A sensação de insegurança em relação à possibilidade de falta de gás natural nos três estados do Sul do Brasil para empresas, residências e
veículos pode estar com os dias contados. Essa semana, mais um grupo empresarial comunicou ao
governo de Santa Catarina ter realizado estudo para avaliar a viabilidade de implantação de um
terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) no Porto de
Imbituba, Sul do Estado.
O grupo é formado pelas empresas Bolognese Energia, Gasporto e
TSL Energy, que têm um projeto de gás com usina termelétrica para o
Porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Em meados de dezembro, a Engie (novo nome da
Tractebel Energia),pertencente a multinacional GDF Suez que é a maior
geradora privada de energia do Brasil, firmou protocolo de intenções com
o governo de SC também para a instalação de um terminal de
regaseificação no Porto de Imbituba.
O secretário catarinense de Desenvolvimento Econômico
Sustentável, Carlos Chiodini, contou que o plano da Bolognese e sócios é fazer o
estudo durante um ano e, se o projeto for viável, investir, numa
primeira fase, R$ 200 milhões. Conforme Chiodini, um terminal de
regaseificação pode gerar R$ 300 milhões em ICMS. A intenção do grupo e
fornecer gás natural não só para a Região Sul, mas também para São
Paulo.
Um dos desafios da SCGás, distribuidora do insumo no Estado, é
atingir regiões ainda não atendidas como o Planalto Serrano e o Oeste. O
contrato com o Gasbol, de 2 milhões de metros cúbicos de gás natural
por dia, se encerra em 2020. Se implementado, o terminal de regaseificação abastecerá Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
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