O novo porto de Liverpool deverá ser uma porta de
entrada de última geração para o continente europeu, oferecendo instalações e equipamentos que evidenciam a
importância do uso da tecnologia de ponta no gerenciamento efetivo das
operações portuárias. Segundo o diretor regional para as Americas do Sul e Central, da Peel Ports, Andreas Meyer, Andreas Meyer, a conclusão do terminal transformou
o porto como o terminal de contêineres mais central do
Reino Unido.
“A novidade oferecerá às empresas importadoras e
exportadoras do Noroeste do Reino Unido soluções ship-to-door via rotas
de transporte sustentáveis, como o aqueduto Manchester Ship Canal”, ressaltou Meyer. Com vanguardismo e planos ambiciosos de desenvolvimento, a Peel Ports
conduz atualmente o projeto de construção do Liverpool2, que expandirá o
terminal por meio de um investimento de £ 300 milhões (US$ 425
milhões).
“Somos um dos maiores grupos de portos do Reino Unido – apenas
no ano passado registramos um movimento de 70 milhões de toneladas de
carga e mais de 26 mil de navios”, relatou o diretor da Peel Ports, que
concentra os principais serviços portuários em Liverpool, atendendo
desde o transporte de líquidos até o de automóveis.
Com as obras do Liverpool2, a capacidade de armazenagem de contêineres
será duplicada, acrescentando-se ao movimento de granéis secos do porto,
que já é recorde no Reino Unido, e tecnologicamente, o mais avançado na
movimentação de aço. “Estamos preparados para enfrentar os próximos
desafios, que incluem garantir que a infraestrutura e as operações do
futuro estejam alinhadas com as mudanças dinâmicas do mercado”.
Segundo
Meyer, os portos precisam mostrar que podem oferecer serviços de valor
agregado que ajudem seus consumidores a trabalhar de forma mais
eficiente e inteligente, além de oferecer uma rota de transporte mais
sustentável.
“Nossos esforços visam atender às exigências dos clientes, que procuram
empresas com as quais possam realizar operações confiáveis e estáveis,
uma vez que isso os ajuda a desenvolver os negócios de forma sustentável
e a gerenciar riscos que podem impactar no resultado da organização”
completou o diretor.
Como iniciativas para melhorar o atendimento nos
terminais, Andreas Meyer desfiou um leque de itens com que os operadores
de terminais precisam contar em suas instalações: equipamento,
tecnologia, processos e pessoas. “É importante que todos estejam
alinhados entre si e trabalhem em conjunto, em busca de bons resultados,
assim como obter conhecimento de qualidade e compartilhá-la”, reforçou.
A comunicação também é um dos itens que Meyer enfatizou como primordial:
os processos, as interfaces e as principais informações precisam ser
completamente entendidos. Além disso, é necessário que todas as partes
envolvidas sigam os indicadores de desempenho e o uso de incentivos e
sanções (para ambos os lados), a fim de que todos trabalhem juntos para
criar uma cultura de melhoramento contínuo.
Andreas Meyer contou que, em 2015, a Peel Ports deu um grande passo em
relação às questões referentes aos equipamentos e à tecnologia, com a
instalação do sistema operacional do terminal N4 Navis (TOS),
introduzindo o AutoGates nos terminais de contêineres. “A plataforma de
sistemas de informação, que recebeu investimento de £ 9.7 milhões,
diminuirá o tempo de permanência dos navios devido ao processo
simplificado de entrada e saída que envolve a parte terrestre e o cais”,
comemorou o diretor.
Os sistemas totalmente automatizados como o AutoGate (tecnologia de
identificação para gerenciar operação dos portões), o OCR Avançado
(reconhecimento óptico de caracteres) e a tecnologia de câmera line-scan
conectam-se ao software operacional do portão, que se integra
perfeitamente com os softwares operacionais do terminal, bem como com o
CAP (Portal de Acesso dos Clientes). O processo é complementado por uso
da identificação biométrica de impressão digital para reconhecimento de
motoristas e identificação de carga, o que aumenta a segurança do
terminal.
“É ainda importante investir em tecnologia e em software. Só assim
operadores portuários modernos poderão atender às demandas de seus
clientes e, no futuro, estar bem posicionada para enfrentar os desafios
do segmento portuário”, disse Andreas Meyer, reforçando que a implantação
de equipamentos e tecnologias só funciona perfeitamente quando se tem
processos estruturados, uma equipe excelente e qualidade de
compartilhamento de informações.
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