Especialistas da
Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (AQSIQ), o órgão de defesa agropecuária da China,
estão no Brasil para conhecer o sistema de cultivo e os controles
fitossanitários do plantio de melão. O objetivo da missão, que está sendo
conduzida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é
liberar as exportações do produto ao país asiático.
O grupo está visitando áreas de produção de melão nos municípios
de Mossoró (RN) e Icapuí (CE) para conversar com produtores e autoridades
fitossanitárias dos dois estados. Participam da missão, de 25 a 28 deste mês,
dois especialistas da AQSIQ e fiscais federais agropecuários do Departamento de
Sanidade Vegetal do Mapa e das superintendências estaduais.
A visita é uma das etapas necessárias para viabilizar um acordo
sanitário bilateral e, por consequência, liberar a exportação do melão
brasileiro. As negociações tiveram início em 2013, quando o Brasil enviou de um
relatório técnico à autoridade chinesa manifestando interesse em vender o
produto. Em recente viagem à Pequim, a ministra Kátia Abreu levou o
assunto ao ministro da AQSIQ, Zhi Shuping, que afirmou estar acompanhando o
pedido brasileiro.
A China, principal destino dos produtos agropecuários
brasileiro, embarcou no ano passado 24% de tudo que o agronegócio exportou,
principalmente em soja e celulose. Em 2016, o país permanecerá na lista de mercados
prioritários para o Mapa, que estima potencial de aumento de 18% no comércio
bilateral até 2018.
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