A Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul determinou o fechamento da Barra de Rio Grande para movimentação de navios por causa dos ventos do quadrante sul, que atingiram
velocidade de até 90 quilômetros na madrugada desta quarta-feira. A decisão também interrompeu o tráfego de lanchas e barcas que
fazem a travessia do Canal Miguel da Cunha, na ligação São José do
Norte/Rio Grande.
A entrada e saída de embarcações seguia interrompida na manhã desta quinta-feira. Já o transporte hidroviário das lanchas,
entre as cidades de Rio Grande e São José do Norte, foi
liberado às 18h de ontem, apenas para as balsas de passageiros. As de veículos seguiu
interrompida.
Centenas de pessoas que utilizam esse
sistema de transporte para trabalhar, estudar ou por outros interesses,
tanto em São José do Norte como em Rio Grande, deixaram de fazer a
travessia. O mesmo ocorreu com o transporte de veículos, inclusive, com
caminhões de abastecimento, com cargas perecíveis que tiveram de
permanecer nas filas à espera das condições para o funcionamento das
barcas.
A determinação tomada pelo comandante da
Capitania dos Portos, capitão de Mar e Guerra José Vicente de Alvarenga
Filho, teve por base o ciclone extratropical, cujo centro se encontra no
Oceano Atlântico, na altura da costa uruguaia, gerando ventos de até
90km/h.
A CPRS também emitiu alerta de mau tempo
às Colônias de Pesca, Marinas e Iate Clubes, para que as embarcações
não navegassem em virtude dos fortes ventos previstos.
“infelizmente, esta situação gera transtornos, entretanto é preciso
respeitar a natureza. Interrompemos a travessia no porto e hidroviárias,
para garantir a segurança das pessoas e prevenir acidentes”, explicou o
comandante Alvarenga.
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