso, os mercados estarão à espera do discurso da diretora do Fed Lael
Brainard, às 14 horas, que também é votante no Fed este ano para saber
se ela também tem uma visão mais "hawkish" (dura) ou inclinada a aperto
monetário.
Às 9h31min, o DI para janeiro de 2018 exibiu 12,57%, na mínima, de
12,58% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2019 ficou em
12,08%, de 12,06%. O DI para janeiro de 2021 em 12,10%, de 12,09%
no ajuste anterior. O dólar à vista no balcão teve alta de 0,16%, a R$
3,2856. O dólar para outubro subiiu 0,44%, a R$ 3,3045.
No front interno, a expectativa é com a sessão que decidirá se
Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara, será cassado, em votação no
plenário da Casa na noite desta segunda. Também na agenda, o presidente
Michel Temer participou às 10 horas, de cerimônia da ratificação do
Acordo de Paris, no Planalto.
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