segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

MPF do Paraná denuncia Maersk por improbidade administrativa, baseada em resultados da Lava Jato

 

          O Ministério Público Federal (MPF) do estado do Paraná ajuizou ação civil por improbidade administrativa contra a Maersk, representantes de empresas e ex-funcionários da Petrobras por acusações de desvio de dinheiro, derivadas dos resultados da Operação Lava Jato Reportagem da Reuters.

          Os promotores disseram em um comunicado que tinham evidências de que um executivo da Maersk havia pago comissões equivalentes a US $ 8,7 milhões entre 2006 e 2014 por contratos de frete com a Petrobras.

          De acordo com a ação, parte dos recursos teria sido paga em troca de vantagens competitivas ao ex-diretor da estatal paulista Paulo Roberto Costa, que atuou especificamente como diretor de Suprimentos, que prestou informações aos investigadore. Conforme a Reuters, a Petrobras e a Maersk não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

          O MPF detalhou que os desvios se referiam a contratos de navios e que as empresas Maersk Supply Service Maritime Support, A.P. Moller Maersk e LR2 Management, todos do mesmo grupo, são os alvos da ação.

          Os promotores pediram aos tribunais a indisponibilidade de bens no valor aproximado de US $ 197,3 milhões para indenizações, multas e reparos, além de sanções como a proibição de empresas fecharem contratos com o poder público.

 

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