A hidrovia Tietê-Paraná, no trecho do
noroeste paulista, deverá ser liberada nesta quarta-feira (27), às
10h, segundo a Marinha do Brasil. A navegação no trecho que passa entre o
reservatório da Usina Hidrelétrica de Três Irmãos, em Andradina (SP) e a
eclusa inferior de Nova Avanhandava, em Buritama (SP), será
desinterditado depois de quase dois anos.
O Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo (DH) havia
informado que a navegação seria reativada a partir de fevereiro, mas com
as chuvas dos últimos dias o nível do rio Tietê aumentou e até mudou a
paisagem provocada pela seca.
De acordo com o departamento, a hidrovia
está parada desde 2014, devido à estiagem que provocou o baixo nível dos
reservatórios. O trecho de Nova Avanhandava foi o que mais prejudicou a
navegação, pois a baixa no rio fez surgir rochas.
O governo chegou até a licitar uma empresa para explodir as pedras no fim do rio Tietê e assim aumentar a profundidade. A hidrovia tem 2,4 mil quilômetros de extensão e é uma
importante rota para o escoamento de grãos e celulose dos estados de São
Paulo, Mato Grosso Sul, Goiás, Paraná e Minas Gerais.
Segundo o Governo
do Estado de São Paulo, por meio das Secretarias de Energia e de
Logística e Transportes, o aumento nos níveis dos rios Tietê, rio Grande
e rio Paranaíba possibilita o restabelecimento da navegação. As empresas que precisaram escoar a produção tiveram de se adaptar a
essa realidade. Um único comboio de barcaças leva seis mil toneladas de
grãos. Para transportar a mesma quantidade são necessárias 200 carretas.
A paralisação também provocou a demissão de milhares de trabalhadores
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