Os organizadores do Fórum Econômico Mundial de Davos anunciaram nesta
quarta-feira que haviam rescindido o convite a uma delegação da Coreia
do Norte, após o país anunciar ter feito um teste nuclear neste mês.
Em
comunicado, o Fórum afirmou que havia realizado o convite no ano
passado, "tendo em vista sinais positivos que chegavam do país". Os
norte-coreanos aceitaram o convite para a importante reunião com
centenas de lideranças globais, empresários e figuras públicas no resort
turístico suíço de Davos.
A nota do Fórum disse, porém, que após
o teste nuclear da Coreia do Norte de 6 de janeiro a delegação
norte-coreana estaria sujeita a "sanções existentes e possivelmente
futuras". Vários países buscaram impor sanções contra a Coreia do Norte
por sua postura militarista.
O Fórum disse que a delegação será
bem-vinda em um futuro no qual a Coreia do Norte "atue como um membro
responsável e receptivo da comunidade internacional".
Integrante
do conselho de direção do Fórum Econômico Mundial, Philipp Roesler
afirmou que os organizadores do evento avaliaram que a Coreia do Norte
veria o convite como "uma oportunidade para um diálogo mundial
internacional". "Mas todos vimos o que aconteceu na semana passada."
Os
organizadores do Fórum disseram que entre as figuras públicas esperadas
para a conferência que vai de 20 a 30 de janeiro estão o
vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o secretário de Estado
norte-americanos, John Kerry, os premiês Benjamin Netanyahu, de Israel,
David Cameron do Reino Unido, e Nawaz Sharif, do Paquistão.
Entre
os 1.500 líderes empresariais presentes estarão a diretora-geral da
General Motors, Mary Barra, a diretora de operações do Facebook, Sheryl
Sandberg, e o diretor do Alibaba, Jack Ma, bem como os diretores do
Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Central Europeu (BCE) e do
Banco Mundial. A 46ª edição do evento deve reunir mais de 2.500
participantes de mais de 100 países, sob o lema "Dominando a quarta
revolução industrial".
Nenhum comentário:
Postar um comentário