A DHL, depois de confirmar a compra do UK Mail Group, por meio da
assessoria do grupo Deutsche Post, afirmou que a transação “trará mais
expertise nas operações de e-commerce e entregas de pacotes fracionados,
aproveitando o mercado e a base existente de clientes do UK Mail,
agregando valor substancial às ações da empresa”.
Na
nota, a DHL também destacou que a operação amplia a presença da companhia na
Europa e, em especial, no Reino Unido “trazendo benefícios
significativos com a sinergia”. Para o Lloyd’s List, o
conselheiro do grupo Deutsche Post DHL, Juergen Gerdes, confirmou a
importância do comércio eletrônico para a atividade: “a expansão
atualmente em curso de nossa rede de entregas de pacotes na Europa
acompanha a crescente demanda de nossa base de clientes do e-commerce
para entregas internacionais.
Como líder do mercado de entregas de
pacotes na Alemanha, o Deutsche Post DHL Group já atingiu uma presença
bastante forte em vários países europeus”. Além disso, Gerdes
elogiou a gestão e a reputação do UK Mail, como “fornecedor de serviços
de qualidade no Reino Unido, que complementa a nossa oferta de serviços
integrados”.
Com a aquisição, a DHL se estabelece fortemente nos três
principais mercados do e-commerce da Europa: Reino Unido, Alemanha e
França, o que, segundo Juergen Gerdes, abrange mais de 60% do varejo
online no continente”. O valor oferecido à vista pelo Deutsche
Post DHL Group, segundo Lloyd’s List foi de 242,7 milhões de libras, ou
US$ 315 milhões, o que representa 43,1% a mais do que os valores
públicos das ações do UK Mail, com base nos registros desta última
terça-feira (27) – oferta que levou os diretores do UK Mail a
recomendarem a aceitação unânime por parte dos acionistas.
O
Wall Street Journal relembra que a negociação vem justamente em uma
época na qual temos testemunhado uma frenética atividade no setor de
logística, especialmente na Europa, onde os líderes globais do segmento
UPS, FedEx e Deutsche Post estão em constante alternância pela
liderança. Ao mesmo tempo – ressalta o WSJ – novos players estão
entrando no mercado, a exemplo da própria Amazon, que vem ganhando
espaço no setor de logística, ao criar sua própria rede de entregas,
inicialmente nos Estados Unidos.
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