A Vale, a Petrobras e a Bunge foram as maiores exportadoras do país em 2015
apesar de verem suas vendas externas recuarem devido, principalmente,
aos preços de suas respectivas commodities.
Segundo dados divulgados pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior) no
ano passado, a mineradora, que se manteve na primeira colocação, teve
receita cambial de US$ 11,251 bilhões, 45,07% a menos do que a de US$
20,484 bilhões de 2014. Na sequência, Petrobras somou exportações de US$
8,504 bilhões, diminuição de 34,70% ante 2014.
A Bunge, que ficou no terceiro lugar no ranking geral e a primeira do
segmento do agronegócio, apresentou receita cambial de US$ 5,056
bilhões, queda de 17,86% na comparação anual. Em quarto lugar ficou a
Cargill Agrícola, cujas vendas externas totalizaram US$ 4,494 bilhões em
2015, aumento de 5,56%. Em 2014, a trading ficou na sexta colocação do
ranking do Secex. A Embraer também subiu de posição, passando do sétimo
para o quinto lugar, com exportações de US$ 4,078 bilhões, aumento de 7%
frente a 2014.
A empresa de alimentos JBS, que registrou exportações de US$ 3,887
bilhões em 2015, recuo de 16,72% ante 2014, caiu da quarta para a sexta
colocação na lista da Secex. Mesmo caso aconteceu com a sua concorrente,
a BRF, que passou do quinto para o oitavo lugar, com receita de US$
3,146 bilhões, queda de 26,15%.
A ADM do Brasil, por sua vez, pulou da nona para a sétima colocação, com
vendas externas de US$ 3,285 bilhões, leve recuo de 0,27%. A Braskem
ficou no nono lugar da lista de 2015, com exportações de US$ 2,685
bilhões, queda de 12,26%, e a Louis Dreyfus Commodities Brasil ocupou a
10ª colocação, com receita cambial de US$ 2,403 bilhões, diminuição de
29,41%, no lugar que foi ocupado em 2014 pela Samarco Mineração. A companhia que protagonizou o maior desastre ambiental do país apresentou
recuo de 33,54% em suas vendas externas no ano passado, para US$ 2,110
bilhões.
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