A Autoridade do Canal do Panamá poderá, no futuro, adicionar mais cotas de reserva para o trânsito de navios-tanque de GNL para fazer frente ao aumento das exportações dos Estados Unidos, por meio da rota mais curta da Costa do Golfo para o mercado de importação chave do Extremo Oriente, relata a S&P Global Platts.
Atrasos de até mais de uma semana para os petroleiros de GNL que passavam sem reservas começaram no final de outubro e continuaram recentemente. No mês passado, o Canal facilitou 53 trânsitos de GNL, ante 35 em outubro e 48 em novembro de 2019. Quanto ao tráfego de navios em geral, o Canal está facilitando atualmente uma média de cerca de 36 por dia.
Os atrasos foram atribuídos a uma combinação de fatores, incluindo neblina, chegadas acima da média e procedimentos de segurança adicionais para evitar a disseminação do COVID-19. Olhando para o futuro, com a atividade de exportação de GNL dos EUA em ascensão, e com mais capacidade prevista para entrar em 2024, a Autoridade do Canal quer olhar para opções de longo prazo.
"Há potencial nos próximos anos para aumentar o número de transitos de navios de GNL", disse a Autoridade do Canal em um comunicado à S&P Global Platts. “Esperamos reexaminar a questão em meados do próximo ano, para ver se alguma variação pode ser permitida, sempre mantendo a segurança do petroleiro GNL, outras embarcações no mix de trânsito e nosso pessoal e infraestrutura do Canal”. ele adicionou.
A Autoridade do Canal mantém atualmente duas cotas de reserva para petroleiros de GNL / dia. Em poucos dias, ele foi capaz de acomodar até quatro navios, dependendo do mix de trânsito e das condições de operação. Com as restrições atuais para este tipo de navio, ele poderia acomodar rotineiramente até dois navios-tanque de GNL para o norte e um para o sul diariamente.
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