A Azul Linhas Aéreas pretende reduzir sua capacidade doméstica em cerca
de 7% neste ano e já está promovendo cortes na malha, de modo a atingir
esse objetivo em abril, de acordo com informações enviadas pela
assessoria de imprensa da companhia. Além disso, a empresa também irá
diminuir o tamanho de sua frota, transferindo algumas de suas aeronaves
para a TAP.
Em novembro de 2015, o presidente da Azul, Antonaldo
Neves, havia afirmado que o cenário macroeconômico para 2016 "é muito
desafiador" e que a companhia iria cortar a capacidade entre 4% e 5%
neste ano, fazendo uma avaliação mês a mês para novos ajustes.
A
assessoria de imprensa da companhia aérea também informa que a Azul
enviará à TAP 17 aeronaves, sendo nove jatos Embraer 190, seis
turbo-hélices ATR 72-600 e outros dois A330, da Airbus. Os aviões
começarão a ser enviados a Portugal em fevereiro e serão utilizados para
a renovação da frota da TAP Expressa, empresa regional da TAP.
Em
junho, o fundador da Azul, David Neeleman, venceu o processo de
privatização da companhia aérea portuguesa TAP, ao propor desembolso
mínimo de 354 milhões de euros, especialmente para reforçar o caixa da
companhia. Com a operação, o consórcio liderado pelo empresário obteve
uma fatia de 61% da TAP - além de Neeleman, o empresário português
Humberto Pedrosa, ligado ao grupo Barraqueiro, faz parte do consórcio.
Na
manhã desta quinta-feira, 21, a Azul anunciou que pretende iniciar, em 4
de maio, a operação de um voo sem escalas entre Campinas e Lisboa. A
nova rota terá, inicialmente, três frequências semanais, podendo chegar a
seis durante a alta temporada. A companhia já enviou às autoridades
aeroportuárias brasileiras e portuguesas o pedido de autorização para a
operação - caso o trajeto seja aprovado, a empresa será a única aérea de
bandeira brasileira a ter voos sem escalas para Portugal.
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