A Bovespa abriu nesta sexta-feira (15) em forte baixa e perdia há pouco
mais de 2%. Os negócios domésticos foram afetados pelo mau humor no
exterior. Lá fora, os índices futuros das bolsas de Nova Iorque apontaram
para uma abertura com queda consistente e as principais bolsas europeias
cediam mais de 1%, em resposta ao retorno do petróleo para abaixo de
US$ 30 o barril e com a entrada da Bolsa de Xangai no chamado
"território baixista".
Às 10h33, o Ibovespa caía 2,12%, aos
38.661,55 pontos. A queda era generalizada. Entre as ações que mais
sofriam, Petrobras PN perdia 7,03% e ON, 5,81%. Vale recuava 5,05% no
papel PNA e 5,08% no ON. O futuro do Dow Jones caía 1,77%. A
Bolsa de Frankfurt recuava 1,66%. O petróleo tipo Brent tinha baixa de
4,40%, a US$ 29,52 o barril, no horário mencionado.
Em relação à
commodity, o desempenho foi influenciado pelas preocupações com a China,
segundo maior consumidor de petróleo do mundo. Também houve o temor com o
impacto da provável ampliação das exportações do Irã caso sejam
removidas efetivamente as sanções internacionais contra o país.
A
Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), entidade da
Organização das Nações Unidas (ONU), poderá divulgar ainda nesta sexta
um relatório sobre o programa nuclear do Irã, abrindo caminho para o fim
das sanções internacionais impostas a Teerã.
Na quinta-feira, 14, o
país anunciou que removeu o núcleo sensível de seu reator nuclear da
usina de água pesada de Arak, como parte do histórico acordo assinado
com seis potências globais, em julho do ano passado, para restringir seu
programa nuclear.
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