A Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) bateu um recorde histórico de faturamento anual no Porto de Niterói, faltando ainda um mês para o fim do ano. O total acumulado de receitas, de janeiro a novembro de 2020, atingiu a marca de R$ 7.295.867,50, valor que já é 9,8% maior que o ano de 2019 e superior a todos os anos anteriores da história do porto. As receitas são provenientes de tarifas públicas (58%) e de arrendamentos (42%). As informações foram divulgadas pela CDRJ, Autoridade Portuária responsável pela administração dos Portos do Rio de Janeiro, Niterói, Itaguaí e Angra dos Reis.
A gerente de Operações do Porto de Niterói, Aline Moriggi, explicou o
resultado positivo, obtido mesmo durante a pandemia: “Nesse ano
atípico, tomamos uma série de providências para garantir a continuidade
das operações e a segurança dos trabalhadores. Apesar da perda de
receitas fixas, provenientes da renovação dos contratos de arrendamento,
os novos negócios no mercado offshore, o aumento das receitas variáveis
e a dedicação de todos os envolvidos na cadeia logística garantiram o
bom desempenho do porto”.
O Porto de Niterói conta com uma
localização estratégica na Baía de Guanabara e se tornou uma base
logística em apoio às atividades offshore. As principais cargas
movimentadas no porto são suprimentos, peças e equipamentos que
contemplam esse segmento. Com foco em empresas nacionais e
internacionais de petróleo e gás que operam no país, os dois terminais
arrendados pelas empresas Nitshore Engenharia e Serviços Portuários e
Nitport Serviços Portuários atendem a demandas de suporte, fabricação e
reparação, voltadas para módulos de plataformas de perfuração e/ou
produção.
Além dos terminais arrendados, a Gerência do Porto de Niterói também pratica a cobrança das tarifas públicas das embarcações que acessam os estaleiros no entorno do porto. O resultado alcançado, neste ano, demonstra a resiliência do mercado de óleo e gás, frente a um ano de grandes desafios. "Esperamos, no ano de 2021, alcançar maiores resultados, considerando o potencial que o mercado tem demonstrado," ressaltou Leandro Lima, superintendente de Gestão Portuária do Rio de Janeiro e Niterói.
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