segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
BNDES confirma extinção do Plano de Sustentação do Investimento
Ao anunciar a ampliação de sua participação nos empréstimos das linhas automáticas que financiam investimentos em bens de capital, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) confirmou a extinção do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), uma das estrelas do arsenal de políticas anticíclicas adotado pelo governo no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff.
Com vigência até 31 de dezembro, a extinção do PSI já era esperada, dado que não houve tratativas do governo para sua renovação. Ainda assim, faltava uma confirmação oficial de que não haveria a versão 2016 do programa, que vinha sendo renovado anualmente desde sua criação, em 2009.
Nestes sete anos, o PSI canalizou boa parte dos R$ 455 bilhões injetados pelo Tesouro Nacional no BNDES e entrou no centro do debate sobre as contas públicas, consideradas por muitos economistas e pelas agências de classificação de risco como uma das causas da crise econômica. O atraso no pagamento de despesas associadas ao programa tem destaque entre as chamadas "pedaladas fiscais".
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