As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em alta generalizada nesta
quinta-feira (29), após a Organização dos Países Exportadores de
Petróleo (Opep) chegar ontem a um inesperado acordo preliminar para
reduzir sua produção, que poderá ser finalizado em novembro.
Em Tóquio (foto), o índice Nikkei subiu 1,39%, a 16.693,71 pontos,
enquanto na China, o Xangai Composto avançou 0,36%, a 2.998,48 pontos, e
o menos abrangente Shenzhen Composto teve alta de 0,39%, a 1.985,92
pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng mostrou valorização de 0,51%, a
23.739,47 pontos.
Ontem, representantes da Opep anunciaram que o grupo pretende
cortar sua produção combinada de petróleo para o intervalo de 32,5
milhões a 33 milhões de barris por dia, de 33,2 milhões de barris
diários em agosto. O cartel, no entanto, não deverá implementar o plano
antes de novembro, quando fará uma reunião de cúpula.
Em reação à notícia da Opep, os contratos de petróleo dispararam
mais de 5% nos negócios de quarta-feira, assegurando o maior ganho
diário desde abril.
Entre empresas ligadas ao setor de energia, os papéis das
petrolíferas japonesas Inpex e Japan Petroleum Exploration saltaram 5,7%
e 8,8% em Tóquio, respectivamente.
Alguns analistas, no entanto, temem que a Opep não consiga seguir
adiante com o acordo. Uma iniciativa anunciada em abril, para congelar a
produção, acabou fracassando após a desistência da Arábia Saudita.
Em outras partes da Ásia, o Taiex subiu 0,83% no mercado taiwanês, a
9.270,90 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,76% em Seul, a
2.068,72 pontos, e o filipino PSEi registrou alta de 1,69%, a 7.714,86
pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana foi igualmente favorecida pela
novidade da Opep e o S&P/ASX 200 avançou 1,1% em Sydney, a 5.471,30
pontos, o maior nível de fechamento desde 30 de agosto. O índice australiano foi impulsionado tanto por petrolíferas, como
Oil Search (+7%) e Woodside Petroleum (+7,3%), quanto por mineradoras,
incluindo BHP Billiton (+4,7%) e Rio Tinto (+3,7%).
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